Os títulos nobiliárquicos* foram criados com o intuito de estabelecer uma relação de vassalagem entre o titular e o monarca. Foram depois usados como forma de agraciar pessoas, por atos prestados à casa real, ao monarca ou ao país.
No Brasil o título de barão foi sempre reservado aos pequenos nobres. O primeiro título de barão foi concedido em 1822 ao coronel e comendador Antonio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, barão da Torre, e a Garcia de Ávila por serviços prestados à Independência. D.Pedro I concedeu 43 títulos de barão e o Império teve ao todo 950 barões. Outros títulos de barão foram concedidos a brasileiros pela Santa Sé, em reconhecimento por serviços prestados à Igreja.
Além do título de Duque de Caxias, foram concedidos mais dois títulos ducais no Império Brasileiro:
Visconde – é um título nobiliárquico de categoria superior à de barão e inferior à de conde. Na Espanha, de Filipe IV até 1846, existiu a instituição do viscondado prévio, condição de entrada definitiva da nobreza. Em Portugal, o primeiro visconde foi D. Leonel de Lima, feito visconde de Vila Nova de Cerveira durante do reinado de D. Afonso V. No reinado de D. Maria I é criado, entre outros, o visconde de Balsemão. O apogeu de criação de viscondados situa-se na época liberal, especialmente a partir dos meados do século XIX. De 1848 a 1880 foram concedidos pelo menos 86 novos títulos; contudo a maioria destes títulos foram concedidos em vida e não foram renovados.
História das Coroas
Vários ornatos para a cabeça, enfeitados com jóias, foram usados pelos reis do antigo Egito e da Assíria. Os gregos ofereciam aos seus atletas uma coroa ou diadema de folhas de oliveira como símbolo da vitória. Mais tarde os romanos vieram a adotar este costume. Suas coroas eram feitas de metal, geralmente ouro, e usadas pelos imperadores romanos. A partir do reinado de Constantino (306-337), a coroa passou a ser considerada como símbolo do poder real. Mais tarde os soberanos europeus provavelmente tomaram emprestado dos romanos o hábito de usar uma coroa.
A Coroa de Ferro da Lombardia
Era uma coroa usada pelos reis lombardos e pelos imperadores do Sacro Império Romano, quando esses se tornaram reis da Lombardia. Ela é feita de ouro e ornada com jóias e esmalte com cores separadas por finas lâminas metálicas de contorno.Seu nome se deve a um aro de ferro interior que a tradição diz ter sido feito de um prego da cruz de Cristo. A Coroa foi feita provavelmente por artesãos lombardos nos séc.VI. Carlos Magno, o imperador Carlos V do Sacro Império Romano, e Napoleão I usaram a Coroa de Ferro, que se encontra atualmente na catedral de São João Batista, em Monza, na Itália.
O Cerimonial de Coroação na Inglaterra
Possui mais ou menos as mesmas características de cerimônias semelhantes em outras partes do mundo. Realiza-se na abadia de Westminster. O novo monarca é conduzido da porta oeste da abadia, ao longo da nave, até o transepto (área entre o final da nave e o altar). É aí que se realiza a cerimônia. Primeiro, o monarca senta-se na Cadeira de Estado. As insígnias reais – a coroa, o orbe (esfera com uma cruz sobreposta como símbolo da realeza), o cetro, o bastão, as espadas reais, os anéis e braceletes usados na cerimônia – são colocados sobre o altar.O arcebispo de Cantuária apresenta o monarca aos presentes como o verdadeiro governante do reino. Este pronuncia então o juramento solene, no qual promete reinar com justiça e defender a Igreja da Inglaterra. O monarca recebe a bíblia que é colocada sobre o altar. Inicia-se depois o cerimonial da comunhão.
Após o credo, é interrompido o cerimonial da comunhão e, sem o manto, o monarca vai sentar-se na Cadeira do Rei Eduardo, também chamada de Cadeira da Coração. Nela o monarca é ungido (recebe os santos óleos que simbolicamente lhe transferem a autoridade). E vestido com um manto bordado a ouro. São trazidas então as Esporas de São Jorge, símbolo da cavalaria. Até o final da cerimônia, a Espada do Reino fica em pé retirada da bainha e posta diante do monarca.
A coroação na Inglaterra é uma cerimônia muito antiga; muito parecida com a da França. A mais remota coração inglesa de que se tem conhecimento foi realizada no ano de 750. O Rei Eduardo I (1272-1307) mandou fazer a Cadeira da Coração para nela colocar a Pedra de Scone (ou Pedra do Destino), que era a Pedra da Coração dos antigos monarcas escoceses.
