
O Palácio de Versalhes (em francês Château de Versailles) é um château real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
A primeira menção à aldeia de Versalhes encontra-se num documento datado de 1038, a “Charte de l'abbaye Saint-Père de Chartres” (Carta de Direitos da Abadia de Saint-Père de Chartres). Entre os signatários da Carta encontra-se um Hugo de Versalhes, a partir do nome da aldeia. Durante este periodo, a aldeia de Versalhes, centrada num pequeno castelo e igreja, e a área envolvente eram controladas por um senhor local. A localização da aldeia, na estrada de Paris para Dreux e para a Normandia, trouxe-lhe alguma prosperidade, mas devido à Peste Negra e à Guerra dos Cem Anos, esta seria largamente destruída e a sua população severamente diminuída.
Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui:
- 2.000 janelas
- 700 quartos
- 1.250 lareiras
- 700 hectares de parque
- o Laranjal
- o Grande Trianon
- as alas Norte e Sul do Palácio
- a Capela
- a Galeria de Espelhos (onde foi ratificado, em 1919, o Tratado de Versalhes) – trata-se de uma sala com 73m de comprimento, 12,30m de altura e iluminada por dezessete janelas que têm a sua frente, espelhos que refletem a vista dos jardins.
– Algumas alterações:
- alterações no palácio e jardins em ordem a acomodar os 600 hóspedes convidados para a festa Plaisirs de l’Île enchantée, de 1664
- começou a assumir muita da sua aparência atual, modificação mais importante foi o do pavilhão de caça de Luís XIII. O envolvimento, frequentemente referido como palácio novo para distingui-lo da estrutura antiga de Luís XIII — rodeava o pavilhão de caça por norte, oeste e sul. A nova estrutura providenciava novos alojamentos para o Rei e para membros da sua família. Tanto o grand appartement du roi como o grand appartement de la reine formavam um conjunto de sete salas enfileiradas. Cada sala era dedicada a um dos "Corpos Celestes", personificados pelas divindades Greco-Romanas apropriadas. A decoração das salas, descrevia as “heróicas ações do Rei” e eram representadas em forma alegórica pelas ações de figuras históricas do passado (Alexandre, o Grande; Augustus; Cyrus, etc.).
- em adição à Galeria do Espelhos, desenhou as alas norte e sul (as quais eram usadas pela nobreza e pelos Príncipes do Sangue, respectivamente), e o Laranjal. Como símbolo da nova proeminência da França como uma Superpotência europeia, Luís XIV instalou oficialmente a Corte em Versalhes em Maio de 1682.
- última campanha de construções em Versalhes, a quarta Campanha de Construção (1701-1710) concentrou-se quase exclusivamente na construção da Capela Real. Também fizeram algumas modificações no Petit Appartement du Roy, nomeadamente a construção do Salon de l’Oeil de Boeuf e do quarto do Rei. Com a conclusão da capela em 1710, virtualmente, toda a construção em Versalhes cessou; a construção não seria retomada em Versalhes até cerca de 20 anos depois, já durante o reinado de Luís XV.
Na quarta campanha de construção de Luís XIV, a quinta capela do Palácio de Versalhes é uma obra-prima. Com inicio em 1689, a construção foi suspensa devido à Guerra da Liga de Augsburg; e retomou a construção em 1699. Dedicada a São Luís, a capela foi consagrada em 1710. O chão da capela é embutido com mármores multi-coloridos e nos degraus que levam ao altar está o monograma coroado de Luís XIV, com "L"s entrelaçados. Foram cantados Te Deums para celebrar vitórias militares e o nascimento de filhos dos Reis; também foram celebrados casamentos na capela, tal como o casamento do delfim — mais tarde Luís XVI — com Maria Antonieta em 1770. Atualmente a capela, a qual foi re-consagrada, serve como local de concertos de câmara.

Fonte: Wikipédia



