
A Armênia configura-se num estado unitário, multipartidário, democrático, com uma antiga herança histórica e cultural. Historicamente foi a primeira nação a adotar o cristianismo como religião de Estado em 301. A Armênia é constitucionalmente um estado secular, tendo a fé cristã uma grande identificação com o povo. O país é uma democracia emergente. Entre 1915 e 1923 sofreu o que os historiadores consideram o primeiro genocídio do século XX, perpetrado pelo Império Otomano e negado até hoje pela República da Turquia. As mortes são estimadas em 1,5 milhão de armênios e a deportação de milhões de outros, fazendo com que a Armênia tenha uma diáspora gigantesca pelo mundo, de descendentes que fugindo das perseguições, tomaram o rumo de países como França, EUA, Argentina, Brasil, Líbano e muitos outros.
O nome é tradicionalmente derivado de Hayk(Հայկ), o lendário patriarca dos armênios e trineto de Noé, que segundo Moisés de Khoren foi quem defendeu seu povo do rei babilônio Bel e estabeleceu seu povo na região das montanhas do Ararat. Porém, a mais remota origem do nome é incerta. É povoada desde os tempos pré-históricos e era o suposto local do Jardim do Éden bíblico, localiza no planalto ao entorno da montanha bíblica do Ararat. Segundo a tradição judaico-cristã, foi o local onde a Arca de Noé encalhou após o Dilúvio. A Armênia é a principal herdeira do lendário país Aratta (Ararat), mencionado em inscrições sumérias. Na Idade do Bronze, muitos Estados floresceram na área da Grande Armênia (ou "Armênia histórica"), incluindo o Império Hitita (o mais poderoso). Erevan, a moderna capital da República da Armênia, foi fundada em 782 aC pelo rei urartiano Argishti I.
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