sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Imperador Frederico Barbarossa


Frederico I da Germânia (Waiblingen ou Ravensburg, 1122 – Cilícia, 1190) – também conhecido por Frederico Barba-roxa, Frederico Barbarossa ou Frederico Barbaruiva – foi imperador do Sacro Império Romano-Germânico (1152-1190), rei da Itália (1155-1190). Pertencia à poderosa família dos Hohenstaufen (Staufen). O nome "Barbaroxa", popularizou-se apesar de seu evidente despropósito, pois o significado original é "barba vermelha", devido à longa barba ruiva que ele usava.




Sucedeu ao seu pai Frederico II da Suábia no ducado da Suábia, quando este faleceu em 1147. À morte do seu tio, o imperador Conrado III, foi eleito rei da Alemanha em Frankfurt, no ano de 1152.

Era seu desejo restaurar as glórias do Império Romano, motivo pelo qual decidiu consolidar a posição imperial tanto na Germânia como na Península Itálica. Inicialmente pretendeu pacificar o país para depois se concentrar na dominação germânica na Itália, para onde o imperador empreendeu numerosas expedições a fim de cumprir os seus objetivos.

A pedido do Papa Adriano IV, foi para a Itália com o propósito de conquistar Roma, então em poder de Arnaldo da Brescia, que foi vencido e capturado. Frederico I foi proclamado, em Pavia, rei da Itália pelo papa em 1155. Desde o começo de seu reinado desafiou a autoridade papal e lutou para estabelecer o domínio germânico na Europa ocidental.

Suas campanhas na Itália tiveram a oposição dos papas e das cidades italianas que tentou subjugar. Em 1159 apoiou a nomeação de um antipapa, Vítor IV, em oposição ao papa legítimo, Alexandre III, e três anos depois destruiu Milão. Constituíram-se então entre as cidades do papado a Liga Lombarda e a de Verona, com o propósito de defender-se contra o imperador.

Frederico lutou contra a Liga Lombarda, mas as cidades italianas aliaram-se ao Papa Alexandre III e em 1176 derrotaram o invasor em Legnano. Após a derrota de Legnano, Frederico I foi obrigado a reconhecer o papa Alexandre III as pretensões das vilas lombardas aliadas ao papado, além de assinar a paz de Veneza. Fracassaram assim suas tentativas de apoderar-se do norte da Itália, embora continuasse ameaçando os Estados Pontifícios nos domínios de Toscana, Espoleto e Ancona.

Fez da Polônia um Estado tributário do império, elevou a Boêmia à categoria de reino e transformou o margraviato da Áustria em ducado independente com caráter hereditário. Tratou também de consolidar sua autoridade dentro da Alemanha, opondo-se ao poderio crescente dos príncipes de seu império.




Depois de ter abdicado em favor de seu filho mais velho, Frederico empreendeu uma cruzada no Oriente após a tomada de Jerusalém por Saladino (3ª Cruzada). Morreu em 10 de junho de 1190, afogado na Cilícia (Armênia), quando atravessava um dos rios da Anatólia.





Família
Filho de Frederico II da Suábia, duque da Suábia e de Judite de Baiern. Casou por duas vezes:
  • em 1147 com Adelaide de Vohburg (1125 -?) de quem não teve filhos
  • em 1156 com Beatriz I de Borgonha (1145 -1184), filha de Reinaldo III da Borgonha e de Ágata da Lorena, de quem teve os filhos:

  1. Frederico V da Suábia, duque da Suábia (16 de julho de 1164)
  2. Henrique VI de Hohenstaufen (1165 - 1197), Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, casou com Constança de Hauteville, princesa da Sicilia.
  3. Conrad de Hohenstaufen, duque da Suábia, (1172), casou com Berengária de Castela, infanta de Castela e mais tarde Rainha de Castela.
  4. Otão I da Borgonha (1175), conde palatino da Borgonha, casou com Margarida de Blois.
  5. Filipe da Suábia ou Filipe de Hohenstauten, duque da Suábia, (1176-1208) casou com Irene Angelina (1180-1208), Rainha de Constantinopla, filha de Isaac II Ângelo (1156-1204) e de Margarida Maria de Monteferrat.
  6. Beatriz de Hohenstaufen, casou com Guilherme II de Thiers, conde de Châlon
  7. Inês de Hohenstaufen


Fonte: Wikipédia

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O Brasil aclama seu imperador


"Pedro se o Brasil se separar, antes que seja para ti, que hás de me respeitar, que para algum desses aventureiros."

A frase de D. João VI ao deixar o Brasil refletia o anseio de uma monarquia dual, e o reconhecimento da Independência previa um mesmo monarca para as duas Coroas. Em carta ao pai, a 22 de setembro de 1822, D. Pedro escrevia:

"Jazemos por muito tempo nas trevas, hoje vemos a luz. Triunfa e triunfará a Independência brasílica, ou a morte nos há de custar".

Ao mesmo tempo, enfatizava o respeito ao pai:

"Se vossa majestade cá estivesse seria respeitado e então veria que o povo brasileiro, sabendo prezar sua liberdade e independência, se empenha em respeitar a autoridade real. (...) Sou de Vossa Majestade, com todo o respeito, filho que muito o ama e súdito que muito o venera".

O líder maçom Gonçalves Ledo, numa sessão extraordinária do Grande Oriente do Brasil, lançou a ideia de organizar uma solenidade que marcasse a ruptura total com Portugal. Foi a aclamação de D. Pedro I, "pela graça dos povos e de Deus", no 24º aniversário do imperador.

Outro marco da consolidação do Império brasileiro seria a coroação de D. Pedro I. Ao escolher a data, ele enfatizou a continuidade da Casa de Bragança: a cerimônia ocorreu em 1º de dezembro, aniversário da revolução de 1640, que rompeu o domínio espanhol sobre Portugal e restaurou a independência lusa. A coroação mereceu um adereço emblemático do Império brasileiro, o pano de boca pintado por Jean-Baptiste Debret sob a orientação de José Bonifácio, celebrando a Constituição, a natureza pródiga e a mistura das raças num único povo e reforçando a ideia de construção de uma nova nação pela imagem dos elementos que a compunham.


Fonte: 'a construção do Brasil' nossa história - 2006

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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