quinta-feira, 28 de maio de 2009

Catarina I da Rússia

Catarina I (Jēkabpils, 1684 — São Petersburgo, 1727) foi imperatriz da Rússia entre 1725 e 1727. Nascida Marta Elena Skavronskaja, era uma serva nascida no território da atual Letônia. Foi amante e posteriormente segunda esposa de Pedro I, o Grande. Depois da morte do marido, foi proclamada governante com o apoio do predileto de seu marido, Menshikov, e dos regimentos de guarda.

Em 1703, quando Pedro, o Grande fundou São Petersburgo e para lá mudou a corte, tornou-se sua amante, casando em segredo em 1707, depois de se converter à fé ortodoxa e tomar o nome de Catarina Alekséievna. Quando casaram tinham já 7 filhos, nenhum dos quais sobreviveu até à idade adulta, no total foram onze filhos dos quais sobreviveram Ana (1707) e Isabel (1709). Enquanto se construía a cidade, viveram numa cabana onde ela cozinhava e ele cuidava do jardim. A sua correspondência mostra que o casal sempre manteve grande cumplicidade, e ela cuidava do czar pessoalmente durante os seus ataques. Diz-se que só discutiram uma vez, devido à execução por corrupção do secretário de Catarina.


Em 1711 acompanhou o czar na Campanha de Prut, contra a Turquia, e conta-se que salvou a vida de Pedro quando estava rodeado por um exército muito superior, sugerindo-lhe que se rendesse e utilizando as suas jóias e as das suas damas para subornar o Grão-Vizir. Pedro I premiou-a casando com ela, desta vez oficialmente, na Catedral de Santo Isaac. Deu a Catarina o título de Imperatriz, sendo a primeira mulher a ter este título:
  • até então as esposas do czares eram conhecidas como suas consortes
Em 1724, foi nomeada co-regente.

Durante o reinado de Pedro I foi efetuada uma profunda reforma do Exército: que permitiu a pessoas sem título nobiliárquico a possibilidade de aceder ao corpo de oficiais, acabando assim com o monopólio da nobreza nesses cargos, e nomeando-os também para cargos públicos, baseando-se na competência. Assim, ao morrer o rei em 1725 designado-a sucessora, teve que fazer frente:
  • à oposição do clero e
  • dos boiardos,
que estavam contra as reformas realizadas,
  • e à do povo que apoiava os direitos do príncipe Pedro, filho do já falecido czarevich Alexei Petrovich (filho de Pedro I com Eudóxia).
A nobreza nova do círculo de Pedro I, com Menshikov à cabeça, e os seus colaboradores burgueses apoiaram-na, e a guarda proclamou-a Imperatriz. Foi o início de uma época da história da Rússia caracterizada por contínuos golpes de Estado e pelo governo de favoritos.
Menshikov tornou-se o efetivo chefe do governo, trabalhando através do recém-estabelecido Conselho Privado, mas caiu do poder com a morte de Catarina. Sua filha Isabel tornou-se imperatriz em 1741 até 1762, dando início à época de despotismo esclarecido do Império Russo.

Fonte: Wikipédia

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Veneza




Veneza (em italiano: Venezia, em vêneto Venezsia) é uma cidade e comuna italiana da região do Vêneto, província de Veneza no nordeste de Itália. Conhecida pela sua história, canais, museus e monumentos.




Com:
  1. 266 181 habitantes,
  2. a comuna de Veneza estende-se por uma área de 412 km2, incluindo as ilhas de Murano, Burano e outras na lagoa de Veneza,
  3. densidade populacional de 646 hab/km2

A cidade foi formada num arquipélago da laguna de Veneza, no golfo de Veneza, no noroeste do mar Adriático. Tornou-se uma potência comercial a partir do século X, no qual sua frota já era uma das maiores da Europa. Foi uma das cidades mais importantes da Europa, com uma história rica e complexa e um império de influência mundial comandado pelos doges – os líderes da cidade. Como cidade comercial, tinha várias feitorias e controlava várias rotas comerciais no Levante. Eram suas feitorias cidades como:
  • Negroponto e
  • Dyrrhachium (atual Durrës),
assim como ilhas inteiras:
  • Creta,
  • Rodes,
  • Cefalônia e
  • Zante
O historiador Fernand Braudel classificou-a como a primeira capital econômica do Capitalismo.

O patrono da cidade é São Marcos (festa em 25 de abril). A festa do povo do Vêneto é celebrada em 25 de março, data da fundação da cidade. É classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Dos muitos monumentos e locais turísticos existentes, destacam-se:
  • a Basílica de São Marcos,
  • a famosa Ponte de Rialto sobre o Grande Canal, construída em 1588 segundo projeto de Antonio da Ponte, a Ca' d'Oro
  • e numerosas igrejas e museus.
Nesta cidade nasceram os Papas Gregório XII, Eugênio IV, Paulo II, Alexandre VIII, Clemente XIII e Pio X, além de numerosos artistas e arquitectos como Antonio Vivarini (1440-1480), Antonio da Ponte (1512-1595), Tintoretto (1518-1594) e Canaletto (1697-1768). No campo da música, foi aqui que nasceu e viveu Antonio Vivaldi (1678-1741).


1ª foto: gôndolas – 2ª foto: Ponte dos Suspiros – 3ª foto: Ponte de Rialto

Origens
Embora não haja nenhum registro histórico que lide diretamente com as origens de Veneza, os elementos disponíveis fizeram com que vários historiadores concordassem com a teoria de que a população original de Veneza era formada por refugiados de cidades romanas como Pádua, Aquiléia, Altino e Concórdia (moderna Portogruaro), que fugiam das sucessivas invasões germânicas e hunas à Península Itálica no século V. Mais tarde, algumas fontes históricas romanas revelaram a existência de pescadores nas ilhas da lagoa de Veneza. Eles são referidos como incola lacunae (habitantes da lagoa).

Começando em 166-168, os Quados e os Marcomanos destruíram a atual Oderzo. As defesas romanas foram derrubadas no início do século V pelos Visigodos e, cerca de 50 anos depois, pelos hunos liderados por Átila. A mais duradoura invasão foi a dos lombardos em 568. A leste, o Império Bizantino estava estabelecendo domínios na região do atual Vêneto e as principais entidades administrativas e religiosas do império na Península Itálica foram transferidas para este domínio. Foram construídos novos portos nos domínios, incluindo Malamocco e Torcello na lagoa de Veneza. O domínio bizantino na Itália Central e Setentrional posteriormente foi eliminado em grande medida pela conquista do Exarcado de Ravenna em 715 por Astolfo. Durante este período, a sede local do governo bizantino (a residência do "duque-doux", depois chamado de doge), foi situada em Malamocco. Em 775-776, a sede do bispado de Olivolo (Helipolis) foi criada. Durante o reinado do doge Agnello Participazio (811-827), a sede ducal foi movida de Malomocco para a ilha protegida de Rialto (de "rivoalto", isto é, costa alta).

Na Alta Idade Média, Veneza expandiu-se graças ao controlo do comércio com o Oriente e aos benefícios que daí vinham, expandindo-se pelo mar Adriático. O apogeu de Veneza alcançou o zauge na primeira metade do século XV, quando os venezianos começaram a expandir-se pela Itália oriental, como resposta ao ameaçador avanço de Gian Galeazzo Visconti, duque de Milão.
Veneza soube aproveitar todas as mudanças que ocorreram no mundo ocidental:
  • Aliou-se com os francos contra os longobardos.
  • Aliou-se com o Império Bizantino contra os normandos.
  • Foi benevolente e tolerante com o Islã, de tal modo que ao estar o Império Bizantino em guerra com os árabes este não podia comerciar sem grandes riscos, e foi nessa ocasião que os navios venezianos partiram para Alexandria, Beirute e Jaffa, monopolizando aquele comércio.
A queda de Constantinopla em 1453 marcou o princípio da decadência. A descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama (1498) e a descoberta da América por Cristóvão Colombo (1492) deslocaram as rotas de comércio e Veneza viu-se obrigada a sustentar uma luta esgotante contra os turcos otomanos. Em 1797, foi invadida pelas tropas de Napoleão Bonaparte. Com a assinatura do tratado de Campofórmio, dividiu-se o seu território entre França e Império Habsburgo. Veneza está rodeada de lagoas de pouco profundidade, e isso valeu-lhe sempre como excelente defesa. Nas suas águas encalhavam facilmente os navios que não conheciam os fundos. Era também uma cidade entrincheirada protegida por grandes muralhas. As "muralhas" de Veneza são os perigosos bancos de areia que ficam quase a descoberto na baixa-mar. Para chegar a Veneza vindo do mar Adriático, é preciso conhecer as passagens, que em tempos de paz eram assinaladas com fileiras de estacas com luzes à noite.


O Carnaval de Veneza é uma festa carnavalesca que dura dez dias e em que os participantes costumam usar trajes típicos do século XVIII e máscaras. Nesses dias há em geral um acréscimo na já normal grande afluência de turistas à cidade. Interrompido em 1797, foi somente retomado na década de 1980.



Fonte: Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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