sexta-feira, 16 de julho de 2010

Josefina de Beauharnais


Josefina de Beauharnais (Marie Josèphe Rose Tascher de la Pagerie), nasceu na Martinica, 23 de junho 1763 e morreu em Île-de-France, 29 de maio 1814. Foi a primeira mulher de Napoleão Bonaparte, sendo, portanto, a mulher mais influente da França durante o Primeiro Império. Com a idade de quinze anos, foi para a França para casar com o Visconde de Beauharnais. Após ter dois filhos com Josephina, Alexandre foi guilhotinado em consequência dos anos de Terror, em meio a Revolução Francesa.




No ano de 1796, viúva e com dois filhos voltou a casa com o General Napoleão Bonaparte, que mais tarde viria a se tornar 1° Imperador dos Franceses. É sabido que Napoleão gostava muito dos seus filhos, ao ponto de os adotar oficialmente como seus, não permitindo que os chamassem de adotivos. Tornou-se Imperatriz da França, quando Napoleão se auto coroou na catedral de Notre-Dame, que fora o local para executar essa cerimônia, ocasião em que retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, colocando ele mesmo a coroa na cabeça. Imediatamente depois, o próprio Imperador coroou a sua esposa.

Hortênsia de Beauharnais, filha de Josefina se casou com Luís Bonaparte, irmão de Napoleão e Rei da Holanda. Hortênsia era contra o casamento, e só aceitou sob influencia de Josefina, que temia um desentendimento familiar.

Em 1809, o Imperador decidiu divorciar-se dela — Josefina teria ficado estéril, não podendo dar à França um herdeiro — e se retirou para seu lugar preferido, o castelo de Malmaison.


Biografia
Josefina nasceu em Les Trois-Îlets, uma comuna francesa do território da Martinica, e pôde desde cedo testemunhar a prosperidade econômica das fazendas de cana de açúcar de sua família. Entretanto um série de furacões pôs fim aos negócios de seu pai em 1766. Sua tia, Edmée era amante de François de Beauharnais, um aristocrata francês. A saúde de François, porém, deteriorou-se e Edmée propôs o casamento de sua outra sobrinha, Catherine-Désirée, com Alexandre de Beauharnais, filho de François. O casamento era apenas uma forma de Edmée herdar os bens financeiros de seu amante e erguer sua família, que há anos estava na miséria. Apesar das expectativas Catherine morreu em 1777, antes de viajar a França e teve de ser substituída por sua irmã mais velha, Josefina.

Em 1779, Josefina mudou-se para a França com o seu pai e desposou Alexandre em 13 de dezembro de 1779 numa cerimônia privada. O casamento não foi próspero, mas rendeu-lhes dois filhos: Eugênio e Hortênsia de Beauharnais. Seu casamento chegou ao fim em 1794, quando seu marido foi preso pelo Comitê de Salvação Pública.

Considerando que Josefina também era muito influente nos círculos da burguesia parisiense, o comitê ordenou sua prisão. Seu marido foi sentenciado a morte e morreu na guilhotina da Praça da Revolução. Josefina foi liberada alguns dias depois do ocorrido durante a queda do chamado Reino do Terror.

Em 1795 conheceu o General Napoleão Bonaparte, tornando-se o grande amor de sua vida. Josefina logo caiu nas graças da burguesia e foi bem recebida nas cerimônias em que acompanhou Napoleão. A futura imperatriz foi descrita como uma verdadeira dama, sendo de "estatura mediana, cabelos sedosos, olhos castanhos e boca pequena". Foi elogiada por sua elegância, estilo e voz.

– Casamento
Em janeiro de 1796, Napoleão, seguindo o conselho dos amigos, pediu sua mão em casamento e a cerimônia foi realizada em 9 de março do mesmo ano. Até o casamento, Napoleão a conhecia como Rose, mas optou por chamá-la de Joséphine.

– Coroação
A cerimônia de coroação, presidida pelo Papa Pio VII, teve lugar na Catedral de Notre Dame, em 2 de dezembro de 1804. Num ato de egocentrismo, Napoleão tomou a coroa das mãos do papa e coroou-se, em seguida colocou a coroa na cabeça de Josefina, proclamando-a sua rainha e imperatriz dos franceses.

– Hábitos
O relacionamento entre marido e mulher era muito abalado, apesar do amor que ambos demonstravam um pelo outro. Durante todo o seu casamento, Josefina manteve-se longe dos assuntos políticos de Napoleão, mas ambos eram vistos juntos em quase todas as cerimônias de estado, onde ocasionalmente fazia pequenos discursos. A imperatriz era conhecida por seus hábitos finos, que incluíam ler romances e fazer compras nas mais seletas lojas de Paris. Josefina também costumava cultivar flores raras e colecionar obras de arte e, até mesmo, relíquias adquiridas durante as campanhas de seu marido.

– Divórcio
Após algum tempo ficou claro para o rei que Josefina não poderia dar-lhe filhos. Então, ambos concordaram no divórcio de modo que Napoleão pudesse casar com outra mulher, na expectativa de ter um herdeiro. O documento de divórcio foi assinado em 10 de janeiro de 1810. Já em 11 de março, Napoleão casou-se por procuração com Marie-Louise de Áustria e a cerimônia foi realizada no Palais du Louvre em 1 de abril.

Após o divórcio, Josefina passou a residir em Malmaison, nas redondezas de Paris, mas mesmo com a distância, a ex-imperatriz manteve um relacionamento amigável com Napoleão. Josefina pegou uma forte pneumonia, que provavelmente contraiu após acompanhar o czar Alexandre I num passeio pelos jardins de Malmaison. Josefina veio a falecer em 29 de maio de 1814. Foi sepultada na Igreja de Saint-Pierre-Saint Paul em Rueil-Malmaison, onde mais tarde seria sepultada sua filha, Hortência.

– Curiosidades
  • Josefina era uma exímia amante de floricultura, tendo introduzido várias espécies de flores na França.
  • A imperatriz também era obcecada por jóias. Sabe-se que ela possuía uma invejável coleção de pedras preciosas em Malmaison.



Fonte: Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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