segunda-feira, 4 de maio de 2009

Felipe II da Espanha





Filipe II de Espanha (21 de Maio de 1527 - 13 de Setembro de 1598) foi Rei de Espanha, a partir de 1556, e Rei de Portugal, como Filipe I, a partir de 1580. Filho do Imperador Carlos V e de Isabel de Portugal. Nasceu em Valladolid e morreu no mosteiro de El Escorial, onde jaz. Chamado de 'o Sábio'.







Governou um vasto território integrado por Aragão, Castela, Catalunha, Ilhas Canárias, Maiorca, Navarra, Galiza e Valência, Rossilhão, Franco-Condado, Países Baixos, Sardenha, Córsega, Sicília, Milão, Nápoles, além de territórios ultramarinos na África (Orão, Túnis, e outros), na América e na Ásia (Filipinas). Em termos de política externa, sua mais significativa vitória sucedeu contra os turcos otomanos: a Batalha de Lepanto, em 1571.

Conhecido como Príncipe do Renascimento, rei da Contra-Reforma. Favoreceu à Inquisição. Identificado com a repressão, a intolerância e o fanatismo por seus inimigos, sempre foi mais julgado pelos fatos políticos do que por sua personalidade. Mas também o mecenas cosmopolita devotado à vida social, à arquitetura, padrinho de artistas como Ticiano, incentivando o desenvolvimento e a importação da arte flamenga e italiana para a Península Ibérica.

– Casado 4 vezes:
  1. Maria de Portugal – D. Carlos (1545-1568)
  2. Maria Tudor (rainha da Inglaterra) – sem sucessão
  3. Isabel de Valois – Isabel (1566-1633) e Catalina (1567-1597)
  4. Ana de Habsburgo (sua sobrinha) – Fernando (1571-1577), Carlos (1573-1575), Diego (1575-1582), Felipe III (1578-1621) e Maria (1580-1583)
  • Enfrentou problemas de sucessão que se tornaram tema da ópera de Verdi, enfocando seu filho D. Carlos.

"Não sei se eles acham que sou feito de ferro ou de pedra. A verdade é que precisam entender que sou mortal como todos os demais". Felipe II em  29.11.1578


Origem: Wikipédia e do livro 'Filipe da Espanha' de Henry Kamen

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Elizabeth I Tudor e Mary Stuart




Há 400 anos, em 24 de março de 1603, morria Elizabeth I, em seu septuagésimo ano. Dezesseis anos antes de sua morte, Mary foi decapitada. Sobre esse único ato de regicídio, uma rainha matando outra, teceu-se uma mitologia de justificação, romance e acusação que retém sua força até hoje. De todos os monarcas das ilhas britânicas são Elizabeth I e Mary (rainha dos escoceses) que mais mexem com a imaginação.







– Primas, rivais e rainhas –

– Entre elas havia um elo indissolúvel, forjado por duas forças opostas:
  • a herança  
  • a rivalidade pela coroa da Inglaterra
Eram primas numa era em que a família tinha importância e durante grande parte de suas vidas, faltavam a ambas parentes mais próximos, nunca se encontraram, se comunicavam por cartas.


Elizabeth Tudor – protestante, revestiu-se de coragem para provar ao mundo que tinha o coração e a mente de um homem, tão consciente era da convencional inferioridade de ser apenas mulher. Muitas vezes se vangloriava de que nessa masculinidade residia sua força, embora tivesse todas as paixões de uma mulher, e as expressasse mais manifestamente no amor pelos seus favoritos e na ternura por seu povo. Era uma monarca intratável, a rainha despudorada, astuta, inteligente no comando imperial, de si mesma e dos demais, mas também surpreendeu no quanto podia ser hesitante, afetuosa, meiga, cheia de humor e charme.




Mary Stuart – católica, levava uma vida exemplar como delfina, em seguida rainha, depois rainha viúva do grande reino da França. Seu regresso a Escócia assinalou o início de suas aventuras. Era uma mulher passional e impetuosa. Casou, teve um filho. Foi aprisionada por Elizabeth, por suspeita de traição, por 17 anos. Declarada culpada por incitação para matar a prima, foi para execução insistindo nobremente em que era sacrificada apenas por sua fé. Ao morrer heróicamente como mártir católica. Seu filho Jaime, rei da Escócia, foi o sucessor de Elizabeth I, então também rei da Inglaterra, assim foi a sucessão dos Tudor pelos Stuart.


(Origem: 'Elizabeth e Mary' de Jane Dunn)

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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