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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Rainha Cristina da Suécia


A rainha Cristina I da Suécia nasceu em Estocolmo a 8 de dezembro de 1626 e faleceu em Roma a 19 de abril de 1689. Monarca da Suécia de 1632 a 1654. Era filha de Gustavo II Adolfo e de Maria Eleonora de Brandemburgo-Hohenzollern. Foi protetora das artes e mecenas de artistas escandinavos. Abdicou do trono sueco para converter-se ao catolicismo, enquanto os monarcas de seu país deveriam ser forçosamente protestantes. Deixou seu país e morreu em Roma aos 63 anos de idade.




Rainha reinante
Em sua autobiografia, em 1681, Cristina escreveu: "Em minha opinião, as mulheres nunca devem reinar." Ela escreveu isto apesar de ter governado a Suécia por mais de uma década, com uma boa dose de sucesso.

O Conselho Nacional sugeriu que Cristina participasse do governo, quando ela tinha 16 anos, mas ela pediu para esperar até que ela tivesse 18 anos, como seu pai havia esperado até então. Em 1644, ela assumiu o trono. Sua primeira missão importante foi à conclusão da Paz com a Dinamarca. Fez tanto sucesso que, a Dinamarca entregou as ilhas de Gotland e Ösel (hoje Saaremaa em Estónia) a Suécia, a Noruega perdeu os distritos de Jämtland e Härjedalen , que até hoje se mantém com a Suécia.

O Chanceler Oxenstierna logo descobriu que Cristina tinha visões políticas diferentes das suas. Para o Congresso da Paz na Alemanha, em 1645, ele enviou seu filho Johan Oxenstierna, apresentando a visão de que seria melhor para o interesse da Suécia, se a Guerra dos Trinta Anos continuasse. Cristina, no entanto, queria a paz a qualquer custo e enviou seu próprio delegado, Johan Adler Salvius. Pouco antes da celebração do acordo de paz, ela admitiu Sálvio para o Conselho Nacional, contra a vontade do chanceler Oxenstierna e para espanto geral, pois Cristina queria a oposição à atual aristocracia.

Ela sabia que era esperado dela, proporcionar um herdeiro para o trono sueco. Seu primo Carlos era apaixonado por ela, e eles ficaram noivos em segredo, antes de ele deixar em 1642, a Suécia para fazer o serviço militar por três anos na Alemanha. Cristina revela em sua autobiografia que sentia “uma aversão intransponível para o casamento”.

Em 26 de fevereiro de 1649, Cristina tornou público sua decisão de não se casar, mas queria seu primo Carlos – filho da Princesa Catarina da Suécia, filha do Rei Carlos IX da Suécia – como herdeiro ao trono. A nobreza se opôs a isso, outros três estados: clero, burgueses e camponeses, aceitaram.

A Coroação aconteceu em outubro de 1650. Cristina foi para o castelo de Jacobsdal, hoje conhecido como Ulriksdal, onde entrou em um carro desenhado com coroação preto de veludo bordada em ouro, puxado por seis cavalos brancos.

Legado
Seu legado à Suécia foi desastroso: após a abdicação, as mulheres foram excluídas da linha de sucessão - lei revogada somente em 1980, para admitir a princesa Victória como sucessora do atual rei Carlos Gustavo.

Mistério
Surgiram rumores sobre pretendentes, mas o objeto de seus suspiros era a Duquesa Ebba Sparre, ”bed fellow” e dama da Corte. Na gélida Suécia no século 17, dos candelabros e das sombras, era comum que pessoas do mesmo sexo compartilhassem a cama, apenas para se manterem aquecidas e confortáveis, mas a atração física de Cristina por Ebba ficou evidente nas cartas de amor que lhe escreveu.

Em 19 de abril de 1689, Cristina morreu em Roma aos 62 anos, após pequena enfermidade. Contrariando seu desejo, o Papa Inocêncio XII mandou realizar uma elaboradíssima cerimônia, com cortejo de cardeais, clérigos e noviços até a Basílica de São Pedro, onde está sua sepultura. (foto)

Segundo a biógrafa Linda Rapp, o embaixador português Antonio Pimentel foi um de seus inúmeros amores masculinos e femininos. As especulações sobre a sexualidade de Cristina ainda estão bem presentes desde o dia em que, ao nascer, foi confundida com um menino. Existe a possibilidade de ela ter sido hermafrodita. Em 1965, o corpo foi exumado e examinado. O esqueleto parecia ser de uma mulher, mas o tempo e a retirada das vísceras e de alguns órgãos internos prejudicaram as análises de laboratório.

Linda Rapp acha que Cristina permanece um “mistério, na morte como na vida.”

Fonte: Wikipédia e Textos de Thereza Pires

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sábado, 28 de agosto de 2010

Guilhermina a rainha holandesa

Guilhermina Helena Paulina Maria de Orange-Nassau; nasceu em 31 de agosto de 1880 e faleceu em 28 de novembro de 1962. Foi rainha dos Países Baixos entre 1890 e 1948 e Rainha Mãe (mas com o título de Princesa) de 1948 a 1962. Guilhermina, filha e sucessora de Guilherme III, reinou os Países Baixos por mais tempo que qualquer outro monarca neerlandês. Seu reinado acompanhou muitos pontos cruciais e decisivos na história neerlandesa e do mundo: a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial e a Grande Depressão de 1933, bem como o declínio dos Países Baixos como um grande império colonial. Ela teve um papel importante durante a Segunda Guerra, dando inspiração à resistência neerlandesa e sendo uma proeminente líder do governo neerlandês no exílio.


Família
Guilhermina era a única filha do rei Guilherme III dos Países Baixos e de sua segunda esposa, a Princesa Ema de Waldeck e Pyrmont. Sua infância foi caracterizada por uma relação próxima e íntima com seus pais, especialmente com seu pai, que já tinha 63 anos quando ela nasceu.

Guilherme III teve três filhos de seu primeiro casamento com a Rainha Sofia, dos quais apenas dois atingiram a fase adulta. Havia, portanto, poucas chances para Guilhermina ascender o trono. No entanto, os dois morreram antes do rei, fazendo de Guilhermina, aos seis anos, a princesa herdeira da coroa neerlandesa.

Quando seu pai faleceu em 23 de novembro de 1890, Guilhermina ascendeu ao trono com apenas 10 anos de idade e reinou sob a regência de sua mãe até 31 de agosto de 1898, quando completou 18 anos. O grão-ducado de Luxemburgo conseguiu sua independência depois de sua ascensão, pois lá estava estabelecida a lei sálica, e elegeu o duque Adolfo de Nassau-Weilburg, um primo distante de Guilhermina, como seu novo grão-duque.

No dia 7 de fevereiro de 1901, Guilhermina casou com o duque Henrique Vladimir Alberto Ernesto de Mecklenburg-Schwerin. Embora o casamento não tenha tido em essência amor, Guilhermina inicialmente tinha afeição por Henrique. Contudo, seu marido sofria por causa de seu papel como príncipe consorte, declarando que era entediante não ser nada mais do que ornamentação, sempre forçado a andar um passo atrás de sua esposa. Ele não tinha poder nos Países Baixos, e Guilhermina certificou-se disso. Rumores de que o príncipe Henrique havia tido vários filhos ilegítimos contribuíram para a crise do casamento, que, ao longo do tempo, foi ficando mais infeliz. A união só acabou com a morte do príncipe, em 3 de julho de 1934.

Depois de um período de oito anos sem filhos, Guilhermina deu luz a uma menina em 30 de abril de 1909, batizada como Juliana Ema Luísa Guilhermina de Orange-Nassau. Eles não voltaram a ter mais filhos. Em 6 de setembro de 1948, Juliana sucedeu a Guilhermina no trono neerlandês.

Reinado
Diplomática e cuidadosa ao operar com limitações que o povo neerlandês e seus representantes eleitos esperavam, a resoluta Guilherminha tornou-se uma personalidade forte que falava e agia de acordo com seus pensamentos. Essas qualidades mostraram-se mesmo no início de seu reinado, quando, aos 20 anos, a rainha mandou um navio de guerra à África do Sul para libertar Paul Kruger, o presidente de Transvaal. Por isso, Guilhermina ganhou estatura internacional e o respeito e admiração de pessoas em todo o mundo. A rainha tinha um frio desgosto pela Grã-Bretanha, a qual havia juntado Transvaal e o Estado Livre de Orange na Segunda Guerra dos Bôeres. Os bôeres eram descendentes dos colonos neerlandeses, a quem Guilhermina se sentia muito ligada.

A rainha Guilhermina também tinha um agudo entendimento a respeito de negócios, e seus investimentos fariam dela uma das mulheres mais ricas no mundo e a primeira mulher a acumular uma riqueza de um bilhão de dólares. Seus investimentos estendiam-se dos Estados Unidos até reservatórios de petróleo nas Índias. A Família Real Neerlandesa ainda tem a reputação de ser a maior acionista da Royal Dutch Shell.

As Guerras mundiais
Apesar dos Países Baixos terem se mantido neutros perante a Primeira Guerra Mundial, grandes investimentos germânicos na economia neerlandesa combinados com uma parceria de trocas de mercadorias forçaram o Reino Unido a bloquear os portos neerlandeses numa tentativa de enfraquecer o Império Alemão.

