domingo, 7 de março de 2010

Museu Nacional de Belas-Artes da Suécia



O Museu Nacional de Belas-Artes (Nationalmuseum) é um dos mais importantes museus de arte da Suécia. Localizado em Estocolmo, a capital do país, este museu alberga impressionantes coleções de arte europeia.





As coleções do Museu Nacional começaram a ser formadas no século XVI pelo rei Gustav Vasa no Castelo Gripsholm e em outras residências reais, sendo ampliadas por doações, aquisições e espólios de guerra quando a Suécia era uma potência militar no século XVII. Parte da coleção, especialmente pinturas renascentistas, foi levada para Roma quando a Rainha Cristina abdicou e fixou residência na Itália. Outras perdas significativas aconteceram em 1697, quando um incêndio destruiu parte do Castelo Tre Kronor.

Ao longo do tempo dois patronos foram especialmente importantes para a construção do notável acervo de arte que hoje é preservado no Museu Nacional: Carl Gustaf Tessin, embaixador da Suécia na França na década de 1740, que adquiriu numerosa coleção de grande qualidade, e o Rei Gustavo III, que além de ser um grande colecionador ordenou a doação das suas obras privadas ao estado após sua morte, que formaram o primeiro Museu Real em 1792.

Quando as coleções passaram para um novo prédio em 1866, a sede atual, um edifício imponente com traços da arquitetura florentina e veneziana renascentista, o museu mudou sua denominação para Museu Nacional.

O museu, atualmente, conta com mais de um milhão de peças entre desenhos, esculturas, gravuras e pinturas, uma enorme e riquíssima coleção de porcelanas, com especial destaque para as porcelanas chinesas, e uma ótima coleção de arte moderna. Para além disso o Museu Nacional alberga uma boa biblioteca de arte.


Pinturas e Esculturas
Esta seção compreende mais de 16 mil obras, sendo de especial interesse a coleção de pintura, com itens de Perugino, Rembrandt, Tiepolo, Hals, La Tour, Chardin, Rubens, Goya, Renoir, Manet, Degas, Pissarro, Cézanne, e Gauguin, e autores suecos como Carl Larsson, Ernst Josephson, Carl Fredrik Hill e Anders Zorn, abrangendo um período que vai da Idade Média até a contemporânea. Merecem atenção as grandes coleções de ícones russos, de pinturas flamengas e de peças francesas do século XVIII, estas perfazendo uma das melhores coleções em seu gênero em todo o mundo.

Artes Aplicadas e Design
A coleção de artes aplicadas e design cobre um grande período, desde o século XIV até os dias de hoje, possuindo cerca de 30 mil objetos, dos quais um terço são cerâmicas, além de têxteis, vidros, metais, mobília, livros e outros tipos de obras. A seção de artes aplicadas não está em exposição, aguardando novos espaços que estão sendo preparados.

Gravuras e Desenhos
A maior seção do Museu Nacional é a de desenhos, com mais de 700 mil obras da Idade Média até c. 1900, com trabalhos de Rembrandt, Watteau, Manet, Johan Tobias Sergel, Carl Larsson, Carl Fredrik Hill, Ernst Josephson e inúmeros outros mestres, sendo uma das melhores coleções do mundo. Suas peças são exibidas em caráter temporário, em vista da fragilidade dos suportes e de sua grande sensibilidade à luz.

O núcleo da coleção são as cerca de 2 mil obras adquiridas por Carl Gustav Tessin durante sua permanência na França, adquirindo finas criações dos melhores artistas de sua época, como Watteau e Boucher, além de trabalhos mais antigos de Rafael, Rubens e Rembrandt. Este departamento também preserva uma rica coleção de projetos e desenhos de arquitetura que datam desde o Renascimento até o início do século XX.

Na seção de gravuras, com mais de 10 mil peças, destacam-se as obras italianas e francesas dos séculos XVI a XVIII.


– Coleções dos castelos reais
Além das obras preservadas em sua sede principal, o Museu Nacional administra a maior parte das obras de arte espalhadas por 18 residências reais, entre castelos e mansões, erguidas pelos antigos monarcas suecos. As coleções mais importantes estão nos seguintes palácios:
  • Castelo Gripsholm, construído por Gustav Vasa em 1537 como uma fortaleza, embora desde o início fosse inadequado para esta função e afortunadamente nunca teve de ser submetido à prova do fogo inimigo. Reformado várias vezes nos séculos seguintes, hoje abriga a maior das coleções do Museu Nacional fora de sua sede, a Galeria Nacional de Retratos, com cerca de 4 mil pinturas.
  • Museu De Vries, anexo ao Palácio Drottningholm, com a maior reunião de obras em todo o mundo do notável escultor maneirista Adriaen de Vries, que chegaram à Suécia como resultado do saque de Praga pelas tropas suecas na Guerra dos Trinta Anos. Originalmente as esculturas adornavam os jardins do palácio, mas atualmente estão preservadas no museu, e réplicas foram instaladas em seu lugar.
  • Palácio Drottningholm é uma atração por si mesmo, com diversos apartamentos estatais com rica decoração abertos à visita.
  • Palácio Rosesberg, projetado por Gustaf af Sillén em 1797, ainda preserva suas decorações originais em excelente estado, contando com uma rica coleção de tapeçarias entre suas atrações principais.
  • Palácio Real de Estocolmo, com a coleção de antiguidades e esculturas de Gustavo III.
  • Mansão Leufsta, com importante biblioteca do século XVIII.
  • Palácio Ulriksdal, Castelo Läckö, Palácio Strömsholm, Castelo Vadstena e Mansão Nynäs, todos com ambientes originais decorados com muitas obras de arte.
  • Museu de Porcelana de Gustavsberg, incorporado ao Museu Nacional em 2000, com grande número de peças coletadas nos últimos 175 anos, doadas pela KF (União Cooperativa Sueca e Sociedade de Atacadistas), sob administração conjunta do Museu Nacional e a municipalidade de Värmdö.






