segunda-feira, 27 de abril de 2009

Vila Borghese: Roma - Itália

A Villa Borghese Pinciana é um palácio de Roma, situado no interior do segundo maior parque da capital italiana, os Jardins da Villa Borghese, inicialmente fazendo parte de um todo integrado, mas agora considerados de uma forma bastante separada pelos turistas. Atualmente, a villa alberga um museu, a Galleria Borghese. A villa foi construída pelo arquiteto Flaminio Ponzio, entre 1613 e 1616, o qual desenvolveu esboços criados pelo próprio Cardeal Scipione Borghese, sobrinho do Papa Paulo V, o qual usou o palácio como villa suburbana, uma villa de recreio na periferia de Roma, e para acomodar a sua coleção de arte. (Fonte: Wikipédia)

História
O núcleo da propriedade já pertencia aos Borghese em 1580, no local onde foi identificada a posição dos Jardins de Lucullo (ou horti luculliani). A propriedade foi ampliada com uma série de aquisições feitas pelo Cardeal Scipione Borghese, sobrinho do Papa Paulo V e futuro patrono de Gian Lorenzo Bernini, com a intenção de criar uma "villa di delizie" e o mais vasto jardim construído em Roma desde a antiguidade. Em 1606, a realização do edifício foi confiada pelo cardeal ao arquiteto Flaminio Ponzio. As obras começaram em 1612. No entanto, Ponzio viria a falecer no ano seguinte, sendo sucedido na tarefa por Giovanni Vasanzio (Jan van Santen de seu verdadeiro nome), que projetou uma fachada com um terraço em forma de U, decorando o conjunto com nichos, vãos, estátuas clássicas e relevos. Ambos os arquitetos foram apoiados pelo jardineiro Domenico Savini da Montelpulciano e pela intervenção de outros artistas, como Pietro e Gianlorenzo Bernini. A villa viria a ficar concluída em 1633. A Villa Borghese Pinciana, ou Casino Borghese, alcançou fama fora de Roma ainda no século XVII. Em 1644, o viajante britânico John Evelyn descreveu-a como um "Eliseu de prazer", com "fontes de variados mecanismos, olivais e pequenos cursos de água". Evelyn também disse que era um viveiro de avestruzes, patos reais, cisnes e grous e de "diversas e estranhas bestas"

Em 1766, o Príncipe Marcantonio IV Colonna (1730 - 1800) empreendeu trabalhos de transformação tanto no "Casino nobile" (a villa em si, atual sede da Galleria Borghese) como no"Casino dei giuochi d'acqua" (atual estufa de citrinos e sede do Museo Carlo Bilotti), e sobretudo no parque, mandando redesenhar os jardins e sistematizando o "Giardino del lago" (Jardim do Lago). Todo o jardim foi ornado com fontes e pequenas construções que permitiam gozar sugestivas vistas perspectivas. No início do século XIX, a villa viria a ser ampliada pelo Príncipe Camillo Borghese, cunhado de Napoleão Bonaparte, com a aquisição de terrenos em direção à Porta del Popolo e à Porta Pinciana. O jardim formal foi transformado em jardim paisagístico ao gosto inglês, sendo aberto nas passagens festivas para acolher festas populares com cantos e bailes. Em 1808, como consequência do défice no legado Borghese, Camillo Borghese vendeu algumas das esculturas e antiguidades da família ao Imperador. Devido a isso, o Gladiador Borghese, reconhecido desde o século XVII como uma das mais admiráveis estátuas da coleção, pode ser apreciado atualmente no Museu do Louvre, em Paris. Nos primeiros anos do século XX, a Família Borghese já não tinha condições econômicas para manter a villa, pelo que o complexo foi adquirido pelo Estado Italiano em 1901, pela soma de 3,6 milhões de liras. Em 1903, os jardins foram separados do palácio, sendo cedidos nesse mesmo ano ao município de Roma, que os converteu num parque público aberto até à atualidade. O edifício foi restaurado integralmente pela última vez entre 1995 e 1997, com a reconstrução da escadaria dupla do pórtico, assim como do seu interior.

Obras
Os Jardins da Villa Borghese são um grande jardim paisagístico à maneira inglesa situados em Roma, na colina Pinciana. Contém numerosos edifícios, museus e atrações, dos quais se destaca a Villa Borghese Pinciana, onde está instalado atualmente a Galleria Borghese. É o segundo maior parque de Roma (80 hectares ou 148 acres) depois do da Villa Doria Pamphili. Os jardins foram desenvolvidos para o palácio construído pelo arquitecto Flaminio Ponzio segundo esboços de Scipione Borghese, que o usou como villa suburbana, uma villa de recreio na periferia de Roma, e para acomodar a sua colecção de arte. Os jardins, tal se apresentam atualmente, foram refeitos no século XIX.



– Apolo e Dafne é uma das esculturas mais famosas de Gian Lorenzo Bernini (1598-1680), grande escultor do barroco italiano, época em que a máquina de propaganda da Igreja Católica se utilizava de famosos artistas para sua divulgação.






A escultura de Eneias, Anquise e Ascânio, nitidamente uma obra do Barroco Italiano, de Gian Lorenzo Bernini, esculpida por volta de 1619, descreve as três idades do homem sob três pontos de vista, baseada numa figura de um afresco de Rafael Sanzio, e talvez refletindo o momento em que o filho consegue o papel do pai. A imagem mostra a infância do homem, sua idade madura e sua senilidade, um se apoiando no outro, mostrando a continuidade da vida e como uma fase se liga à outra. Como todas as esculturas de Bernini, mostra com grande realismo e simplicidade a tragédia da vida do ser humano, condenado a ver sua própria decadência com o passar dos anos, pondo o observador em reflexão sobre seu próprio destino.


– Leda e o Cisne é uma pintura de Leonardo representando Leda – rainha de Esparta – e Zeus, transfigurado em cisne. O estilo de Leonardo da Vinci é muito bem comportado, parece ser o primeiro nu de suas obras. Mas em sua época, essa pintura foi tratada por seus contemporâneos como um tema muito erótico. Aqui se pode observar toda a sua técnica sobre perspectiva aérea. Em primeiro plano as linhas dos contornos são mais vivos e à medida que a imagem vai se afastando, ela perde a nitidez, devido à atmosfera. É uma cópia, o original não existe mais.




– O Rapto de Proserpina é uma escultura de Gian Lorenzo Bernini (1598-1680), considerado um dos maiores artistas do século XVII, tendo seu trabalho quase todo centrado na cidade de Roma. O mito romano do rapto de Proserpina por Plutão é uma lenda que também aparece na cultura grega, onde Plutão se chama Hades e Proserpina é Perséfone, que encantou o obscuro deus com sua beleza, filha da deusa das colheitas Deméter. Ela é então raptada e levada para as profundezas da Terra, deixando sua mãe enfurecida. O rapto fez com que Deméter castigasse o mundo, arrasando com as plantações, entregando o mundo ao caos e à fome. Conta-se que Perséfone não podia comer nada que lhe fosse oferecido ou ela nunca mais voltaria para casa. Enquanto Zeus tentava convencer Plutão a liberar a moça, Perséfone comeu algumas sementes de romã, selando o seu destino. Assim, ela se viu obrigada a casar com Plutão, o que deixou Deméter ainda mais furiosa. Zeus teria então interferido. Perséfone passaria metade do ano com o marido e a outra metade com a mãe. Dessa maneira, Deméter aceitou e assim os gregos explicavam as épocas do ano. Quando era verão e primavera, sua filha estava ao seu lado. No inverno e no outono, épocas frias, sem colheitas, Perséfone estava com o marido.

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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