Entre as Guerras, durante os anos 20 e os 30, os Países Baixos se tornaram uma proeminente potência industrial. Engenheiros recuperaram e aproveitaram vastos montantes de terra que estiveram abaixo da água, construindo um sistema de barrangens. Em 1934, seu marido e sua mãe, a Rainha Ema, faleceram. A crise econômica dos anos 30 também foi um período no qual o poder pessoal de Guilhermina alcançou seu zênite. Sob os bem-sucedidos governos do primeiro-ministro Hendrikus Colijn, um leal monarquista, Guilhermina ficou bastante próxima das questões de Estado. No dia 7 de janeiro de 1937, Guilhermina arranjou o casamento entre sua filha Juliana e o príncipe alemão Bernardo de Lippe-Biesterfeld, garantindo a lista sucessão do trono dos Países Baixos. Bernardo perdeu a maioria de suas posses depois da Grande Guerra, e acreditava-se que ele era um ajudante do regime nazista, mas não há nenhuma evidência disso. Popular, Guilhermina respeitou a Constituição, deixando os partidos governarem.

Na Segunda Guerra Mundial, em 10 de maio de 1940, a Alemanha Nazi invadiu os Países Baixos, e a rainha e sua família foram para o Reino Unido três dias depois. Guilhermina queria, na verdade, permanecer no país: ela planejava ir à província sulista Zelândia com suas tropas para coordenar resistência através da cidade de Breskens e continuaria lá até que reforços chegassem, assim como Alberto I da Bélgica havia feito durante a Primeira Guerra Mundial. Ela estava a bordo de um cruzeiro britânico em A Haia que a levaria até lá; no entanto, enquanto estava a bordo, o capitão lhe informou que havia esquecido de fazer contato com a costa neerlandesa e que, como Zelândia estava sob forte ataque da Luftwaffe, era perigoso ir. Guilhermina então tomou a decisão de ir para a Londres, planejando retornar o mais cedo possível. Com o fim da guerra, Guilhermina decidiu não voltar para o palácio, mas mudar-se para uma mansão em A Haia, onde viveu por oito meses, e viajou pelo país para motivar as pessoas, às vezes usando uma bicicleta ao invés de carro. No entanto, em 1947, enquanto o país se recuperava dos prejuízos, uma revolta nas Índias Orientais Holandesas representou uma situação crítica para a elite econômica neerlandesa e para a Rainha. Sua perda de popularidade e saída forçada das Índias, sob pressão internacional, levaram-na a abdicar.

Últimos anos
Em 4 de setembro de 1948, depois de um «reinado de cinqüenta e oito anos e quinze dias» Guilhermina abdicou em favor de sua filha, Juliana. Ela foi, a partir daquele dia, estilizada como Sua Alteza Real Princesa Guilhermina dos Países Baixos. Depois de seu reinado, a influência da monarquia neerlandesa começou a cair, mas o amor do povo pela família real continuou. Guilhermina então retirou-se para o Palácio Het Loo, fazendo poucas aparições públicas até a catastrófica inundação de 1953. Mais uma vez, ela viajou por todo o país para encorajar e para motivar o povo neerlandês. Durante seus últimos anos, ela escreveu sua biografia, intitulada Eenzaam, maar niet alleen ("Solitária, Mas Não Sozinha"). A rainha Guilhermina morreu em 28 de novembro de 1962, aos 82 anos da idade, e seu corpo foi enterrado na cripta da família real Nieuwe Kerk, em Delft, no dia 8 de dezembro do mesmo ano.

Curiosidade
Antes da explosão da Primeira Guerra Mundial, uma jovem rainha Guilhermina visitou o Imperador Guilherme II da Alemanha, que ostentou-se à Guilhermina dizendo que os Países Baixos eram um pequenino país: "Meus guardas são de sete pés de altura, e os seus são apenas ombros perto deles". Guilhermina sorriu educadamente e respondeu: "Certamente, Sua Majestade, seus guardas são de sete pés de altura. Mas quando abrimos nossos diques, a água é de dez pés de profundidade!".


Fonte: Wikipédia

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Carlota Joaquina


Filha primogênita do rei da Espanha Carlos IV e de sua esposa, D. Maria Luísa Teresa de Bourbon, Carlota Joaquina de Bourbon nasceu em Aranjuez, em 25 de abril de 1775. Com apenas dez anos, casou-se por procuração com o príncipe de Portugal D. João, em um acordo de aliança entre os dois países. Após a morte de seu irmão primogênito D. José, D. João tornou-se príncipe regente e depois rei de Portugal, com o nome de D. João VI.


Descrita por muitos da época como uma pessoa feia, Carlota possuía um temperamento forte e voluntarioso, o que dificultava a sua relação com outras pessoas. Extremamente ambiciosa, a princesa tentou logo dominar o seu marido, que não cedeu às suas vontades, e com isso ela acabou se afastando de sua presença.

Com a doença de D. Maria I, que se encontrava com problemas mentais, D. João se muda para o palácio de Mafra, onde governa o país como príncipe regente, enquanto sua esposa continua a viver no palácio de Queluz com a família real.

Carlota Joaquina foi mãe de nove filhos:
  1. Maria Teresa,
  2. Francisco Antonio Pio,
  3. Maria Isabel Francisca,
  4. Pedro de Alcântara Bragança (futuro imperador do Brasil),
  5. Maria Francisca de Assis,
  6. Isabel Maria,
  7. Miguel,
  8. Maria da Assunção,
  9. Ana de Jesus Maria.

Embora, até o último momento tenha tentado continuar em Portugal, com a invasão das tropas napoleônicas ao país, em 1807, foi obrigada a embarcar para o Brasil com o marido, os filhos e o restante da corte portuguesa. No Rio de Janeiro, preferiu sempre morar longe do marido, em locais bucólicos, como Botafogo. Os dois apenas se reuniam em algumas solenidades públicas.

Se estava mal-humorada, mandava chicotear transeuntes que não se ajoelhavam quando ela passava com seu cortejo. Como representava constante perigo a autoridade do príncipe, o regente conseguia espiões para vigiá-la e a princesa subornava outros tantos para estar sempre abastecida de informações do que ocorria no Palácio Real e na Quinta da Boa Vista.

Um dos mais conhecidos espiões foi Francisco Gomes da Silva, apelidado de Chalaça, que serviu várias vezes de espião entre o rei e a rainha e vice-versa. Além de avisá-lo sobre as possíveis conspirações da rainha, estes informantes também contavam ao regente sobre as aventuras amorosas de sua mulher, que possuía vários amantes.

Por diversas vezes, Carlota Joaquina tentou tomar o poder de seu marido. Em 1805, ainda em Portugal, o regente descobriu uma conspiração tramada por sua esposa que, com o apoio de nobres e eclesiásticos, planejava tirar D. João do poder, declarando-o incapaz.

Como a Espanha, seu país natal, se encontrava em poder de Napoleão com toda a sua família prisioneira, Carlota concebeu um plano para governar as colônias espanholas, se transformando na rainha do Rio da Prata. O projeto fracassou, inclusive pela falta de interesse de D. João, que impediu que consumasse o golpe planejado.

Em 1816 foi aclamada rainha, após o falecimento de D. Maria I em 1816. Com a revolução do Porto, em 1820, voltou para a Europa com a família real. Já em terras lusitanas, manifestou-se contra ao regime constitucional e por isso teve a cidadania portuguesa cassada.

Confinada na Quinta do Ramalhão, conspirou para a volta do absolutismo e, com a morte do marido, estimulou o filho, D. Miguel, a se apoderar da coroa, que lhe seria tirada posteriormente por D. Pedro I do Brasil (D. Pedro IV de Portugal). D. Carlota Joaquina morreu em Lisboa, no palácio de Queluz, em 7 de janeiro de 1830.

Fonte: biografias.netsaber.com.br

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sábado, 17 de julho de 2010

Ana Bolena, rainha da Inglaterra



Ana Bolena nasceu em Norfolk, 1507 e morreu na Torre de Londres, 19 de maio de 1536. Foi marquesa de Pembroke e a segunda mulher de Henrique VIII de Inglaterra, mãe da rainha Elisabete I da Inglaterra. O seu casamento com Henrique VIII foi polêmico do ponto de vista político e religioso e resultou na criação da Igreja Anglicana. Ana Bolena foi considerada a mais controversa rainha consorte da Inglaterra.





História
Ana era filha de Tomás Bolena, Conde de Wiltshire e de Isabel Howard, filha do Duque de Norfolk. A data e local do seu nascimento permanecem incertos no intervalo 1501-1507. Ana foi educada nos Países Baixos, na corte de Margarida, Arquiduquesa da Áustria. Por volta de 1514, viajou para a corte francesa onde se tornou numa das aias da rainha Cláudia de Valois (mulher de Francisco I), onde aprendeu a falar francês e se familiarizou com a cultura e etiqueta deste país.

Em janeiro de 1522, Ana Bolena regressou à Inglaterra por ordens do pai e entrou ao serviço de Catarina de Aragão, a consorte do rei Henrique VIII de quem a sua irmã, Maria Bolena, era então a amante "oficial". Neste período, Ana desenvolveu uma relação com Henry Percy, o filho do Conde de Northumberland, e os dois chegaram a estar secretamente noivos. O casamento foi impedido pelo pai de Percy por razões incertas e Ana foi afastada da corte. Em meados de 1525, estava de regresso e no ano seguinte, substituiu a sua irmã nas atenções do rei. A princípio, Ana seduziu-o, estimulou todos os avanços de Henrique VIII, mas não aceitava ser sua amante, queria o trono da Inglaterra. O fato de Maria Bolena ter dado ao Rei uma filha e um filho despertou nele a intenção de casar-se novamente para produzir um herdeiro legítimo, já que Catarina de Aragão não parecia ser capaz de produzir um herdeiro varão para a casa de Tudor.