Histórico
As antigas tribos germânicas elegiam seus governantes. O novo monarca recebia uma lança e um diadema de seda ou linho, que era colocado em sua cabeça. Depois, sentava-se sobre o escudo e seus pajens levantavam-no, a fim de que fosse aclamado pelos súditos. O cerimonial religioso, retirado da Bíblia, teve grande influência sobre as cerimônias de coroação depois do surgimento do cristianismo. Segundo narra a Bíblia, os reis eram ungidos com
A relação de autoridade dos títulos é muito diversa. Na maioria das monarquias tradicionais atuais e antigas (Espanha, Portugal, França, Reino Unido, Bélgica etc.), segue-se esta relação de autoridade:
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* nobiliárquico
no.bi.li.ár.qui.co
adj (nobiliarquia+ico2) Que se refere à nobiliarquia.
nobiliarquia
no.bi.li.ar.qui.a
sf (lat nobile+arqui+ia1) 1 Tratado ou livro que contém as origens e tradições de famílias nobres. 2 Arte que trata dos apelidos, armas, brasões etc., da nobreza.
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A relação de autoridade dos títulos é muito diversa. Na maioria das monarquias segue esta ordem:
- duque
- marquês
- conde
- visconde
- barão
Barão – o de nível mais baixo na aristocracia britânica. Foi introduzido na Inglaterra à época da conquista dos normandos (1066). Esse título foi dividido em barões maiores e menores de acordo com as terras que possuíam. Essas propriedades eram passadas de pai para filho estabelecendo-se assim a aristocracia feudal.
- os barões maiores tornavam-se condes ou duques
- os barões menores como seus dependentes
No Brasil o título de barão foi sempre reservado aos pequenos nobres. O primeiro título de barão foi concedido em 1822 ao coronel e comendador Antonio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, barão da Torre, e a Garcia de Ávila por serviços prestados à Independência. D.Pedro I concedeu 43 títulos de barão e o Império teve ao todo 950 barões. Outros títulos de barão foram concedidos a brasileiros pela Santa Sé, em reconhecimento por serviços prestados à Igreja.
Conde – é um título de nobreza inferior ao de marquês e superior ao de visconde. A palavra vem do latim "comes" que significa companheiro. Servia para designar os que acompanhavam os procônsules romanos.
Marquês – era antigamente usado para quem comandava as guarda das marcas ou fronteiras de um estado. O título de marquês é um título nobiliárquico* de alta nobreza que na ordem hierárquica é inferior a duque.
Marquês – era antigamente usado para quem comandava as guarda das marcas ou fronteiras de um estado. O título de marquês é um título nobiliárquico* de alta nobreza que na ordem hierárquica é inferior a duque.
Duque – vem da palavra latina "dux" (comandante) e é o título mais alto depois de príncipe. Na Inglaterra há poucos duques, fora os da família real, cujos filhos tem os títulos de duques reais. Originalmente o duque era o comandante numa batalha e às vezes também um governante.O primeiro duque inglês foi o Príncipe Negro, o filho mais velho de Eduardo III, que se tornou duque na Cornuália em 1337. No Brasil, apenas Luís Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) recebeu o título de duque.
Além do título de Duque de Caxias, foram concedidos mais dois títulos ducais no Império Brasileiro:
- Duquesa de Goiás (filha da Marquesa de Santos) e
- Duque de Santa Cruz (ao Príncipe Eugenio de Leuchtemberg, irmão da Imperatriz Amélia e noivo da Rainha Maria II).
- e também o de Duquesa do Ceará, para outra filha da Marquesa de Santos com D. Pedro I, falecida aos 3 anos de idade, o qual não se lavrou o decreto atributivo.
Visconde – é um título nobiliárquico de categoria superior à de barão e inferior à de conde. Na Espanha, de Filipe IV até 1846, existiu a instituição do viscondado prévio, condição de entrada definitiva da nobreza. Em Portugal, o primeiro visconde foi D. Leonel de Lima, feito visconde de Vila Nova de Cerveira durante do reinado de D. Afonso V. No reinado de D. Maria I é criado, entre outros, o visconde de Balsemão. O apogeu de criação de viscondados situa-se na época liberal, especialmente a partir dos meados do século XIX. De 1848 a 1880 foram concedidos pelo menos 86 novos títulos; contudo a maioria destes títulos foram concedidos em vida e não foram renovados.
COROA
É um ornamento circular usado sobre a cabeça ou em torno dela como símbolo de autoridade, mérito ou distinção. A coroa real é o símbolo da autoridade suprema de um rei ou de uma rainha, mas geralmente só é usada em solenidades oficiais. Estas coroas costumam ser feitas de ouro trabalhado e adornadas com pedras preciosas.História das Coroas
Vários ornatos para a cabeça, enfeitados com jóias, foram usados pelos reis do antigo Egito e da Assíria. Os gregos ofereciam aos seus atletas uma coroa ou diadema de folhas de oliveira como símbolo da vitória. Mais tarde os romanos vieram a adotar este costume. Suas coroas eram feitas de metal, geralmente ouro, e usadas pelos imperadores romanos. A partir do reinado de Constantino (306-337), a coroa passou a ser considerada como símbolo do poder real. Mais tarde os soberanos europeus provavelmente tomaram emprestado dos romanos o hábito de usar uma coroa.
