sábado, 30 de maio de 2009

História da Toscana


A Toscana tornou-se uma identidade política, quando já o era geográfica e culturalmente, a partir do século XV, quando Florença iniciou a sua expansão com a aquisição de Pisa em 1405, Livorno em 1421, e Siena em 1555. Habitada pelos etruscos, ligou-se definitivamente a Roma em finais do século IV a.C. O seu nome Toscana, provém de "Tusci", ou tuscos, nome que se aplica também aos etruscos. Pela sua posição geográfica certamente viveu de muito perto as convulsões que agitaram a República Romana, depois o Império Romano e ainda os reinos dos bárbaros.






Os francos ocuparam a região em 774, sob a posse dos Condes de Lucca (mais tarde marqueses da Toscana), influentes na vida política da península itálica, até interferiam nas eleições papais. Terminaram a sua dinastia com a Condessa Matilde, que legou o território em testamento aos Estados Pontifícios. O Império Germânico, negou a validade do testamento.

Pouco a pouco a Toscana passa para os Médici de Florença, que chegam ao poder em 1421, afastados duas vezes (1495 a 1512 e de 1527 a 1530). O Ducado de Florença foi criado por Carlos V em 1531. Nasce o Grão Ducado da Toscana, e em 1569 os membros da família Médici recebem o título de grão duques da Toscana por decisão do papa Pio V. O último da família Médici no poder foi Gian Gastone (1723-1737), com sua morte sem herdeiros. O Grão Ducado passa para a família de Lorena, dada a Francisco Estevão de Lorena (Francisco II da Toscana) casado com Maria Teresa da Áustria. Em 1745 a casa dos Habsburgo-Lorena passa a ser a casa de Áustria, eleitos para tomarem posse do Sacro Império Romano Germânico em 1747.

Os franceses ocuparam a região em 1799, o povo expulsou os estrangeiros. Em 1801, Napoleão integrou-a ao Reino da Etrúria, sendo concedida a Luis de Bourbon, descendente do último duque de Parma.

Em 1807 a Toscana é integrada ao Império Francês. Em 1809 Napoleão nomeou como grã duquesa sua irmã Elisa Baciocchi, afastada em setembro de 1814, com o regresso de Fernando III, que restaurou o Grão Ducado, de novo às mãos dos Habsburgo. Em 1847 o Ducado de Lucca foi anexado ao Grão Ducado da Toscana. Em 1859 o povo toscano rebelou-se e obrigou Fernando IV, pedir asilo em Viena. Em 1860 o Grão Ducado foi assimilado pelo Reino da Itália, após um plebiscito.


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Etruscosaglomerado de povos que viveram na atual Itália, na região ao sul do rio Arno e ao norte do Tibre, denominada Etrúria, mais ou menos equivalente a atual Toscana, com partes da Úmbria e do Lácio. Desconhece quando se instalaram nessa região, mas provavelmente entre os anos 1200-700 a.C.

Heródoto acreditava que os Etruscos eram originários da Ásia Menor, mas outros historiadores posteriores consideram-nos italianos.
  • Língua – um alfabeto semelhante ao grego, mas ainda não foi decifrado
  • Religião – diferente tanto da grega como da romana
– Composta pelas cidades:

Volterra,
Fiesole,
Arezzo,
Cortona,
Perugia,
Todi,
Chiusi,
Orvieto,
Veio,
Tarquínia






Os últimos três reis de Roma, antes da criação da república em 509 a.C , eram etruscos.
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Origem: Wikipédia

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Luis XIV da França



Luis XIV (5 de setembro de 1638 - 1 de setembro de 1715) filho de Luís XIII e de Ana da Áustria, subiu ao trono em 1643, aos quatro anos de idade e reinou por 72 anos, até sua morte em 1715. Ungido em 1654, casou em 1660 com Maria Teresa, filha do rei Filipe IV da Espanha.

O maior monarca absolutista da França. Famosa frase: "O Estado sou eu". Escolhe para emblema o sol – astro que dá vida a qualquer coisa, mas é também o símbolo da ordem e da regularidade. Ele reinou como um sol sobre a corte, sobre os cortesãos e sobre a França. O 'deus sol'.





Coroação e sagração de Luís ocorreram em 1654, na Catedral de Reims, como de costume, cujo arcebispo detinha o direito de coroar o novo rei. A cerimônia incluía um juramento prestado pelo rei, prometendo conservar os privilégios de seus súditos. Pergunta-se à congregação se aceitava ou não Luís como rei. Seguiam-se a benção dos emblemas reais, entre os quais: 
  • "espada de Carlos Magno", 
  • esporas e 
  • o anel "a aliança com que o dito Senhor esposa o Reino"
A seguir vem o momento da sagração, o corpo do rei é ungido com o crisma – santo óleo da âmbula sagrada, um frasco que se dizia ter sido trazido do paraíso por uma pomba quando Clóvis, o primeiro rei cristão da França, foi batizado por São Rémy. O bispo coloca o cetro na mão direita do rei, na esquerda põe a "mão da justiça" e na cabeça a "coroa de Carlos Magno". Segue-se a homenagem da alta nobreza do reino e a revoada de um bando de pássaros no ar.