Em 1532, Henrique VIII tornou-a Marquesa de Pembroke, fazendo-a a primeira mulher a receber um título nobiliárquico de seu pleno direito. A sua família foi também beneficiada:
  • o pai recebeu o Condado de Ormonde e
  • o irmão, Jorge Bolena, tornou-se Visconde Rochford.
Ana não era no entanto uma personagem popular. Em 1531 os apoiantes da rainha Catarina organizaram uma manifestação contra Ana Bolena que reuniu oito mil mulheres nas ruas de Londres.

Finalmente, em 1532, em Calais, Henrique VIII e Ana Bolena tornaram-se amantes. A 25 de janeiro de 1533, antes do anúncio oficial da dissolução unilateral do casamento com Catarina de Aragão, Henrique casou-se secretamente com Ana, no Palácio de Whitehall. Em 28 de maio de 1533, o Bispo Cranmer declarou o casamento de Henrique e Ana como válido. Catarina perdeu o seu título e, a 1 de junho, Ana foi coroada Rainha de Inglaterra numa cerimônia magnífica na Abadia de Westminster. Henrique VIII foi excomungado pelo Papa Clemente VII por esta afronta ao direito canônico, declarando que à luz do mesmo, o seu casamento com Catarina de Aragão continuava válido. Em 7 de setembro de 1533, Ana deu à luz uma menina, a futura Elisabete I de Inglaterra.

Enquanto rainha, Ana Bolena procurou introduzir muitos aspectos da cultura francesa na corte da Inglaterra. Henrique VIII parecia satisfeito com ela em tudo, menos na falta de um herdeiro. As gestações subsequentes acabaram em abortos espontâneos e no nascimento de nati-mortos, o que resultou no desapontamento do rei. Em janeiro de 1536, Catarina de Aragão morreu de doença prolongada e Ana teve o mau gosto de celebrar o evento vestida de amarelo quando o resto da corte, incluindo Henrique VIII, se encontrava de luto pela Princesa de Gales. A partir de então Henrique VIII começou a afastar-se da mulher, que consequentemente se tornou vulnerável a intrigas. A gota d'água terá sido a subida de Joana Seymour, aia de Ana Bolena, ao estatuto de amante.


Em 2 de maio de 1536, após cerca de 1000 dias como rainha consorte da Inglaterra, Ana foi presa na Torre de Londres, acusada, juntamente com o seu irmão Jorge, de adultério, incesto e alta traição. Além de, no desespero para gerar um herdeiro ao trono, ser acusada de ter tido relações com seu irmão Jorge Bolena, dando à luz um 'monstro'. Cinco homens, incluindo o seu irmão, foram também presos e interrogados sob tortura. Baseado nas confissões resultantes, o Parlamento condenou Ana Bolena por traição a 15 de maio. O casamento com Henrique VIII foi anulado dois dias depois, por razões desconhecidas, uma vez que os registos foram destruídos.





Execução
Há uma curiosidade que permite avaliar a personalidade forte e marcante de Ana Bolena e segundo fontes históricas aconteceu por ocasião de sua execução. Quando informada da sua iminente execução, Ana Bolena fez chegar a Henrique VIII uma exigência - não aceitaria ser morta por um carrasco inglês, que utilizava o machado para a decapitação. Exigia a "importação" de um carrasco francês, pois estes usavam a espada. Para justificar a sua exigência, teria dito "uma Rainha da Inglaterra não curva a cabeça para ninguém e em nenhuma situação", pois as execuções com a espada eram feitas com a vítima ajoelhada, mas com a cabeça erguida.

Na manhã de sexta-feira, 19 de maio, Ana Bolena foi executada, não na Torre Verde, mas sim num andaime erigido sobre o lado norte da Torre Branca, em frente do que é hoje as Casernas de Waterloo. Ela usava um saiote vermelho sob um avulso, um vestido de tordilha de damasco aparado na pele e um manto de arminho. Acompanhada por duas assistentes do sexo feminino, Ana fez seu último passeio da Casa da Rainha à Torre Verde. Ana subiu o cadafalso e fez um breve discurso para a multidão:
Bom povo cristão, vim aqui para morrer, de acordo com a lei, e pela lei fui julgada para morrer, e por isso não vou falar nada contra ela. Não vim aqui para acusar ninguém, nem para falar de algo de que sou acusada e condenada a morrer, mas rezo a Deus para que salve o rei e que ele tenha um longo reinado sobre vós, pois nunca um príncipe tão misericordioso esteve lá: e para mim ele será sempre um bom, gentil e soberano Senhor. E se qualquer pessoa ponha isso em causa, obrigá-la-ei a julgar os melhores. E assim deixo o mundo e todos vós, e sinceramente desejo que todos rezem por mim. Ó Senhor, tem misericórdia de mim, eu louvo a Deus a minha alma.

Ana obteve o que requisitava, mostrando que até nos seus últimos momentos, ainda era capaz de impressionar o rei. Ela foi decapitada por um carrasco francês, tal como pedira. Henrique não providenciou um sepulcro para Ana, e assim o seu corpo e a cabeça foram enterrados num túmulo desmarcado na Capela Real de São Pedro ad Vincula. O seu esqueleto foi identificado durante a renovação da capela, no reinado da Rainha Vitória e o local de repouso de Ana está marcado no chão em mármore.

Descendência
– De Henrique VIII, Ana Bolena teve três filhos:
  1. Elisabete I (7 de setembro de 1533 - 24 de março de 1603);
  2. Henrique Tudor (II) (1534). Os historiadores não sabem ao certo se o menino morreu no mesmo dia que nasceu ou se foi aborto, tampouco se sabe com certeza se foi realmente um menino;
  3. Eduardo Tudor (I) (29 de janeiro de 1536). Faleceu no mesmo dia.



Fonte: Wikipédia

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sábado, 10 de julho de 2010

Margarida de Sabóia, rainha da Itália

Margarida de Sabóia (Margherita Maria Teresa Giovanna di Savoia) nasceu em Turim em 20 de novembro de 1851 e faleceu em Bordighera a 4 de janeiro de 1926. Foi entre 1878 e 1900, rainha consorte do Reino da Itália, esposa do rei Umberto I de Itália, o segundo soberano da Itália unificada.

Margarida era filha de Fernando de Sabóia e de Maria Isabel da Saxônia, sendo prima de Umberto, com quem casou aos 16 anos. O casamento de Margarida e Umberto foi um acaso. O pai de Umberto, Vítor Emanuel II da Itália, já acertara o casamento do filho com Matilde Habsburgo-Lorena (1849-1867), filha de Alberto Frederico, arquiduque da Áustria. Porém, Matilde morreu queimada em 1867 num acidente.


Curiosidade
Em 1889, o pizzaiolo Raffaele Esposito, da casa Brandi de Nápoles, foi chamado para preparar uma pizza especial em homenagem ao rei Umberto I e à rainha Margarida. Raffaele apresentou três opções de pizza e Margarida escolheu uma receita que usava as cores da bandeira italiana (verde, vermelho e branco). A rainha gostou muito da pizza e Raffaele pediu a sua permissão para dar a essa pizza o nome Margherita, nome pelo qual a pizza é conhecida até hoje.


Fonte: Wikipédia

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sábado, 22 de maio de 2010

D. Isabel, a rainha santa de Portugal

Isabel de Aragão (Saragoça, 1271 - Estremoz, 4 de julho de 1336), foi uma infanta aragonesa e, de 1282 até 1325, rainha consorte de Portugal. Passou à história com a fama de santa, tendo sido beatificada e, posteriormente, canonizada. Ficou popularmente conhecida como "Rainha Santa Isabel" ou, – "A Rainha Santa".

Isabel era a filha mais velha do rei Pedro III de Aragão com Constança da Sicília. Por via materna, era descendente de Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico, pois o seu avô materno era Manfredo de Hohhenstauffen, rei da Sicília, filho de Frederico II.


Teve cinco irmãos, entre os quais os reis aragoneses Afonso III e Jaime II, para além de outro monarca reinante, Frederico II da Sicília. Para além disso, sua tia materna foi Santa Isabel da Hungria, também considerada santa pela Igreja Católica.


Casamento
D. Dinis tinha 19 anos quando subiu ao trono e, pensando em casamento, convinha-lhe Isabel de Aragão. D. Dinis enviou, por isso, uma embaixada a Pedro de Aragão em 1280. Quando lá chegaram, estavam ainda à espera de resposta enviados dos reis de França e de Inglaterra, cada um desejoso de casar com Isabel um dos seus filhos. Aragão preferiu entre os pretendentes aquele que já era rei.

A 11 de fevereiro de 1288 com 17 anos , Isabel casou-se, por procuração com o soberano português D. Dinis em Barcelona, tendo celebrado a boda ao passar a fronteira da Beira, em Trancoso, em 26 de junho do mesmo ano. Por esse motivo, o rei acrescentou essa vila ao dote que habitualmente era entregue às rainhas (a chamada Casa das Rainhas, conjunto de senhorios a partir dos quais as consortes dos reis portugueses colhiam as prendas destinadas à manutenção da sua pessoa.