A Coroa de Ferro da Lombardia
Era uma coroa usada pelos reis lombardos e pelos imperadores do Sacro Império Romano, quando esses se tornaram reis da Lombardia. Ela é feita de ouro e ornada com jóias e esmalte com cores separadas por finas lâminas metálicas de contorno.Seu nome se deve a um aro de ferro interior que a tradição diz ter sido feito de um prego da cruz de Cristo. A Coroa foi feita provavelmente por artesãos lombardos nos séc.VI. Carlos Magno, o imperador Carlos V do Sacro Império Romano, e Napoleão I usaram a Coroa de Ferro, que se encontra atualmente na catedral de São João Batista, em Monza, na Itália.
COROAÇÃO
É a cerimônia na qual um rei, rainha ou papa recebe publicamente uma coroa como símbolo do poder. É sempre uma cerimônia cheia de ritos e tradições. A maioria das coroações são de caráter religioso e político, e geralmente é uma autoridade religiosa que conduz a cerimônia. Durante a solenidade o novo soberano recebe também outros símbolos de realeza. Ao assumir o poder, faz um juramento solene de que reinará com sabedoria.O Cerimonial de Coroação na Inglaterra
Possui mais ou menos as mesmas características de cerimônias semelhantes em outras partes do mundo. Realiza-se na abadia de Westminster. O novo monarca é conduzido da porta oeste da abadia, ao longo da nave, até o transepto (área entre o final da nave e o altar). É aí que se realiza a cerimônia. Primeiro, o monarca senta-se na Cadeira de Estado. As insígnias reais – a coroa, o orbe (esfera com uma cruz sobreposta como símbolo da realeza), o cetro, o bastão, as espadas reais, os anéis e braceletes usados na cerimônia – são colocados sobre o altar.O arcebispo de Cantuária apresenta o monarca aos presentes como o verdadeiro governante do reino. Este pronuncia então o juramento solene, no qual promete reinar com justiça e defender a Igreja da Inglaterra. O monarca recebe a bíblia que é colocada sobre o altar. Inicia-se depois o cerimonial da comunhão.
Após o credo, é interrompido o cerimonial da comunhão e, sem o manto, o monarca vai sentar-se na Cadeira do Rei Eduardo, também chamada de Cadeira da Coração. Nela o monarca é ungido (recebe os santos óleos que simbolicamente lhe transferem a autoridade). E vestido com um manto bordado a ouro. São trazidas então as Esporas de São Jorge, símbolo da cavalaria. Até o final da cerimônia, a Espada do Reino fica em pé retirada da bainha e posta diante do monarca.
A coroação na Inglaterra é uma cerimônia muito antiga; muito parecida com a da França. A mais remota coração inglesa de que se tem conhecimento foi realizada no ano de 750. O Rei Eduardo I (1272-1307) mandou fazer a Cadeira da Coração para nela colocar a Pedra de Scone (ou Pedra do Destino), que era a Pedra da Coração dos antigos monarcas escoceses.
Histórico
As antigas tribos germânicas elegiam seus governantes. O novo monarca recebia uma lança e um diadema de seda ou linho, que era colocado em sua cabeça. Depois, sentava-se sobre o escudo e seus pajens levantavam-no, a fim de que fosse aclamado pelos súditos. O cerimonial religioso, retirado da Bíblia, teve grande influência sobre as cerimônias de coroação depois do surgimento do cristianismo. Segundo narra a Bíblia, os reis eram ungidos com
- o crisma – mistura de óleo e bálsamo.
O povo acreditava que o crisma dava ao rei ungido poderes miraculosos. Na Inglaterra, havia a crença popular de que as pessoas que conseguissem tocar no manto do rei ficariam curadas de qualquer moléstia. Em algumas cerimônia de coroação, o rei era ordenado em uma das ordens menores do clero. O monarca do Sacro Império tornava-se subdiácono e cônego das igrejas de São Pedro e de São João de Latrão, em Roma.
A relação de autoridade dos títulos é muito diversa. Na maioria das monarquias tradicionais atuais e antigas (Espanha, Portugal, França, Reino Unido, Bélgica etc.), segue-se esta relação de autoridade:
Imperador (Kaiser, Czar)
Rei
Regente
Príncipe monarca
Príncipe imperial
Príncipe real
Grão-príncipe
Príncipe
Infante
Arquiduque
Rei
Regente
Príncipe monarca
Príncipe imperial
Príncipe real
Grão-príncipe
Príncipe
Infante
Arquiduque
Grão-duque
Duque
Marquês
Conde
Visconde
Barão
Senhor
Baronete
Cavaleiro e Chevalier
Escudeiro
Duque
Marquês
Conde
Visconde
Barão
Senhor
Baronete
Cavaleiro e Chevalier
Escudeiro
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* nobiliárquico
no.bi.li.ár.qui.co
adj (nobiliarquia+ico2) Que se refere à nobiliarquia.
nobiliarquia
no.bi.li.ar.qui.a
sf (lat nobile+arqui+ia1) 1 Tratado ou livro que contém as origens e tradições de famílias nobres. 2 Arte que trata dos apelidos, armas, brasões etc., da nobreza.
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Origem: sfreinobreza.com – Wikipédia – Dicionário Michaelis