Mazarin foi a figura de proa no governo entre 1643 a 1661. Deu a Luís sua educação política. Foi também um eminente protetor das artes, grande amante de ópera. Após a morte do cardeal Mazarin, em março de 1661, Luís declarou sua intenção de governar sem primeiro-ministro. Queria exercer "poder absoluto", não significa que governasse sem orientação ou auxílio, entre seus auxiliares, a figura mais importante foi Colbert, que estivera a serviço de Mazarin.

Os mais importantes projetos artísticos da década foram, a reconstrução do Louvre e de Versalhes. 
  1. O Louvre – era um palácio medieval reconstruído no estilo renascentista durante o reinado de Francisco I. Era um palácio acanhado demais para as demais necessidades de uma corte do século XVII, e o incêndio que destruiu parte dele em 1662 pôs sua reconstrução como ponto prioritário na agenda. 
  2. Versalhes – o rei tinha voltado sua atenção para ele, que se resumia a um pequeno castelo construído para Luis XIII em 1624. Um lugar perfeito para Luis encontrar com sua amante, Mlle de La Vallière em relativa privacidade.

Guerras 
Após a ofensiva diplomática dos anos 1662-1664. Suas primeiras guerras foram bem-sucedidas:
  • Guerra da Devolução 1667-1668 – travada para impor aos Países Baixos espanhóis o domínio que Luis arrogava depois da morte, em 1665, de Filipe IV, pai de sua esposa. Luis comandou pessoalmente suas tropas. A partir dessas vitórias, o rei passou a ser chamado de "Luis, o Grande"
  • Guerra Holandesa 1672-1678 – foi a insolência dos holandeses que provocou o rei, quando se aliaram aos inimigos da França, oprimiram os católicos, competiram com o comércio francês. Luís decidiu punir os holandeses e assumiu pessoalmente o comando da campanha.
Corte
Os atos de levantar de manhã e ir para cama  de noite foram transformados nas cerimônias do lever e do coucher – sendo a primeira dividida em duas etapas: o petit lever, menos formal e o grand lever, mais formal. As refeições do rei também foram ritualizadas, o grand couvert ou o petit couvert. Era uma honra ser autorizado a ver o rei comer, honra maior receber uma palavra sua durante a refeição, honra suprema ser convidado a servi-lo ou a comer com ele.

Era uma ofensa dar as costas ao retrato do rei, entrar em seu quarto de dormir vazio sem fazer genuflexão ou conservar o chapéu na sala em que a mesa estava posta para o seu jantar.

A imagem de Luís
Havia incômodas discrepâncias entre a imagem oficial do rei e a realidade cotidiana tal como percebida por seus contenporâneos, mesmo simpatizantes. Luís não era um homem alto, media cerca de 1.65 m, era camuflada de vários modos. Peruca e saltos altos ajudavam a tornar Luís mais imponente. A peruca disfarçava de que o rei perdera cabelo durante uma doença, lançou essa moda que prolongou-se por 150 anos.

Amantes – Luis XIV teve três amantes em título: Louise de La Vallière, Madame de Montespan e Madame de Maintenon (que foi secretamente esposa do rei após a morte da rainha. O casamento aconteceu em 9 ou 10 de Outubro de 1683, na presença de Père de La Chaise que deu a bênção nupicial).


*Amantes e favoritas*
  1. Louise Françoise de La Baume Le Blanc, duquesa de La Vallière e de Vaujours
  2. Françoise-Athénaïs de Rochechouart de Mortemart, Marquesa de Montespan
  3. Bonne de Pons, Marquise d'Heudicourt
  4. Françoise d'Aubigné, Marquesa de Maintenon, viúva do poeta Scarron. Após a morte da rainha o rei desposou-a
  5. Marie Mancini, sobrinha do cardeal Mazarin
  6. Olympe Mancini, Condessa de Soissons, Sobrinha do cardeal Mazarin
  7. Hortense Mancini, sobrinha do cardeal Mazarin
  8. Louise de Nesles, Condessa de Mailly
  9. Lucie de La Motte-Argencourt
  10. Isabelle de Ludres
  11. Anne Julie de Rohan-Chabot, princesa de Soubise
  12. Mademoiselle de Thianges
  13. Lydie de Rochefort-Théobon
  14. Marie Angélique de Scoraille de Roussille, Marquesa e depois Duquesa de Fontanges
  15. Henriqueta Ana Stuart, sua cunhada e Duquesa de Orleáns
  16. Claude de Vin des Œillets, Mademoiselle des Œillets
  17. Catherine Charlotte de Gramont, Princesa de Mônaco

Descendência
• Luís, o grande delfim de França (1 de Novembro de 1661 - 14 de Abril de 1711) casou com Maria Ana da Baviera, Princesa da Baviera(17 de Novembro de 1660 - 20 de Abril de 1690) no ano de 1680.
• Ana Isabel de França, Princesa de França (18 de Novembro de 1662 – 30 de dezembro de 1662)
• Maria Ana de França, Princesa de França (16 de novembro de 1664 – 23 de dezembro de 1664)
• Maria Teresa de França, Princesa de França(2 de janeiro de 1667 - 1 de março de 1672)
• Felipe Carlos de França, Duque de Anjou (5 de agosto de 1668 - 10 de julho de 1671)
• Luís Francisco de Bourbon,Duque de Anjou (14 de junho de 1672 – 4 de novembro de 1672)

Sucedido por seu bisneto, Luís XV – neto de seu filho Luís o grande delfim.

Origem: 'A Fabricação do Rei' de Peter Burke   e   Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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