segunda-feira, 13 de julho de 2009

Babilônia

Antigo reino da Mesopotâmia, conhecido originalmente como Sumer e depois como Sumer e Acad, entre os rios Tigre e Eufrates, 90 km ao sul da atual Bagdá (Iraque), foi a capital do reino babilônico durante os séculos II e I a.C. Babilônia = Babili em babilônico, "porta de Deus"; Abirush em persa antigo. Berço das primeiras civilizações, faz parte do chamado crescente fértil. Foi também o lugar do cativeiro dos judeus, quando expulsos pelo rei Nabucodonosor II, da Palestina. Os judeus afirmam que Babilônia vem do Hebraico Antigo Babel ( בבל ), que significa "confusão". Essa palavra semítica é uma tradução do sumério Kadmirra.

A civilização babilônica, que existiu do século XVIII ao VI a.C (1700-500 a.C), era como a Suméria que a precedeu:
  • caráter urbano, embora baseada mais na agricultura;
  • constituído por 12 cidades, cercadas de povoados e aldeias;
  • o rei, no alto da estrutura política, monarca absoluto, exercia o poder legislativo, judicial e executivo;
  • abaixo do rei: governadores, administradores selecionados, prefeitos e conselhos de anciãos encarregados da administração local.
Os babilônios transformaram e modificaram sua herança suméria para adequá-la a sua própria cultura e maneira de ser e influenciaram os países vizinhos, especialmente o reino da Assíria, que adotou praticamente por completo a cutlura babilônica.

As escavações arqueológicas realizadas permitiram que fossem encontradas importantes obras de literatura. Uma das mais valiosas é a magnífica coleção de leis (século XVIII a.C) denominada «Código de Hamurabi» que junto com outros documentos e cartas pertencentes a diferentes períodos, proporcionam um amplo quadro da estrutura social e da organização econômica do império da Babilônia.

Mais de 1200 anos se passaram desde o glorioso reinado de Hamurabi (1792-1750 a.C) – foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escrita cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até o presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 h, da hora em 60 min – até a conquista da Babilônia pelos persas. Durante esse longo período, a estrutura social e a organização econômica, a arte e a arquitetura, a ciência e a literatura, o sistema judicial e as crenças religiosas babilônicas, sofreram considerável mudança. Baseados na cultura do Sumer, os feitos culturais da Babilônia deixaram uma profunda impressão no mundo antigo e particularmente nos hebreus e gregos. A influência babilônica é evidente nas obras de poetas gregos como Homero e Hesíodo, na geometria do matemático Euclides, na astronomia, astrologia, heráldica e na Bíblia.

Os Jardins Suspensos da Babilôniaforam uma das 7 maravilhas do mundo antigo. É talvez uma das maravilhas relatadas sobre que menos se sabe. Muito se especula sobre suas possíveis formas e dimensões, mas nenhuma descrição detalhada ou vestígio arqueológico já foram encontrados, além de um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água. Seis montes de terra artificiais, com terraços arborizados, apoiados em colunas de 25 a 100 m de altura, construídos pelo rei Nabucodonosor, para agradar e consolar sua esposa preferida Amitis, que nascera na Média, um reino vizinho, e vivia com saudades dos campos e florestas de sua terra. Chegava-se a eles por uma escada de mármore. Também chamados de Jardins Suspensos de Semiramis, foram construídos no século VI a.C , no sul da Mesopotâmia, na Babilônia. Os terraços foram construídos um em cima do outro e eram irrigados pela água bombeada do rio Eufrates. Nesses terraços estavam plantadas árvores e flores tropicais e alamedas de altas palmeiras. Dos jardins podia-se ver as belezas da cidade abaixo. Não se sabe quando foram destruídos. Suspeita-se que sua destruição tenha ocorrido na mesma época da destruição do palácio de Nabucodonosor, pois há boatos de que os jardins foram construídos sobre seu palácio.

Nabucodonosorrei da Babilônia (630-562 a.C). Durante seu governo a Babilônia atinge o auge de sua prosperidade e hegemonia, sendo conhecida como "Rainha da Ásia". Filho do general Nabopolassar, fundador da dinastia caldéia, sobe ao trono em 605 a.C, depois da morte do pai. Transforma a cidade babilônica em centro cultural e financeiro do mundo antigo. A maior realização de seu reinado é um conjunto arquitetônico para proteger a cidade de invasões, que compreende:
  1. um zigurate em formato de pirâmide com aproximadamente 90 m de altura. Este zigurate ficou conhecido como Torre de Babel,
  2. Jardins Suspensos, e
  3. um canal de defesa ligando os rios Tigre e Eufrates, a 40 km da Babilônia, cercado por um muro em toda a sua extensão (o Muro dos Medas).
Líder militar de grande energia e crueldade, aniquila os fenícios, derrota os egípcios e obtém a hegemonia no Oriente Médio. Estende o Império Babilônico até o Mar Mediterrâneo. Em 598 a.C , conquista Jerusalém e realiza a primeira deportação de judeus para a Mesopotâmia, episódio conhecido como "O Cativeiro da Babilônia". Com a sua morte e sem um sucessor com a mesma força, os babilônios caem diante dos exércitos persas, na noite de 5/6 de outubro de 539 a.C pelo Rei Ciro da Pérsia, que desviou o curso do rio Eufrates para poder penetrar na cidade. Nessa noite, uma festa estava sendo dada em honra de Belsazar, Rei da Babilônia em exercício.

Sítio arqueológico da Babilônia


Origem: Enciclopédia Microsoft® Encarta® 1993-1999 e Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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