Em 1281 D. Isabel de Aragão recebeu como dote as vilas de Abrantes, Óbidos, Alenquer, e Porto de Mós. Posteriormente deteve ainda os castelos de Vila Viçosa, Monforte, Sintra, Ourém, Feira, Gaia, Lamoso, Nóbrega, Santo Estêvão de Chaves, Monforte de Rio Livre, Portel e Montalegre, para além de rendas em numerário e das vilas de Leiria e Arruda (1300), Torres Novas (1304) e Atouguia da Baleia (1307). Eram ainda seus os reguengos de Gondomar, Rebordões, Codões, para além de uma quinta em Torres Vedras e da lezíria da Atalaia.

Segundo uma história apócrifa, D. Dinis não lhe teria sido inteiramente devotado e visitaria damas nobres na região de Odivelas. Ao saber do sucedido, a rainha ter-lhe-á apenas respondido: Ide vê-las, Senhor. Com os tempos, de acordo com a tradição popular, uma corruptela de ide vê-las teria originado o moderno topônimo Odivelas. Contudo, esta interpretação não é sustentada pelos linguistas.

– Do seu casamento com o rei D. Dinis teve 2 filhos:
  1. Constança (3 de janeiro de 1290 - 18 de novembro de 1313), que casou em 1302 com o rei Fernando IV de Castela.
  2. D. Afonso IV (8 de fevereiro de 1291 - 28 de maio de 1357), sucessor do pai no trono de Portugal.


Rainha
Na década de 1320, o infante D. Afonso, herdeiro do trono, sentiu a sua posição ameaçada pelo favor que o rei D. Dinis demonstrava para com um seu filho bastardo, Afonso Sanches. O futuro D. Afonso IV declarou abertamente a intenção de batalhar contra o seu pai, o que quase se concretizaria na chamada peleja de Alvalade. No entanto, a intervenção da rainha conseguiu serenar os ânimos – pela paz assinada em 1325 nessa mesma povoação dos arredores de Lisboa, foi evitado um conflito armado que teria instabilizado o reino.

D. Dinis morreu em 1325 e, pouco depois da sua morte, Isabel recolheu-se no então Convento de Santa Clara-a-Velha em Coimbra, vestindo o hábito da Ordem das Clarissas mas não fazendo votos (o que lhe permitia manter a sua fortuna usada para a caridade). Só voltaria a sair dele uma vez, pouco antes da morte, em 1336.

Nessa altura, Afonso declarou guerra ao seu sobrinho, o rei D. Afonso XI de Castela, filho da infanta Constança de Portugal e portanto neto materno de Isabel, pelos maus tratos que este infligia à sua esposa D. Maria, filha do rei português. Não obstante a sua idade avançada e a sua doença, a rainha Santa Isabel dirigiu-se a Estremoz, cavalgando na sua mula por dias e dias, onde mais uma vez se colocou entre dois exércitos e evitou a guerra. No entanto, a paz chegaria somente 4 anos mais tarde, com a intervenção da própria Maria de Portugal, por um tratado assinado em Sevilha em 1339.


Morte
Isabel faleceu, tocada pela peste, em Estremoz, a 4 de julho de 1336, tendo deixado expresso em seu testamento o desejo de ser sepultada no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, onde em 1995 foi iniciada uma escavação arqueológica, após ter estado por 400 anos parcialmente submerso pelo rio Mondego.

Segundo uma história hagiográfica(*), sendo a viagem demorada, havia o receio de o cadáver entrar em decomposição acelerada pelo calor que se fazia, e conta-se que a meio da viagem debaixo de um calor abrasador o ataúde começou a abrir fendas, pelas quais elas escorria um líquido, que todos supuseram provir da decomposição cadavérica. Qual não foi, porém a surpresa quando notaram que em vez do mau cheiro esperado, saía um aroma suavíssimo do ataúde. O seu esposo D. Dinis repousa no Mosteiro de São Dinis em Odivelas.

Isabel foi uma rainha muito piedosa, passando grande parte do seu tempo em oração e ajuda aos pobres. Por isso mesmo, ainda em vida começou a gozar da reputação de santa, tendo esta fama aumentado após a sua morte. Foi beatificada pelo Papa Leão X em 1516, vindo a ser canonizada, por especial pedido da dinastia filipina, que colocou grande empenho na sua santificação, pelo Papa Urbano VIII em 1625.
  • É reverenciada a 4 de julho, data do seu falecimento.
Com a invasão progressiva do convento de Santa Clara-a-Velha de Coimbra pelas águas do rio Mondego, houve necessidade de construir o novo convento de Santa-Clara-a-Nova no século XVII, para onde se procedeu à transladação do corpo da Rainha Santa. O seu corpo encontra-se incorrupto no túmulo de prata e cristal, mandado fazer depois da trasladação para Santa Clara-a-Nova.

No século XVII, a rainha D. Luísa de Gusmão, regente em nome de seu filho D. Afonso VI, transformou em capela o quarto em que a Rainha Santa Isabel havia falecido no castelo de Estremoz.

Atualmente, inúmeras escolas e igrejas ostentam o seu nome em sua homenagem. É ainda padroeira da cidade de Coimbra, cujo feriado municipal coincide com o dia da sua memória (4 de julho).



O milagre das rosas
A história mais popular da Rainha Santa Isabel é sem dúvida a do milagre das rosas. No entanto, este milagre foi originalmente atribuído à sua tia-avó Santa Isabel da Hungria. Provavelmente por corrupção da lenda original, e pelo fato de as duas rainhas possuírem o mesmo nome e fama de santas, a história passou também a ser atribuída a Isabel de Aragão.

Segundo a lenda portuguesa, a rainha saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado:

– São rosas, Senhor!.
Desconfiado, D. Dinis inquirido:
– Rosas, no Inverno?.
D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele haviam rosas, ao invés dos pães que ocultara.

A época exata do aparecimento desta lenda na tradição portuguesa não está determinada. Não consta de uma biografia anônima sobre a rainha escrita no século XIV, mas circularia oralmente pelo país nas últimas décadas desse século. O mais antigo registo conhecido é um retábulo quatrocentista conservado no Museu Nacional de Arte da Catalunha.

Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugallevava uma vez a Rainha santa moedas no regaço para dar aos pobres(...) Encontrando-a el-Rei lhe perguntou o que levava,(...) ela disse, levo aqui rosas. E rosas viu el-Rei não sendo tempo delas. Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal (Crônica dos Frades Menores, Frei Marcos de Lisboa, 1562)

O primeiro registo escrito do milagre das rosas encontra-se na Crônica dos Frades Menores. No entanto, a tradição popular gerou inúmeras variantes: moedas de ouro que se transformam em rosas ou rosas que se transformam em ouro; e a atualmente mais conhecida, do pão em flores.

Em meados do século XVI a lenda já tinha sido amplamente difundida, e foi ilustrada por uma pintura anônima, conhecida por Rainha Santa Isabel, no Museu Machado de Castro de Coimbra, e por uma iluminura da Genealogia dos Reis de Portugal de Simão Bening sobre desenho de Antônio de Holanda. No século XVII surgem mais dois trabalhos anônimos retratando a rainha, a pintura a óleo no átrio do Instituto de Odivelas e o retábulo do Mosteiro do Lorvão.


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hagiografia
ha.gi.o.gra.fi.a
sf (hagio+grafo1+ia1) 1 História dos santos e das coisas santas. 2 Biografia dos santos.
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Fonte: Wikipédia e Dicionário Michaelis

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domingo, 11 de abril de 2010

Margarida Tudor, rainha da Escócia

Margarida Tudor (28 de novembro de 1489 – 18 de outubro de 1541), filha de Henrique VII da Inglaterra e de Isabel de York, foi uma figura notável na história da Escócia e da Inglaterra do século XVI. Ela nasceu em novembro de 1489, no Palácio de Westminster, em Londres.


Ao completar 7 anos de idade, o seu pai, Henrique VII, organizou o seu casamento com o príncipe da Escócia, Jaime. Isto daria uma certa segurança à Inglaterra. Contudo, houve objeções, alguns nobres ingleses temiam que os Stewarts invadissem a Inglaterra, que o rei inglês tratou de rebatê-las.

Em 1502, foi firmado o Tratado de Paz Perpétua entre a Inglaterra e a Escócia. Para que o tratado fosse cumprido, a princesa inglesa e o príncipe escocês deveriam casar, como firmado numa das cláusulas. Nesse mesmo dia, um tratado de casamento foi concluído, e foi o sinal mais visível - e garantia - da paz. O casamento foi então completado por procuração, por isso Margarida foi considerada como Rainha dos Escoceses.

Rainha
O tratado de 1502, longe de ser perpétuo, apenas sobreviveu até morte de Henrique VII da Inglaterra, em 1509. O seu sucessor, o jovem e agressivo Henrique VIII, diferente da ação prudente e diplomática do seu pai, logo caminhou para uma guerra com a França, velho aliado da Escócia. Em 1513, James invadiu a Inglaterra para honrar o seu compromisso para com a Aliança Francesa. Margarida tinha se oposto à guerra.

