

2. Localiza-se em Roma (capital da Itália).
3. Era utilizado como palco de lutas de gladiadores, espetáculos com feras e até batalhas navais, pois possuía um sistema que transformava a arena num grande lago.
4. Em sua construção foi usado mármore, ladrilho, tufo e pedra travertina.
5. Tinha capacidade para receber até 90.000 espectadores.
6. Foi danificado por um terremoto no começo do século V e restaurado posteriormente. No século XIII, foi usado como fortaleza militar. Entre os séculos XV e XVI foi alvo de saqueadores, que levaram boa parte dos materiais valiosos da construção.
7. Em 2007, foi eleito como uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo.
8. É um dos pontos turísticos mais visitados da Itália.
História
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma exceção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 m de altura, era usado para variados espetáculos. Construído a leste do fórum romano, demorou entre 8 a 10 anos para ser terminado.
Foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.
Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleito umas das "Sete maravilhas do mundo moderno". Além disso, o Coliseu ainda tem ligações com a igreja, com o Papa a liderar a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas.
Utilizações do Coliseu
O Coliseu de Roma foi construído entre os anos 70 a 90. Iniciado por «Flávio Vespasiano» de 68 a 79, mais tarde foi inaugurado por «Tito» por volta de 79 a 81 mas ainda inacabado. Finalmente foi concluido por «Domiciano», filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96.
Era um local onde seriam exibidos toda uma série de espectáculos, inseridos nos vários tipos de jogos realizados na cidade. Os combates entre gladiadores, chamados muneras, eram sempre pagos por pessoas individuais em busca de prestígio e poder em vez do estado.


Acredita-se que o Coliseu foi construído onde, outrora, foi o lago do Palácio Dourado de Nero. O imperador Vespasiano escolheu o local da construção para que o mal causado por Nero fosse esquecido por uma construção gloriosa.
Sylvae, ou recreações de cenas naturais eram também realizadas no Coliseu. Pintores, técnicos e arquitetos construiriam simulações de florestas com árvores e arbustos reais plantados no chão da arena. Animais seriam então introduzidos para dar vida à simulação. Esses cenários podiam servir só para agrado do público ou como pano de fundo para caçadas ou dramas representando episódios da mitologia romana, tão autênticos quanto possível, ao ponto de pessoas condenadas fazerem o papel de heróis onde eram mortos de maneiras horríveis mas mitologicamente autênticas, como mutilados por animais ou queimados vivos.
Embora o Coliseu tenha funcionado até ao século VI da nossa Era, foram proibidos os jogos com mortes humanas desde o ano de 404, sendo apenas massacrados animais como elefantes, panteras ou leões.
Influência
Era sobretudo um enorme instrumento de propaganda e difusão da filosofia de toda uma civilização, e tal como era já profetizado pelo monge e historiador inglês Beda na sua obra do século VII "De temporibus liber":
"Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma ruirá e quando Roma cair, o mundo cairá".

Foi iniciada por Tito Flávio Vespasiano, nos anos 70 da nossa era, e por ele inaugurado em 80, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores, constando de três andares. No reinado de Alexandre Severo e Gordiano III, é ampliado com um quarto andar, podendo suster então cerca de 90 000 espectadores. A grandiosidade deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.
Jogos inaugurais
Tiveram lugar no ano 80, sob o mandato de Tito, para celebrar a finalização da construção. Depois do curto reinado de Tito começar com vários meses de desastres, incluindo a erupção do Vesúvio, um incêndio em Roma e um surto de "peste", o mesmo imperador inaugurou o edifício com uns jogos pródigos que duraram mais de cem dias, talvez para tentar apaziguar o público romano e os deuses. Nesses jogos de cem dias terão ocorrido combates de gladiadores, "venationes", lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas e outros divertimentos numa escala sem precedentes.
Arquitetura e dimensão social
O Coliseu, não se encontrava inserido numa zona de encosta, enterrado, tal como normalmente sucede com a generalidade dos teatros e anfiteatros romanos, possuía um “anel” artificial de rocha à sua volta, para garantir sustentação e, ao mesmo tempo, esta substrutura serve como ornamento ao edifício e como condicionador da entrada dos espectadores. Possuía três pisos, sendo mais tarde adicionado um outro. É construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A sua planta elíptica mede dois eixos que se estendem aproximadamente de 190 m por 155 m. A fachada – compõe-se de arcadas decoradas com colunas dóricas, jónicas e coríntias, de acordo com o pavimento em que se encontravam. Esta subdivisão deve-se ao fato de ser uma construção essencialmente vertical, criando assim uma diversificação do espaço.
Os assentos – eram em mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada – dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium – para as classes altas; as maeniana – setor destinado à classe média; e os portici ou pórticos – construídos em madeira, para a plebe e as mulheres. O pulvinar – a tribuna imperial, encontrava-se situada no podium e era balizada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Rampas no interior do edifício facilitavam o acesso às várias zonas de onde podiam visualizar o espectáculo, sendo protegidos por uma barreira e por uma série de arqueiros posicionados numa passagem de madeira, para o caso de algum acidente. Por cima dos muros ainda são visíveis as mísulas, que sustentavam o velarium, enorme cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores e, nos subterrâneos, ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro.
O Fim do Império
O monumento permaneceu como sede principal dos espetáculos da cidade romana até ao período do imperador Honorius, no século V. Danificado por um terremoto no começo do mesmo século, foi alvo de uma extensiva restauração na época de Valentinianus III. Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído.
Os Cristãos e o Coliseu
Os relatos romanos referem-se a cristãos sendo martirizados em locais de Roma descritos pouco pormenorizadamente (no anfiteatro, na arena...), quando Roma tinha numerosos anfiteatros e arenas. Apesar de muito provavelmente o Coliseu não ter sido utilizado para martírios, o Papa Bento XIV consagrou-o no século XVII à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento, já há muito em ruínas, foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no século XIX.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre