quinta-feira, 3 de junho de 2010

Francisco II, último imperador do sacro império romano germânico


Francisco I da Áustria ou Francisco I de Habsburgo-Lorena ou Francisco II do Sacro Império Romano Germânico nasceu na Toscana em 12 de fevereiro de 1768 e morreu em Viena a 2 de março de 1835. Foi o último imperador do Sacro Império Romano-Germânico, desintegrado em 1806, em consequência das derrotas austríacas nas guerras Napoleônicas.


Filho primogênito de Leopoldo II (1747-1792), imperador de 1790 a 1792, e de Maria Luísa de Bourbon (1745-1792), infanta de Espanha, filha do rei Carlos III (1716-1788) e da rainha Maria Amália da Saxônia (1724-1760); neto paterno da imperadora Maria Teresa de Habsburgo (1717-1780) chamada Maria Teresa, a Grande, e de seu marido Francisco Estêvão da Lorena (1708-1765) imperador do Sacro Império de 1745 a 1765.

Francisco II nasceu em Florença em 1758, e foi coroado imperador da Áustria em 1792 e em 1806, quando Napoleão pôs termo ao Sacro Império Romano Germânico, passou a ser Francisco I da Áustria. Apesar de sogro de Napoleão, pois com ele aceitou casar sua filha Maria Luísa, aliou-se à Inglaterra e à Rússia contra Napoleão. Unidos, derrotaram Napoleão em 1814 e, após o Congresso de Viena (1815), Francisco recobrou grande parte dos territórios perdidos.



Casamentos e posteridade

Casou-se quatro vezes:

1º Casamento - 6 de janeiro de 1788, com Isabel Guilhermina Luísa de Württemberg (21 de abril de 1767 – 18 de fevereiro de 1790), teve uma filha:
  1. Ludovica (1790-1791), cedo morta.


2º Casamento - 5 de agosto de 1790, com a prima Maria Teresa da Sicília ou do Reino das Duas Sicílias (6 de junho de 1772 – 13 de abril de 1807), filha do rei Fernando I das Duas Sicílias e sua prima (ambos netos da imperatriz Maria Teresa), da qual teve 12 filhos. Apenas sete chegaram à idade adulta:
  1. Maria Luisa de Áustria, nascida em Viena em 1797 e morta em Parma 1847; esposa de Napoleão Bonaparte em 1810, depois do conde Alberto von Neipperg e em 1834 do conde Carlos Renato de Bombelles.
  2. Fernando I da Áustria, seu sucessor, nascido em 1793, imperador da Áustria de 1835 a 1848, que não teve filhos de Maria Ana da Sardenha e abdicou em nome do sobrinho Francisco José I.
  3. Maria Leopoldina, que se casou com Pedro I do Brasil.
  4. Maria Clementina (1798-1881), casada em 1816 com o tio Príncipe Leopoldo de Salerno ou das Duas Sicilias (filho do rei Fernando I das Duas Sicílias).
  5. Maria Carolina (1801-1832), que se casou em 1819 com o rei Frederico Augusto II de Saxe-Coburgo.
  6. Francisco Carlos (1802-1878), casado com Sofia da Baviera, cujo filho se tornaria Francisco José I da Áustria.
  7. Maria Ana (1804-1858) que nunca se casou.


3º Casamento - em 6 de Janeiro de 1808, casou com a prima Maria Ludovica d´Este ou de Áustria-Este (14 de dezembro de 1787 – 7 de abril de 1816)
– sem descendência.


4º Casamento - em 29 de outubro de 1816, casou com Carolina Carlota Augusta da Baviera (8 de fevereiro de 1792 – 9 de fevereiro de 1873)
– sem descendência.


Fonte: Wikipédia

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Família Visconti, em Milão

Família que governou Milão entre 1277 e 1447. Seu nome vem provavelmente hereditariamente a partir do século XI. Embora o rei afirmava descender de um lombardo (o povo germânico que se estabeleceu no norte da Itália para derrubar o Império Romano), parece que eles eram uma família da pequena nobreza, com propriedades na área do Lago Como e Lago Maggiore , que tomou o poder a partir de Ottone Visconti (1207-1295), arcebispo de Milão, que enfrentou a família dominante da cidade, Della Torre. (imagem de Ottone Visconti)


Depois de 1277 assumiu o poder temporal o transferiu para o seu sobrinho-neto Mateus I (1250-1322). Iste foi reconhecido mestre de Milão e vigário da Germânia na cidade, e sob esse título estendeu seu poder pelo território circundante, superando a oposição do Papa João XXII.

Em 1322 ele abdicou para seu filho Galeazzo I (c. 1277-1328), que continuou a expansão territorial e a consolidação da dinastia, o estabelecimento de alianças de casamento com outros príncipes da Itália, França e Alemanha. Ele foi sucedido por seu filho Azzo (1302-1339) e seus irmãos Luchino (1292-1349) e Giovanni (1290-1354). Este último, que também era bispo de Milão, legou a um triunvirato de seus sobrinhos:
  1. Mateus II (c. 1319-1955),
  2. Barnabé (1323-1385) e
  3. Galeazzo II (c. 1321-1378).

A morte do primeiro, os outros dois dividiram o território, mantendo:
  • Bernabé Oriental cerca de Milão,
  • Galeazzo e ocidental, em torno de Pavia.

Essas cidades universitárias estabelecidas e protegidas dos artistas e intelectuais.

O filho e sucessor de Galeazo II, Gian Galeazzo (1351-1402) fez a guerra contra o seu tio e pai de Bernabé, derrubou e capturou e reuniu o patrimônio dos Visconti em 1385. Instalado novamente em Milão, entre 1387 e 1401 conquistou Vicenza, Verona, Pádua, Pisa, Siena, Perugia, Bolonha e Lucca, formando um conglomerado territorial extenso no norte da Itália. Consolidou estes ganhos, centralizou a administração e promoveu a indústria e as artes (ele construiu a catedral de Milão). O imperador reconheceu em 1395 o título hereditário de Duque, e constituiu os estados do Visconti como o Ducado de Milão.

Com Gian Galeazzo Visconti, a família chegou ao seu pico, e no reinado de seu filho Giovanni Maria (1388-1412) perdeu muito de suas conquistas anteriores. Ele foi assassinado em uma conspiração e foi sucedido por seu irmão Filippo Maria (1392-1447). Ele recuperou o controle de algumas cidades, contando com a ajuda das tropas de alguns Condottieri principais (chefes mercenários): em primeiro lugar dos Facino Cane, que se casou com a viúva, e depois os de Francesco Sforza, casado com sua única irmã. Apontado como herdeiro Alfonso V o Magnânimo de Aragão. Mas Sforza não respeitou seu último desejo e, após a morte de seu irmão, impôs seu poder na cidade, mantendo a independência do Ducado de Milão, mas sob a nova dinastia dos – Sforza.


Fonte: Biografia da Familia Visconti

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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