O Parlamento reuniu-se em Stirling, e Margarida foi honrada com o cargo de regente. Uma mulher raramente teve uma posição de poder supremo, e Margarida era a irmã de um rei inimigo. Em Julho de 1514, ela conseguiu conciliar as partes, e na Escócia - juntamente com a França - concluiu a paz com a Inglaterra nesse mesmo mês. Mas na sua busca de aliados políticos entre a nobreza rebelde escocesa, ela tomou um passo fatal, permitindo que o bom senso e a prudência fossem anuladas pela emoção e magnetismo. Na busca de aliados, Margarida virou mais e mais poderosa. Ela esteve particularmente apaixonada por Aribaldo Douglas, Visconde de Angus. Margarida e Douglas casaram-se secretamente na igreja paroquial de Kinnoull, perto de Perth, em 6 de Agosto. Em setembro, o Conselho Privado decidiu que ela havia perdido os seus direitos para a supervisão de seus filhos.

Margarida manteve uma atitude de dama inglesa, e com ela desejando um melhor entendimento entre a terra do seu nascimento e a sua família adotiva. Mas ela rapidamente veio a compreender como traiçoeira a política escocesa poderia ser, e que a sobrevivência dependia da capacidade de alcançar um equilíbrio entre os interesses concorrentes. Em 1524, a regente foi finalmente retirada do poder num simples mas eficaz golpe de Estado. Mas com a ajuda de poderosos, Margarida trouxe Jaime, com doze anos de idade. Foi uma jogada ousada e popular. Em agosto, o Parlamento declarou o fim da regência, e Jaime tomou os seus poderes. Na prática, ele iria continuar a ser regido por outros, pela sua mãe acima de tudo. Em novembro, o Parlamento formalmente a reconheceu como a principal conselheira para o rei.


A morte
Margarida morreu de um grave acidente vascular cerebral no Castelo de Metheven, em Perth, em 18 de outubro de 1541 e foi enterrada no Priorado dos Cartuxos de S. João, em Perth (demolida durante a Reforma, 1559).

Casamentos e descendências

Margarida Tudor casou-se três vezes, sendo que duas com membros da Casa de Stewart:

– Com Jaime IV rei da Escócia (8 de agosto de 1503 - 9 de setembro de 1513), teve seis filhos:
  1. Jaime (21 de fevereiro de 1507 - 27 de fevereiro de 1508), duque de Rothesay;
  2. uma filha (15 de julho de 1508), princesa da Escócia;
  3. Artur (20 de outubro de 1509 - 14 de julho de 1510), duque de Albany e de Rothesay;
  4. Jaime V, (10 de abril de 1512 - 14 de dezembro de 1542), rei de Escócia;
  5. uma filha (novembro de 1512), princesa da Escócia;
  6. Alexandre (30 de abril de 1514 - 18 de dezembro de 1515), duque de Ross.


– Com Arquibaldo Douglas, conde de Angus (4 de agosto de 1514 - 11 de março de 1527), teve uma filha:
  1. Margarida Douglas (8 de outubro de 1515 - 9 de março de 1578), condessa de Lennox.


– Com Henrique Stewart, lorde Methven (3 de março de 1528 - 18 de outubro de 1541), teve uma filha:
  1. Dorotéia Stewart, considerada ter morrido jovem.



Fonte: Wikipédia

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sábado, 9 de janeiro de 2010

Edviges, rainha da Polônia


Edviges d'Anjou nasceu em Buda, 18 de fevereiro de 1372 e morreu em Cracóvia, 17 de julho de 1399. Rainha da Polônia a partir de 1384 e grã-duquesa da Lituânia a partir de 1386. Filha de Luís I, rei da Hungria e da Polônia e de Isabel Kotromanic da Bósnia, sucedeu seu pai em 1382 na Polônia, enquanto sua irmã Maria herdou o trono da Hungria.

Embora hoje seja dita "rainha", Edviges foi de fato coroada como "Rei da Polônia" (Hedvigis Rex Poloniæ e não Hedvigis Regina Poloniæ). O gênero masculino do seu título significava que ela era monarca de pleno direito, enquanto que o título de rainha era atribuído às esposas dos reis. Edviges pertencia, portanto, à Casa Real dos Piast, antiga dinastia nativa da Polônia, sendo bisneta de Ladislau I, que reunificou o reino polonês, em 1320.

Como rainha, Edviges teve efetivamente poderes limitados, mas foi muito ativa na gestâo política do reino e na vida diplomática e cultural de seu país. Estimulou a tradução para o polonês de muitos textos latinos, aumentando sua difusão entre seus súditos. Fez doações para a construção de hospitais, deu suas próprias jóias para financiar a recuperação da Academia de Cracóvia que no século XIX, passou a se chamar Universidade Jaguelônica, em homenagem à Dinastia Jaguelônica, sucessora dos Piast. Em 1397 Edviges fundou em Cracóvia a primeira Faculdade de Teologia da Polônia.

Casou-se em 18 de fevereiro de 1386 em Cracóvia, com Jogaila, grão-duque da Lituânia que, depois de convertido ao catolicismo, foi batizado como Ladislau II.

Edviges morreu em decorrência de complicações do parto de sua primeira filha, Isabel Bonifácia. A filha também não sobreviveu e a Dieta da Polônia elegeu Jogaila para sucedê-la. Este teve como sucessores os filhos havidos com sua última mulher, Sofia de Halshany, que não tinha ligações com a dinastia Piast, iniciando-se assim a Dinastia Jaguelônica.

Edviges foi canonizada pelo Papa João Paulo II, em 8 de junho de 1977. É venerada pela Igreja Católica como Santa Edviges da Polônia, padroeira das rainhas e da União Européia, além de santa padroeira da Polônia.


Origem: Wikipédia

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Isabel I da Espanha - reis católicos

Isabel I (Madrigal de Las Altas Torres, 1451 — Medina del Campo, 1504), filha de João II de Castela e de Isabel, infanta de Portugal, neta materna de Isabel de Bragança e de João, duque de Beja (1400-1442). Posteriormente apelidada 'A Católica'. Seus ancestrais na nobreza europeia incluíam Henrique IV da Inglaterra. Em 1469, celebrou-se o seu matrimônio com Fernando, rei da Sicília e herdeiro de Aragão, primo afastado, filho de Joana Enriquez, senhora de Casarrubios e de João II de Aragão.

Por morte de seu meio-irmão, o rei Henrique IV de Castela, foi proclamada rainha de Castela (1474-1504), depois da derrota de D. Joana, a Beltraneja, filha de D. Joana de Portugal e de Henrique IV de Castela. D. Afonso V, tio e marido de Joana, a Beltaneja, entrou em Castela por Zamora e Toro. O tratado das Alcáçovas pôs fim à luta com Portugal. A morte de D. João II uniu os reinos de Aragão e Castela (1497).

No fim da Reconquista, com a tomada de Granada (1492), a rainha mostrou grande firmeza no poder. Ajudada pelos cardeais Mendoza e Jiménez de Cisneros tentou converter ao catolicismo os muçulmanos e apoiou Cristóvão Colombo na sua expedição ao Novo Mundo (América). Após a descoberta de Colombo, a rainha se interessou pelo bem estar dos americanos nativos. Ordenou que aqueles que tinham sido levados à Espanha retornassem e por dispositivos em seu testamento determinou que os nativos fossem bem tratados nos territórios controlados pelos espanhóis. Seus desejos no seu testamento não foram sempre honrados.

Seu legado também tem um lado mais negro:
  • favoreceu a inquisição espanhola
  • foi responsável pela expulsão dos judeus da Espanha em 1492 (Decreto de Alhambra)


Foi das mulheres mais inteligentes e dinâmicas de então, com papel importantíssimo para manter Castela independente de Portugal.


Descendência:
– de seu casamento com Fernando II de Aragão:
  1. Isabel de Aragão casada com o rei Manuel I de Portugal
  2. João, príncipe das Astúrias, casado com Margarida, arquiduquesa de Áustria
  3. Joana, a Louca, rainha de Castela casada com Filipe, o Belo
  4. Maria de Aragão casada com o rei Manuel I de Portugal
  5. Catarina de Aragão casada com Henrique VIII rei da Inglaterra


Origem: Wikipédia

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domingo, 13 de dezembro de 2009

Constança da Sicília



Constança da Sicília, conhecida também como Constança de Altavilla, nasceu em 2 de novembro de 1154 e faleceu em 27 de novembro de 1198. Filha póstuma do rei Rogério II da Sicília. Rainha da Sicília e Imperatriz (como mulher de Henrique VI da Germânia) do Sacro Império Romano-Germânico. Foi mãe de Frederico II da Germânia. (imagem ao lado de Henrique VI e Constança)





Com sua morte terminou na Sicília a dinastia dos Altavilla e iniciou-se a dos Hohenstaufen de seu marido Henrique VI.

Constança foi sepultada na Catedral de Palermo. Dante Alighieri a homenageou na Divina Comédia, Paraíso, canto 3, versos 109 a 120. (Fonte: Wikipédia)


Sepulcro na catedral de Palermo




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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Isabel II da Espanha




Isabel II de Espanha (Maria Isabel Luísa) nasceu em Madrid a 10 de outubro de 1830 e morreu em Paris a 9 de abril de 1904. Filha mais velha e sucessora de Fernando VII (rei da Espanha) e da sua quarta esposa, a sua sobrinha, Maria Cristina de Bourbon. Reinou de 1833-1868.







Vida
Rainha da Espanha foi coroada em 2 de outubro de 1833 e proclamada Rainha em 24 de outubro de 1833. Reinou até 1868, quando foi forçada a abdicar ou deposta em 30 de setembro de 1868 e se exilou em Paris, França, onde abdicou da coroa em 25 de junho de 1870.

Foi declarada maior em 1843 aos 13 anos. Seu tio o infante Carlos Maria de Bourbon, conde de Molina, não aceitou a sua subida ao trono, invocando a antiga lei sálica, pelo que reclamou o trono, iniciando a pretensão chamada carlista à coroa. Lançou o «Manifiesto de la gobernadora al país» em 4 de outubro de 1833, obra do político moderado Cea Bermúdez que deu início a nova etapa ministerial:
  • para atrair o apoio da Inglaterra, que pretendia dirigir o mundo liberal;
  • atrair também o apoio da França, onde reinava Luís Filipe, rei constitucional, que reconheceram Isabel II ;
  • Portugal e o reino das Duas Sicílias apoiaram Don Carlos;
  • o papa Gregório XVI, e as potências centro-européias e a Rússia, guardaram reserva
O Ministério Cea Bermúdez caiu porque no interior do país o Manifesto não agradou; subiu Francisco Martínez de la Rosa que tentou satisfazer as exigências dos políticos liberais.

Em 22 de abril de 1834 assinou-se o Tratado da Quádrupla Aliança:
  1. Espanha,
  2. Portugal,
  3. Inglaterra e
  4. França.

A Espanha foi ajudada pela França e por Portugal na 1ª guerra carlista contra o conde de Molina, Don Carlos (1833-1840) em que triunfaram os liberais no Convênio de Vergara, apesar da continuação da luta por Cabrera. Grande anarquia imperava, pedia-se a supressão dos conventos, e o chefe de Governo Juan Álvarez Mendizábal (de setembro de 1835 a maio de 1836) atendeu. Em 1836 subiram ao poder os moderados.

Uma das características do reinado de Isabel II seriam os numerosos golpes militares. Houve sete anos somente de guerra carlista. A Rainha-mãe (regente até 1849 por disposição testamentária do pai, assessorada por Conselho de Governo integrado por um cardeal, nobres, militares e magistrados) renunciou 1840 em favor de Baldomero Espartero.

Declarada maior pelas Cortes em novembro de 1843 aos 13 anos, Isabel II jurou a Constituição de 1837 que havia substituído a Constituição de Cádiz de 1812, que ficou em vigor até 1845. O primeiro Governo Narváez durou de maio de 1844 a fevereiro de 1846. O eterno problema da sucessão perturbou a vida e o governo da Rainha.

A escolha do marido foi influenciada pelas potências européias. O candidato do rei francês Luís Filipe era um de seus muitos filhos; o de Leopoldo I da Bélgica, um sobrinho Coburgo. Isabel foi forçada ao pior candidato seu primo, o Infante Francisco de Assis. Houve enorme desgosto das Cortes, mas o casamento foi apoiado pela França, que ainda propôs que a Infante Luísa Fernanda simultaneamente casasse com o Príncipe Antônio de Bourbon-Orleans, Duque de Montpensier, quinto filho do rei Luís Filipe. A Áustria se inclinava por um filho do Infante D. Carlos, conde de Molina. A Inglaterra queria um Saxe-Coburgo, a Rainha mãe queria o Duque de Cádiz ou seu irmão caçula Henrique, Duque de Sevilha. Foi infelizmente descartado o Conde de Montemolín, segundo pretendente carlista ao trono, o que teria terminado o problema do carlismo. O marido de Isabel se mostrou mais interessado em suas próprias roupas rendadas do que na esposa. Corriam versos em Madri: "Isabelona, tan frescachona, y don Paquito, tan mariquito…"

Isabel II afinal rodeou-se de grande quantidade de companheiros masculinos, decidida a que de qualquer modo haveria um herdeiro. Já com poucos dias de casados se haviam separado ostensivamente. A Rainha se dedicou a favoritos que preenchiam o vazio:
  1. o primeiro deve ter sido o belo general Serrano, feito depois Capitão Geral de Granada para o afastar da corte, depois de embolsar milhões do pecúlio privado da rainha;
  2. o atraente cantor José Mirall;
  3. um extravagante músico italiano, Temístocles Solera;
  4. o marquês de Bedmar, enviado depois de dois filhos natimortos como embaixador em São Petersburgo com a condecoração do Tosão de Ouro;
  5. o capitão José María Ruiz de Araña;
  6. O pai de Alfonso XII, segundo todos os cronistas, foi o jovem militar do Corpo de Engenheiros, Enrique Puigmoltó;
  7. o ribombante Miguel Tenorio de Castilla, rico e culto andaluz que seria o pai de seus filhos Pilar, Paz, Eulalia e Francisco;
  8. Tirso Obregón, tenor;
  9. em 1867, o próprio sobrinho do autoritário general Narváez, Carlos Marfori, de quem mais se falou, posto que aparecia em público com a Rainha: era governador de Madri, intendente do palácio, Ministro do Ultramar.
Tinha havido outros da guarda real que seguiam turno, segundo o capricho da Rainha. Com tudo isso, é óbvio que perdeu a popularidade. Em contraste, Luísa Fernanda e Montpensier produziam muito felizes grande quantidade de filhos.

Montpensier tinha intenções quanto ao trono, conspirava sem cessar para colocar nele a esposa. Por se meter em assuntos de Estado, terminou exilado várias vezes durante o instável reinado de Isabel. A rainha, após quatro décadas, foi afinal deposta pelo povo em 1868. A Revolução militar republicana de 17 de setembro de 1868 que os espanhóis chamaram La Gloriosa até pensara na Infanta Luísa para a coroa mas a Espanha se cansara da sorte instável do reino, de ter um monarca incapaz de restaurar a glória nacional. A vida de casada da Rainha era um desastre, alguns membros da família a combatiam abertamente. O seu foi um reino perturbado por intrigas, rumores de escândalos, perturbações civis, grande instabilidade política.

A família real foi exilada do país basco, onde veraneava, e depois para a França no final de setembro de 1868, protegidos por Eugênia de Montijo. Em Paris, radicaram-se Isabel II e seus filhos. Na atual Avenida Kleber número 19 ela comprou no mesmo ano a mansão que batizou "Palácio de Castela", antigo hotel particular do colecionador Basilewski, pagando cerca de dois milhões de francos. Ali se ergue o Hotel Majestic, comprado pelo Estado em 1939.

Renunciou ao trono em Paris em 25 de junho de 1870 em favor do filho, o príncipe das Astúrias. Durante sete anos a Espanha havia tentado achar um sucessor para os Bourbons afastados. Poucos príncipes europeus se arriscaram. No final, os próprios políticos que a exilaram foram vê-la em Paris. Isabel II não podia obter restauração, mas seu único filho parecia a escolha adequada. Entre 1870 -1873 quem reinou na Espanha foi Amadeu I, filho do rei da Itália, que foi forçado a abdicar. Em 1874 o Príncipe das Astúrias recebeu a oferta do trono vago da mãe, ao qual ascenderia como Afonso XII em 1875. Pela segunda vez em sete décadas os Bourbons eram restaurados.

Isabel, pouco popular na Espanha, continuou na França. Vivia em Paris com sua corte e seu favorito Marfori, antigo Ministro da Marinha, dando esplêndidas festas (nas quais se viu até o xá da Pérsia) e recebendo discretamente o marido, que pensionava. Viveu no final da vida com um sevilhano casado, José Ramiro de la Puente, capitão de artilharia, adido à embaixada espanhola. Quem geria a casa e sua vida era um belo judeu de origem húngara, José Haltmann.

Casamento
Foi casada no salão do trono do Palácio Real de Madrid em 10 de outubro de 1864 com seu primo o Infante Francisco de Assis de Bourbon, batizado Francisco de Assis Maria Fernando de Bourbon e Bourbon, Duque de Cádiz, que tinha 22 anos e era homossexual, nascera em Aranjuez em 13 de maio de 1822 e morreria em 16 de abril de 1902 em sua casa no campo, em Epinay-sur-Seine, na França.

Descendência

  1. Isabel (1851-1931)
  2. Maria Cristina (1854)
  3. Afonso XII (1857-1885)
  4. Maria da Conceição (1859-1861)
  5. Maria de Pilar (1861-1879)
  6. Maria da Paz (1862-1946)
  7. Francisco (1863)
  8. Maria Eulália (1864-1958)


Origem: Wikipédia

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sábado, 17 de outubro de 2009

D. Maria II rainha de Portugal

D. Maria II de Portugal ( Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga); nasceu no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1819 e morreu em Lisboa, 15 de novembro de 1853. Filha do imperador D. Pedro I (Pedro IV de Portugal) e da imperatriz Leopoldina de Habsburgo. "A Educadora" ou "A Boa Mãe", chamada por virtude da aprimorada educação que dispensou ao seus muitos filhos. A princesa era loira, de pele muito fina, olhos azuis como a mãe austríaca. Foi a 31ª Rainha de Portugal e dos Algarves quando da abdicação do pai de 1826 a 1828 e de 1834 a 1853.



Reinado
D. Maria II era Rainha de Portugal depois da abdicação de seu pai, Pedro I (D. Pedro IV de Portugal) em 1826. Deixou o Rio de Janeiro a 5 de julho de 1828, sob o título de Duquesa do Porto, sendo reconhecidos os seus direitos à coroa de Portugal por algumas potências europeias.

