sábado, 21 de novembro de 2009

Alexandre II da Rússia



Alexandre Nikolaevich Romanov (Alexandre II da Rússia), filho de Nicolau I da Rússia e Alexandra Feodorovna (Carlota da Prússia). Nasceu em Moscou a 29 de abril de 1818 e faleceu em São Petersburgo a 13 de março de 1931. Seu reinado foi de março de 1855 a março de 1881.







Principais reformas:
  • Decretou o fim da escravatura no Império Russo em 1861, o que lhe deu o cognome de "Czar Libertador".
  • Abertura do regime com o objetivo de aproximar mais do ideal europeu ocidental. Tinha a consciência da precariedade da sua posição como autocrata em relação com o aumento dos movimentos radicais, por isso foi distribuindo o seu poder entre ministros e conselhos.
  • Durante o seu reinado lidou com a Guerra da Crimeia e com a Guerra Russo-Turca que, embora não totalmente desastrosas, deixaram o Império numa situação complicada.
  • Reformas profundas em todos os setores, (principalmente nos primeiros anos de reinado) iniciando-se no exército e marinha, passando pela educação e leis. A pena de morte foi abolida e foi adotado o sistema jurídico francês mais simplificado. Com o aumento dos movimentos revolucionários, Alexandre II achou que as reformas políticas não seriam a solução, por isso iniciou um movimento de repressão dos detratores. A repressão por ele criada levaria ao seu assassinato em 1881.

Família
Casado com Maria Alexandrovna da Rússia (nascida Princesa Maximiliana Guilhermina Augusta Sofia Maria de Hesse-Darmstadt). O casamento entre Alexandre II e a jovem princesa alemã não foi bem recebido entre os pais dele, principalmente a mãe, a Imperatriz Alexandra Feodorovna. Ela considerava Maria demasiado calada e pouco ambiciosa para o papel de Imperatriz de todo o Império. Complicando a situação, o parentesto dela era questionado. A sua mãe, Guilhermina de Baden, mantinha uma relação extra-conjugal com um dos amigos do marido e pensasse que tanto Maria como o seu irmão mais velho, Alexandre, eram filhos dessa relação e não do Grão-duque Luís II de Hesse-Darmstadt. Alexandre ignorou os conselhos da mãe e casou-se com ela em abril de 1841.

Embora o início do casamento tivesse sido romântico, Alexandre cansou-se rapidamente da sua esposa conservadora e foi procurar conforto por entre a corte. Acabaria por formar uma nova família com a plebeia Catarina Dolgorukov com quem se casaria pouco depois da morte de Maria em 1881.

– Filhos:
  1. Alexandra Alexandrovna Romanova: Nascida a 30 de agosto de 1842, Alexandra foi a primeira filha do Czar. Não atingiu a idade adulta devido a uma meningite fatal que a atingiu quando ela tinha 6 anos de idade. É talvez mais conhecida pelos rumores de que o seu fantasma apareceu durante uma sessão espirita realizada pelo seu pai.
  2. Nicolau Alexandrovich Romanov: Segundo filho do Imperador, teria sucedido ao pai se tivesse resistido a um fatal ataque de tuberculose quando tinha 21 anos. Foi o primeiro noivo da Princesa Maria da Dinamarca, mas no leito de morte expressou o desejo de a ver casada com o seu irmão mais novo, Alexandre.
  3. Alexandre III da Rússia
  4. Vladimir Alexandrovich Romanov: Conhecido principalmente durante o reinado do sobrinho, Nicolau II, por ser o Grão-duque mais velho da família. Juntamente com a sua esposa, Maria Pavlovna, opôs-se seriamente às suas políticas. Fundador do ramo "Vladimirovich" da família imperial, a sua bisneta, a Grã-duquesa Maria Vladimirovna, reclama atualmente o direito de chefe da família Romanov.
  5. Alexei Alexandrovich Romanov: Banido da Rússia pelo seu irmão Alexandre após o seu casamento "ilegal" com uma plebeia, passou grande parte da sua idade adulta em Paris. Antes era um importante membro da Marinha Imperial.
  6. Maria Alexandrovna Romanova: A única filha sobrevivente do Czar, casou-se com o Príncipe Alfredo do Reino Unido, filho da Rainha Vitória. Entre os seus filhos incluem-se a Rainha Maria da Romênia e a Princesa Vitória Melita, primeira esposa do Grão-duque Ernesto Luís de Hesse e, mais tarde, do Grão-duque Cyril Vladimirovich da Rússia.
  7. Sergei Alexandrovich Romanov: Uma das principais figuras do reinado do Czar Nicolau II, foi Governador-geral de Moscovo e grande opressor das minorias da cidade, o que lhe valeu o ódio dos seus habitantes. Casou-se com a Princesa Isabel de Hesse-Darmstadt, irmã mais velha da futura Czarina Alexandra Feodorovna, de quem não teve filhos. Acabou por ser assassinado em 1905.
  8. Paulo Alexandrovich Romanov: O filho mais novo do Czar, casou-se em primeiro lugar com a Princesa Alexandra da Grécia e Dinamarca de quem teve dois filhos, a Grã-duquesa Maria Pavlovna e o Grão-duque Dmitri Pavlovich. Mais tarde apaixonou-se pela esposa de um dos guardas do seu regimento, Olga Paley. Os dois iniciram um romance que levou ao divórcio dela e à expulsão do casal e do filho da Rússia. Mais tarde chegaria ao quarto lugar na linha de sucessão, o que levou ao perdão do Czar e o regresso à Rússia. Foi nomeado o porta-voz da família para avisar o seu sobrinho Nicolau II sobre Rasputine, sendo ignorado. Acabaria mesmo por cortar relações com o sobrinho quando ele rejeitou a petição escrita pela esposa de Paulo para que o seu filho Dmitri pudesse permanecer na Rússia após o assassinato do monge siberiano. Acabaria por ser assassinado em janeiro de 1919 pelos bolcheviques.

