Seu sangue é de um azul cristalino. Por parte de pai descende de Luís Felipe, o último rei dos franceses. Pelo lado materno é Orléans e Bragança, bisneta da princesa Isabel e tataraneta de D. Pedro II, imperador do Brasil. Diane é a 4ª mulher dos 11 filhos dos condes de Paris, Henri e Isabelle, que teriam sido reis da França caso a monarquia não tivesse caido.
Vida
Nasceu há 69 anos – 24 de março de 1940, em Petrópolis, um dos muitos exílios de sua família, banida da França pelos republicanos em 1886. Embora sua passagem pelo Brasil tenha sido breve, nunca esqueceu o português e costuma visitar o país, hóspede de amigos que colecionou na vida.
Diane nunca foi uma princesa como as outras, entre Marrocos, Brasil, Espanha e Portugal, onde morou com o clã na famosa Quinta do Anjinho, foi marcada pela relação distante e conturbada com o rígido pai, que passava boa parte do tempo sonhando com a restauração monárquica. A mãe submissa ao dever dinástico e a um catolicismo inabalável, calava-se ante os desmandos do marido. Desde cedo, os irmãos se dividiram entre os que se opunham e os que se subjugavam à tirania paterna. Ela se encaixa definitivamente no primeiro grupo. Tida como "selvagem" e "respondona", sempre dizendo e fazendo o que lhe vinha à cabeça. Desde cedo conhecida como a "princesa rebelde".
Sensibilidade de uma mulher apaixonada pela vida de modo geral e pelas artes em particular. Aos 14 anos iniciou-se na pintura em seda, madeira, vidro, serigrafias. Por tudo isso e sua independência, chamou a atenção em 1960 de Carl, duque de Wurttemberg (01 de agosto de 1936), então herdeiro (hoje chefe) de uma das casas reais mais poderosas da Alemanha e de toda a Europa. Em 2010 celebram bodas de ouro, tiveram 6 filhos:
e muitos netos.
Em seu castelo alemão de Altshausen, encontra-se um dos cofres mais cobiçados por colecionadores de peças únicas e de valor histórico – em mais de 1200 anos, os Wurttemberg nunca se desfizeram de uma joia sequer do acervo, que inclui, uma parure de 15 cm de largura que pertenceu à princesa Olga da Rússia, além de incríveis exemplares de art déco e da art nouveau. Pedras brasileiras também são paixão da duquesa.
No dia a dia Diane é vista de avental, em seus ateliês de Paris, Palma de Mallorca ou Altshausen. Nos anos 70 produzia 80 telas por ano, experimentando novos materiais. Depois disso descobriu uma nova paixão, a escultura em metal e bronze. A crítica especializada caiu de amores por sua arte, e a renda obtida com a venda de suas criações é toda revertida para obras de caridade, sobretudo as que se dedicam a crianças carentes.
Nos anos 90, ela e seus irmãos travaram uma batalha contra o pai que se desfazia do patrimônio da família, em vendas "ocultas". Ainda hoje, depois da morte do conde de Paris em 1999, os herdeiros tentam reaver as relíquias.
De dois em dois anos, a duquesa abre o parque de seu castelo para expor trabalho de jovens artistas. "Devem ter lhe contado que sou extravagante e talvez até um pouco louca. É que mulheres originais dão medo", disse numa entrevista nos anos 90. Por isso mesmo são fascinantes.
Origem: Vogue H. Stern
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Vida
Nasceu há 69 anos – 24 de março de 1940, em Petrópolis, um dos muitos exílios de sua família, banida da França pelos republicanos em 1886. Embora sua passagem pelo Brasil tenha sido breve, nunca esqueceu o português e costuma visitar o país, hóspede de amigos que colecionou na vida.
Diane nunca foi uma princesa como as outras, entre Marrocos, Brasil, Espanha e Portugal, onde morou com o clã na famosa Quinta do Anjinho, foi marcada pela relação distante e conturbada com o rígido pai, que passava boa parte do tempo sonhando com a restauração monárquica. A mãe submissa ao dever dinástico e a um catolicismo inabalável, calava-se ante os desmandos do marido. Desde cedo, os irmãos se dividiram entre os que se opunham e os que se subjugavam à tirania paterna. Ela se encaixa definitivamente no primeiro grupo. Tida como "selvagem" e "respondona", sempre dizendo e fazendo o que lhe vinha à cabeça. Desde cedo conhecida como a "princesa rebelde".
Sensibilidade de uma mulher apaixonada pela vida de modo geral e pelas artes em particular. Aos 14 anos iniciou-se na pintura em seda, madeira, vidro, serigrafias. Por tudo isso e sua independência, chamou a atenção em 1960 de Carl, duque de Wurttemberg (01 de agosto de 1936), então herdeiro (hoje chefe) de uma das casas reais mais poderosas da Alemanha e de toda a Europa. Em 2010 celebram bodas de ouro, tiveram 6 filhos:
- Frederico – 01.06.1961
- Matilde – 11.07.1962
- Everaldo – 20.06.1963
- Felipe – 01.11.1964
- Michel – 01.12.1965
- Fleur – 04.11.1977
e muitos netos.
Em seu castelo alemão de Altshausen, encontra-se um dos cofres mais cobiçados por colecionadores de peças únicas e de valor histórico – em mais de 1200 anos, os Wurttemberg nunca se desfizeram de uma joia sequer do acervo, que inclui, uma parure de 15 cm de largura que pertenceu à princesa Olga da Rússia, além de incríveis exemplares de art déco e da art nouveau. Pedras brasileiras também são paixão da duquesa.
No dia a dia Diane é vista de avental, em seus ateliês de Paris, Palma de Mallorca ou Altshausen. Nos anos 70 produzia 80 telas por ano, experimentando novos materiais. Depois disso descobriu uma nova paixão, a escultura em metal e bronze. A crítica especializada caiu de amores por sua arte, e a renda obtida com a venda de suas criações é toda revertida para obras de caridade, sobretudo as que se dedicam a crianças carentes.
Nos anos 90, ela e seus irmãos travaram uma batalha contra o pai que se desfazia do patrimônio da família, em vendas "ocultas". Ainda hoje, depois da morte do conde de Paris em 1999, os herdeiros tentam reaver as relíquias.
De dois em dois anos, a duquesa abre o parque de seu castelo para expor trabalho de jovens artistas. "Devem ter lhe contado que sou extravagante e talvez até um pouco louca. É que mulheres originais dão medo", disse numa entrevista nos anos 90. Por isso mesmo são fascinantes.
Origem: Vogue H. Stern