D. Miguel de Bragança, seu tio, chegara a Lisboa a 9 de fevereiro de 1828 e desembarcara no dia 22, recebendo das mãos de D. Isabel Maria a regência, e ratificando a 26 o juramento que prestara à Carta Constitucional perante as cortes que a infanta havia convocado. Não tardou a mudar de resolução. A 13 de março dissolveu as cortes, convocando em 3 de maio o conselho dos três Estados para decidir a quem pertencia a coroa, segundo a antiga forma das cortes do país, quando se tratava de graves pontos de direito.

O conselho reuniu-se a 21 de junho e a 25, proclamando D. Miguel rei absoluto, em precipitada resolução, em vista do ato de reconhecimento do herdeiro da coroa prestado pela regência e real câmara dos pares, instituída pela Carta Constitucional, acerca da sucessão da Casa de Bragança nas duas coroas de Portugal e Brasil, e particularmente na de Portugal, já indicada nas conferências realizadas em Londres em agosto de 1823.

Reconhece a Independência do Brasil, onde a tal respeito foi apresentado na conferência de 9 de agosto o seguinte Artigo Secreto: «Como por causa da aceitação da renúncia pessoal do imperador do Brasil, D. Pedro, à Coroa de Portugal, as Cortes de Portugal devem determinar qual dos filhos do imperador será chamado à sucessão daquela coroa por morte do presente rei: entende-se que as ditas Cortes podem chamar à sucessão o filho mais velho do dito imperador do Brasil, ou a filha mais velha, na falta de descendência masculina.» (Lido em Biker, Supplemento).

D. Pedro, depois de proclamado Rei de Portugal, resolveu abdicar a coroa portuguesa para a filha D. Maria da Glória em 3 de maio, tendo em 29 de abril outorgado aos portugueses uma constituição livre, a Carta Constitucional. A abdicação era condicional:
  • a princesa casaria com seu tio Dom Miguel, e enquanto se não realizasse o consórcio, e o novo regime não dominasse em Portugal, continuaria a regência de Dona Isabel Maria em nome de D. Pedro IV.

A 31 de julho de 1826 foi jurada a Constituição em Portugal. D. Miguel, em Viena, também a jurou em 4 de outubro, pronto a obedecer às vontades do irmão D. Pedro, e efetuou, por procuração, seus esponsais com a sobrinha perante a corte de Viena, a 29 de outubro. Foi dispensado o impedimento de consanguinidade por breve do papa Leão XII, estando a rainha representada no ato, em virtude do alvará que para tal fim fora conferido em 28 de abril de 1826, pelo barão de Vila Seca, enviado extraordinário e ministro plenipotenciário do Império do Brasil junto à corte do imperador Francisco I, como participado às cortes pela infanta regente.

Em vista do procedimento do infante D. Miguel no ato de jurar a Carta Constitucional, quando tempos depois, no meio da agitação dos partidos que se gladiavam, dos tumultos e das revoltas, D. Isabel Maria adoeceu, D. Pedro não hesitou em nomear, em nome da rainha D. Maria II, D. Miguel seu lugar-tenente e regente do reino, por decreto de 3 de setembro de 1827, resolvendo enviar a filha para Viena a completar a educação na corte de seu avô.

O reinado foi interrompido pelo levantamento absolutista liderado por seu tio, noivo e regente D. Miguel I, que se proclamou rei de Portugal a 23 de junho de 1828. Começaram então as Guerras Liberais que se prolongam até 1834, ano em que Maria foi reposta no trono e D. Miguel exilado para a Alemanha.

O Marquês de Barbacena, chegando a Gibraltar com a princesa em 3 de setembro de 1828, teve conhecimento por um emissário do que se passava em Portugal. Teve a perspicácia de compreender que D. Miguel viera de Viena resolvido a pôr-se à frente do movimento absolutista, sendo assim perigoso a jovem rainha ir para Viena, e partiu para Londres, onde chegou a 7 de outubro. A política inglesa nada favorecia seus intuitos. O gabinete de lorde Wellington patrocinava abertamente D. Miguel, de sorte que o asilo que o Marquês procurara não era seguro.

O golpe de Estado de D. Miguel não passara sem protestos. As revoltas foram sufocadas. Deu-se então a batalha de 11 de agosto na vila da Praia, em que os miguelistas foram derrotados. A jovem rainha voltava para o Brasil. Na verdade, a situação de D. Maria II na corte inglesa, ao lado do ministério no poder, tornava-se embaraçosa e humilhante. A rainha saiu de Londres para ir encontrar com sua futura madrasta, D. Amélia de Leuchtenberg. Partiram juntas em 30 de agosto de 1829 para o Rio, chegando a 16 de outubro.

Em 1831, D. Pedro I abdicou (7 de abril) a coroa do Brasil em nome do seu filho D. Pedro II, irmão de D. Maria II, e veio para a Europa com a filha e a segunda mulher, sustentar os direitos da filha à coroa de Portugal. Tomou o título de Duque de Bragança, e de Regente em seu nome.

D. Pedro desembarcava em França, sendo acolhido com simpatia pelo novo governo e por Luís Filipe I. O governo de D. Miguel desacatara as imunidades dos súbditos franceses, não satisfizera de pronto as reclamações do governo francês, que mandara uma esquadra comandada pelo almirante Roussin forçar a barra de Lisboa e impor humilhantes condições de paz.

D. Pedro deixou a filha em Paris para acabar a sua educação, entregue à madrasta, com bons mestres, e partiu para os Açores à frente duma expedição organizada na ilha de Belle-Isle, reunindo seus partidários. Chegando aos Açores a 3 de março de 1832, formou novo ministério, juntou pequeno exército, cujo comando entregou ao Conde de Vila Flor, meteu-o a bordo duma esquadra que entregou ao oficial inglês Sartorius, e partiu para Portugal continental. Seguiu-se o cerco do Porto e uma série de combates. Porto e Lisboa, as principais cidades, estavam no poder dos liberais. D. Pedro veio para Lisboa, e mandou vir sua filha de Paris.

  • O Teatro Nacional D. Maria II, no Rossio (zona central de Lisboa), tem o seu nome por ter sido inaugurado no dia de aniversário da rainha.



Casamento
Com dispensa papal, por procuração, em 29 de outubro de 1826 casou-se com seu tio, o Infante D. Miguel (1802-66). O casamento foi dissolvido ou anulado em 1 de dezembro de 1834.

Casou em Munique por procuração em 5 de novembro de 1834 e em pessoa em Lisboa em 26 de janeiro de 1835 com o príncipe D. Augusto de Beauharnais. Batizado Augusto Carlos Eugênio Napoleão de Beauharnais, nascera em Milão 9 de dezembro de 1810 e morreria em 8 de março de 1835 de difteria, no Paço Real das Necessidades, em Lisboa. Segundo duque de Leuchtenberg, Príncipe de Eichstadt, feito Príncipe de Portugal pelo casamento, 1° Duque de Santa Cruz no Brasil, feito em 5 de novembro de 1829 por seu sogro e cunhado D. Pedro I. Era filho de Eugênio de Beauharnais e da princesa Augusta da Baviera, e irmão mais velho da imperatriz D. Amélia, madrasta de Maria II.


O sobrinho do rei Leopoldo I dos belgas: o Príncipe D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, baptizado Fernando Augusto Francisco Antônio de Saxe-Coburgo-Gotha, nascido em Viena em 29 de outubro de 1816 e falecido em Lisboa a 15 de dezembro de 1885 no Paço Real das Necessidades, estando sepultado em mosteiro de São Vicente de Fora. Casamento em Lisboa em pessoa na Sé patriarcal em 8 de abril de 1836. Rei Consorte como Fernando II em 16 de setembro de 1837, após o nascimento de um filho varão. Regente do reino durante a menoridade do filho Pedro V e depois até a chegada a Portugal do filho Luís I. Tiveram 12 filhos. D. Maria tinha sido muito avisada pelos médicos dos riscos de ter um filho por ano, ao que terá respondido:
Se tiver que morrer, morro no meu posto.
Foi o que sucedeu, morre vítima do seu 11º parto (príncipe Eugênio) em 1853.

  • Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.



Descendência
– De D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gota:
  1. Pedro V, rei de Portugal (1837-1861) – sucedeu a mãe
  2. Luís I, rei de Portugal (1838-1889) – sucedeu o irmão
  3. Maria (1840)
  4. João, Duque de Beja (1842-1861)
  5. Maria Ana (1843-1884) casou com o rei Jorge I da Saxônia
  6. Antônia (1845-1913), casou com o príncipe Leopoldo de Hohenzollern-Sigmaringen
  7. Fernando (1846-1861)
  8. Augusto, Duque de Coimbra (1847-1889)
  9. Leopoldo (1849)
  10. Maria da Glória (1851)
  11. Eugênio (1853)


Origem: Wikipédia

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Maria Teresa da Áustria


Maria Teresa (Maria Theresia em alemão e Mária Terézia em húngaro), nasceu em 13 maio 1717 e faleceu em 29 novembro 1780, a primeira e única mulher a chefiar a Casa de Habsburgo. Arquiduquesa da Áustria, rainha da Hungria e da Boêmia e soberana de outros territórios de 1740 até a sua morte. Tornou-se a Sacra Imperatriz Romano-Germânica quando seu marido foi eleito Sacro Imperador. Chefiou um dos Estados mais importantes de seu tempo, governando grande parte da Europa Central.