Alexandre II foi assassinado quando uma bomba explodiu dentro da sua carruagem.



Fonte: romanov.blogs.sapo.pt

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Museu Central de Utrecht - Holanda


O Centraal Museum (em português, Museu Central) localizado na cidade de Utrecht, nos Países Baixos. Fundado em 1838, é o mais antigo dos museus municipais neerlandeses. Encontra-se instalado em um antigo claustro medieval, totalmente reformado em 1999. Conserva um amplo acervo, distribuído pelos departamentos de arte antiga e moderna, design, moda e história regional.



História
O Centraal Museum foi fundado em 5 de setembro de 1838, por iniciativa do prefeito de Utrecht, Van Asch van Wijck, como um espaço museológico voltado à história da região. Expunha ao público diversos objetos de interesse histórico e artístico, coletados junto aos órgãos públicos ou adquiridos de particulares, além de parte do arquivo da cidade. Em 1921, a coleção do museu foi fundida com diversos outros acervos municipais e coleções privadas, como o conjunto de pinturas da Utrechtse genootschap Kunstliefde e a coleção de arte do palácio episcopal da cidade, resultando uma única coleção “centralizada” (origem da denominação “museu central”).

Ainda em 1921, o museu é transferido do espaço que ocupava na prefeitura da cidade para um antigo claustro medieval - um grandioso edifício, composto por diversos pavilhões erguidos ao redor do pátio central, que abrigou paralelamente diversas outras funções, de orfanato a hospital psiquiátrico.

Entre 1961 e 1972, o edifício foi ampliado, ganhando ainda um auditório idealizado por Mart van Schijndel. Em 1991, o edifício foi reformado.

Acervo
O Centraal Museum conserva um vasto e variado acervo, abrangendo um período histórico de mais de 2000 anos, com peças distribuídas em 5 departamentos:
  1. arte antiga,
  2. arte moderna,
  3. design e artes decorativas,
  4. moda e
  5. história local

Na coleção de arte – destaca-se o núcleo dedicado aos pintores "caravaggescos" de Utrecht, como Gerard van Honthorst e Hendrick ter Brugghen, além de várias outras obras de Jan van Scorel, Joachim Wtewael, Abraham Bloemaert, Paulus Moreelse e Pieter Saenredam, entre outros.

No segmento dedicado à arte moderna – há obras de Theo van Doesburg, Bart van der Leck, Pyke Koch.

Encontra-se conservada no museu a maior coleção existente de desenhos de Rietveld. Há ainda uma exposição permanente de obras de Dick Bruna, um amplo conjunto de mais de 8000 peças de vestuário, jóias e acessórios, mobiliário, ourivesaria e prataria.

Entre os destaques da coleção de história – encontra-se o milenar navio Utrecht, encontrado em 1930, nos arredores de Willem Arntszkade.

Origem: Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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