quinta-feira, 23 de julho de 2009

Anna Ivanovna – czarina da Rússia



Anna Ivanovna (Moscou, 7 de fevereiro de 1693 — 28 de outubro de 1740) reinou como Duquesa da Curlândia (atual Letônia) de 1711 a 1730 e como imperatriz da Rússia de 1730 a 1740.





Ascensão
Anna era filha de Ivan V da Rússia e sobrinha de Pedro, 'o Grande'. Pedro a casou com Frederico Guilherme, Duque da Curlândia em 1710, mas em uma viagem retornando de São Petersburgo ele acabou falecendo. Anna continuou como Duquesa da Curlândia de 1711 até 1730, nunca se casou após a morte de seu marido, mas segundo seus inimigos, teve um caso com o Conde de Biron por vários anos.

Com a morte de Pedro II da Rússia, o Conselho Privado Russo sob o comando do príncipe Dmitri Galitzine sagrou Anna imperatriz em 1730. O conselho acreditava que Anna seria grata aos nobres por terem feito a sua fortuna, acatando todas as decisões importantes e servindo como fantoche no trono. Tentando estabelecer uma monarquia constitucional na Rússia, os nobres convenceram-na a assinar vários papéis limitando os poderes do Czar. Mesmo assim, essas limitações se mostraram muito pouco eficazes quando Anna se estabeleceu como uma Czarina autoritária, usando sua popularidade com os guardas imperiais e com a nobreza de segundo escalão.

Política
Como uma das primeiras políticas para estabelecer seu poder, Anna restaurou a polícia de segurança nacional, utilizada para perseguir e punir aqueles que iam contra a sua pessoa e as suas decisões. Mesmo sem ter transferido a capital para Moscou, ela passou boa parte de sua vida na cidade. Sem confiar em nobres russos, Anna dava os cargos de confiança a nobres alemães. Ela deu o Ducado da Curlândia a Ernst Johann von Biron, que ganhou seu favor e tinha grande influência nas políticas do trono. Seu rival, o anti-germânico ministro Artemy Petrovich Volynsky, foi executado alguns meses antes da morte de Anna. Biren era suficientemente prudente para não mexer com os assuntos do exército e relações internacionais, deixando esses assuntos a cargo de outros estrangeiros menos notórios. Eles aliaram o país com o imperador Carlos VI da Germânia, e envolveram a Rússia na guerra da sucessão polonesa (1733-1735). Em 1736 Anna declarou guerra ao Império Otomano, mas Carlos fez um acordo em particular com os turcos obrigando a Rússia a devolver vários territórios ganhos em batalhas, com exceção de Azov. Essa guerra marcou o início de uma sucessão de disputas territoriais no sul do país em que Catarina, a Grande veio a triunfar. O reinado de Anna foi o primeiro a levar os limites russos até a Ásia Central.

Morte e sucessão
Quando Anna ficou doente declarou que seu sobrinho, Ivan VI, devia sucedê-la. Era uma tentativa de assegurar a linhagem de seu pai, Ivan V, e impedir os descendentes de Pedro I de herdar o trono.

Anna morreu com a idade de 47 anos com problemas nos rins. Ivan VI tinha apenas um ano e sua mãe, Anna Leopoldovna, era odiada por causa de seus vários conselheiros alemães. Como conseqüência, logo após a morte de Anna, Isabel da Rússia (filha legitimada de Pedro I) conseguiu ganhar o favor da população e aprisionou Ivan VI em um calabouço.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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