  • Sua Alteza Imperial e Real Maria Teresa,
  • Princesa Imperial,
  • Arquiduquesa da Áustria,
  • Princesa Real da Hungria e da Boêmia,
foi a filha mais velha de Carlos VI, cujo único herdeiro varão - seu filho Leopoldo João - morreu na infância em 1716. Em 1713, Carlos promulgou a Pragmática Sanção, que garantia a sua filha o direito de sucedê-lo no trono austríaco e de herdar o conjunto do território imperial após a morte do pai. De início, muitos monarcas europeus concordaram com a Sanção Pragmática; entretanto, após a subida de Maria Teresa ao trono com a morte de Carlos, em 20 de outubro de 1740, a Guerra de Sucessão Austríaca começou.

Casamento – casou-se com Francisco Estêvão, Duque da Lorena, o que o fez Sacro Imperador. No total, tiveram 16 filhos - 11 filhas (todas chamadas Maria) e 5 filhos. Sua filha mais moça era Maria Antonieta, que se casaria com o futuro Luís XVI de França. Após a morte de seu marido, Maria Teresa tornou seu filho José co-regente dos territórios austríacos, mas ela manteve o poder nas mãos.

Maria Teresa não havia sido preparada para governar (seu pai presumiu que ela deixaria ao marido esta tarefa) e encontrou um país com um exército fraco e o tesouro vazio.

Guerras – a guerra da Sucessão Austríaca começou quando Frederico II da Prússia invadiu e ocupou a Silésia. Embora a Baviera e a França também houvessem invadido territórios austríacos a oeste, foi Frederico (mais tarde conhecido como Frederico, "o Grande") que se tornou seu principal adversário. Portanto, concentrou-se em derrotar a Prússia e retomar as terras austríacas perdidas.

Em 1748, a França devolveu os Países Baixos austríacos que havia tomado da Áustria. Em troca, Maria Teresa cedeu Parma, Piacenza e Guastalla para o Infante Filipe de Espanha.

A Imperatriz aumentou o exército em 200% e reformou os impostos de maneira a garantir uma renda anual constante para financiar o governo e as forças armadas. Centralizou o governo ao fundir as chancelarias austríaca e boêmia. Criou uma suprema corte com a função de distribuir justiça e estabeleceu academias militar e de ciências da engenharia. Suas reformas fortaleceram a economia.

Quando se preparava para atacar a Prússia em 1756, Frederico II atacou primeiro, invadindo a Saxônia, aliada da Áustria, o que começou a Guerra dos Sete Anos. O conflito terminou em 1763, com o Tratado de Hubertusberg, que reconheceu o domínio prussiano sobre a Silésia.

Reformas civis – nos últimos anos de seu reinado, Maria Teresa concentrou-se em reformar as leis, o que fez com que muitos a vejam como uma monarca relativamente avançada para a época. Em 1771, promulgou a Patente Robot, uma reforma que regulava o pagamento pelo trabalho dos servos. Outras reformas importantes incluem a proibição de queimar bruxas na fogueira e da tortura e a abrogação da pena de morte no código penal, substituída por trabalhos forçados (a pena capital foi posteriormente reincluída no código). O ensino obrigatório foi aprovado em 1774.



Morte – Maria Teresa morreu em 1780, a única mulher a reinar em toda a história de 650 anos da dinastia dos Habsburgos. Foi sepultada na tumba no. 56 da Cripta Imperial em Viena (foto ao lado). Seu filho José II sucedeu-a.






Descendência – do seu casamento com Francisco Estêvão, Duque da Lorena, o futuro Francisco I da Germânia, teve os seguintes filhos:
  1. Maria Isabel, Arquiduquesa da Áustria (1737-1740) herdeira aos títulos de Rainha da Hungria e Boêmia de 1737 a 1740.
  2. Maria Ana, Arquiduquesa da Áustria (1738-1789) herdeira aos títulos de Rainha da Hungria e Boêmia de 1740 a 1741.
  3. Maria Carolina, Arquiduquesa da Áustria (1740-1741).
  4. José II (1741-1790) Arquiduque da Áustria, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico desde 1765, Rei da Hungria e Boêmia desde 1780. Sucedeu à mãe.
  5. Maria Cristina, Arquiduquesa da Áustria (1742-1798), casou com Alberto de Saxe-Teschen (1738-1822).
  6. Maria Isabel, Arquiduquesa da Áustria (1743-1808)
  7. Carlos José Manuel, Arquiduque da Áustria (1745-1761)
  8. Maria Amália, Arquiduquesa da Áustria (1746-1804), casou com Fernando, Duque de Parma (1751-1802).
  9. Leopoldo II (1747-1792), Arquiduque da Áustria, Grão-duque da Toscana de 1765 a 1790, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico e Rei da Hungria e Boêmia desde 1790. Sucedeu ao irmão.
  10. Maria Carolina, Arquiduquesa da Áustria (1748)
  11. Maria Joana Gabriela, Arquiduquesa da Áustria (1750-1762)
  12. Maria Josefa, Arquiduquesa da Áustria (1751-1767)
  13. Maria Carolina, Arquiduquesa da Áustria (1752-1814), casou com o rei Fernando IV de Nápoles e Sicília (1751-1825).
  14. Fernando, Arquiduque da Áustria, Duque de Breisgau (1754–1806), casou com Maria Beatriz d'Este, herdeira de Breisgau e de Modena;
  15. Maria Antonieta (Maria Antónia), Arquiduquesa da Áustria (1755-1793) casou com Luís XVI de França.
  16. Maximiliano Francisco, Arquiduque da Áustria (1756-1801), Arcebispo-Eleitor de Colônia desde 1784.


Fonte: Wikipédia

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Margarida I da Dinamarca





Margarida I (1353 - 28 de outubro de 1412) nasceu no Castelo Vordingborg, filha de Valdemar IV da Dinamarca. Casou aos 10 anos, com o rei Haakon VI da Noruega, o mais novo e o único filho sobrevivente de Magnus VII da Noruega e II da Suécia. Rainha da Noruega, Dinamarca e posteriormente regente da Suécia, fundadora da chamada «União de Kalmar» que unificou todos os reinos escandinavos num único país.







Rainha
A Dinamarca não tinha a tradição de permitir às mulheres reinarem e por isso quando seu filho morreu, ela foi rebatizada de "Senhora do Reino da Dinamarca". Teve o seu próprio tratamento de "Rainha da Dinamarca", durante o ano de 1375. Normalmente Margarida era referida como "Margarida, pela graça de Deus, filha de Valdemar da Dinamarca" e "Legítima herdeira da Dinamarca" quando se refere à sua posição na Dinamarca. Outros simplesmente referem-na como a "Senhora Rainha". O Papa Bonifácio IX escreveu para ela como "Rainha da Dinamarca" ou "Rainha da Dinamarca, Noruega e Suécia".

No que se refere à Noruega, ela era conhecida como Rainha (rainha-consorte, então rainha viúva) e regente. Na Suécia, ela era Rainha viúva e Regente geral. Quando ela casou com Haakon, em 1363, ele foi ainda co-rei da Suécia. Margarida, apesar de ser deposta, nunca abandonou o título. Quando os suecos expulsaram Alberto I da Suécia, em 1389, em teoria, Margarida simplesmente retomou a sua posição original.

Sucessão
Margarida forneceria aos três reinos um rei que era para ser um parente de todas as três dinastias, embora na Noruega, foi especificado que ela continuaria a reinar ao lado do novo rei. Em 1389, ela proclamou seu sobrinho-neto, Eric da Pomerânia (neto de Henrique de Mecklenburg), rei da Noruega. Eric era filho da única neta sobrevivente de Valdemar IV da Dinamarca e também um descendente de Magnus III da Suécia e Haakon V da Noruega (por parte do avô mterno). Em 1396 foi prestada homenagem a ele na Dinamarca e na Suécia da mesma forma, Margarida reservaria para si o cargo de regente durante a sua menoridade. Para solidificar os reinos unidos ainda mais estreitamente, Margarida convocou um congresso de três Conselhos do Reino de Kalmar em junho de 1397; e no Domingo da Trindade, em 17 de Junho, Eric foi solenemente coroado rei da Dinamarca, Noruega e Suécia. O ato proposto de união dividiu os três conselhos, mas a ação real que contém os termos da união nunca passaram da fase de um projeto não ratificados. Margarida insistiu em que cada país deve manter a posse exclusiva das suas próprias leis e costumes, e ser administrada por seus próprios dignitários, como tendência, na sua opinião para impedir a fusão completa da Escandinávia. Poucos anos depois da União de Kalmar, Eric, com 8 anos, foi declarado rei e foi prestada homenagem a ele em todos os seus três reinos. Mas durante a sua vida Margarida foi a verdadeira governante da Escandinávia.

Morte
Margarida faleceu subitamente a bordo de seu navio em Flensburg, em 28 de outubro de 1412. Seu sarcófago feito pelo escultor Lübeck Johannes Junge (1423) fica atrás do altar-mor da Catedral de Roskilde, perto de Copenhaga. Ela deixou a propriedade para a catedral, na condição de se celebrar regularmente missas à sua alma. A Reforma (1536) interropeu este ritual, no entanto, nesse dia um sino especial toca duas vezes em homenagem à Rainha. (ao lado sarcófago da rainha)

Fonte: Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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