Fonte: Wikipédia

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segunda-feira, 1 de março de 2010

Museu Arqueológico Nacional Atenas

O Museu Arqueológico Nacional é o maior museu da Grécia e um dos maiores do mundo.
Em suas galerias, mais de 20 mil itens são expostos, oferecendo ao visitante um panorama do desenvolvimento da civilização grega, desde o começo da Pré-História até o fim Antiguidade.

Seu propósito original era garantir a segurança dos objetos encontrados nas escavações ao redor de Atenas, no século XIX, mas gradualmente ele se tornou uma importante instituição cultural e seu acervo foi enriquecido por objetos vindos de todo o país. O museu tem sede em um imponente prédio de estilo neoclássico, construído no final do século XIX. O espaço de exibição tem 8000 m2 e cinco grandes coleções permanentes.

Todos os anos, o museu recebe milhares de visitantes. Além de expor seus próprios tesouros, organiza exposições temporárias e empresta objetos para exibições na Grécia e no exterior. Também funciona como centro de pesquisa para cientistas e estudantes de todo mundo e participa de programas especiais de educação, com destaque para a visita guiada para pessoas com problema de audição.

O Museu Arqueológico Nacional possui um rico acervo de fotografias e uma biblioteca com muitas publicações raras, além de laboratórios de conservação preparados para lidar com metal, cerâmica, pedra e materiais orgânicos.

Como centro de pesquisa e estudos, o museu tem como propósito estudar e ensinar arqueologia, propagar o conhecimento arqueológico e cultivar a admiração pelas belas artes.

O Museu
O primeiro museu arqueológico grego foi criado em 1829. Quando a capital da Grécia foi transferida de Náuplia para Atenas, em 1834. Vários projetos foram propostos por arquitetos gregos e estrangeiros que trabalhavam na reconstrução de Atenas. A cidade teve vários de seus prédios destruídos durante a decadência do Império Otomano, que dominou a Grécia a partir de 1458 e entrou em declínio no século XIX, deixando de existir em 1922.

A transferência de antiguidades para o museu, ainda em construção, começou em 1874, e quando ele foi inaugurado em 1889, os mais importantes achados arqueológicos da Grécia faziam parte do seu acervo.

As coleções permanentes são divididas em:
  • Pré-História,
  • Esculturas,
  • Vasos e Objetos Menores,
  • Metalurgia e Egito e Oriente Próximo, única coleção do tipo na Grécia.

As esculturas mostram o desenvolvimento da técnica e do estilo grego. A coleção é composta por obras-primas únicas. É raro ver um original das esculturas gregas, boa parte das peças que vemos são réplicas das originais, geralmente feitas de mármore, que foram copiadas em bronze pelos romanos.

Já a coleção pré-histórica inclui obras realizadas desde o sexto milênio aC até 1050 aC (períodos Neolítico, Cicládico e Micênico) e achados pré-históricos da Ilha de Thera.

A coleção de cerâmica e objetos menores inclui a bela Coleção Stathatos, formada por 970 itens de joalheria da Idade do Bronze até a período Pós- Bizantino.


As obras
Belas estátuas, como o "Efebo de Maratona" , o "Diadoumenos" e o "Zeus de Artemision" são destaques do acervo do Museu Arqueológico Nacional.

No entanto, o maior destaque é a "Atenas de Varvakeion". A obra é uma cópia romana, em mármore, do original feito de ouro e marfim que adornava o Parthenon de Atenas, santuário mais famoso da deusa guerreira, símbolo de sabedoria, protetora das artes e dos heróis. Representada como uma jovem de beleza austera, armada de capacete, couraça e escudo, a deusa Atenas tem a seus pés uma espada e uma serpente. A víbora pertencia à cabeça da Medusa e foi oferecida à deusa Atenas pelo herói Perseu, que matou o monstro que transformava em pedra quem o olhasse nos olhos.

O original do Parthenon foi esculpido por Fídias, um dos mais talentosos escultores gregos. A estátua tinha 11 m e ao seu lado erguiam-se imponentes colunas dóricas. À sua frente, um enorme espelho d'água cobria o chão até a entrada. Duas janelas laterais e a porta eram as fontes de luz do templo, que era embelezado pelo reflexo do sol na água.

A cópia pertencente ao museu foi realizada em 438 aC e tem 1,05 m. Mesmo sendo bem menor do que a original, a cópia permite aos visitantes imaginar a beleza dos templos gregos, que hoje estão em ruínas e tiveram muitas de suas estátuas e adornos removidos.




Fonte: Grandes Museus - Folha de São Paulo

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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