segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cisternas de Istambul

Cisterna Yerebatan (Yerebatan Sarayı ou Yerebatan Sarnıcı) - cuja entrada situa-se do lado oposto ao Museu Santa Sofia - a visão belíssima desta cisterna, que não é apenas a única, mas a maior das 60 construídas em Istambul durante o período bizantino, impressiona. Era comum durante as guerras na época, os soldados inimigos envenenarem as fontes de água potável, foram construídas grandes cisternas dentro da cidade. Como não havia nascentes de água suficientes dentro das muralhas bizantinas que protegiam e cercavam a cidade de Istambul, a água era trazida de nascentes de uma floresta a 25 quilômetros ao norte da cidade.


A Cisterna Yerebatan foi construída em 532 e armazenava a água trazida pelo Aqueduto de Valens. Foi utilizada até o século XIX:
  • 70 metros de largura por 140 de comprimento
  • na sua construção foram usadas 336 colunas de diferentes estruturas romanas colocadas a cada 4 metros, em 12 linhas de 28 colunas cada
  • são 10 mil metros quadrados de superfície com um pé-direito de 8 metros
  • a capacidade total de armazenamento de água é de 80 mil metros cúbicos

Em 1.987 houve um trabalho de restauração e a cisterna foi aberta ao público para visitação. Foram criados efeitos de iluminação e sonoros que criam um clima místico, uma atmosfera bastante especial. A visita é feita através de passarelas suspensas e apenas dois terços da cisterna pode ser conhecido, pois a parte restante foi fechada no século 19.


Duas cabeças de medusa foram usadas como base de colunas. Medusa foi um mito, a mulher que segundo a lenda teve seus cabelos transformados em cobras e qualquer um que olhasse para ela viraria pedra. Uma das imagens está de cabeça para baixo e a outra, de lado. Ninguém até hoje conseguiu descobrir porque os romanos decidiram colocar as imagens nessa ordem.

Os capitéis das colunas são jônicas e coríntios, e as paredes de toda a cisterna são em tijolos cerâmicos e recobertos com uma camada especial à prova d´água.

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Cidade Proibida – Pequim - China

Cidade proibida – porque somente o imperador, sua família e os empregados tinham acesso de entrada no conjunto de prédios do palácio. Uma cidade dentro de outra cidade. Construído entre 1406 e 1420 – 980 edifícios com 8.707 seções de salas e cobre 72.000m2.


No século XX fim de uma dinastia e a expulsão do imperador Puyi em 1912, fim do imperialismo e 500 anos da Cidade Proibida como capital do Império Chinês. Depois de ser o lar de 24 imperadores: 14 da Dinastia Ming e 10 da Dinastia Qing, a cidade deixa de ser o centro político da China. Mas foi permitido ao último imperador Puyi e sua família a permanência no Pátio Interior, enquanto que o Pátio Exterior foi ocupado pelas autoridades republicanas. O Palácio foi aberto em 1925 como museu. Foi degradado com a ofensiva japonesa em 1931. O trabalho de recuperação começou em 1950.



História
Em 1406 começou a construção do que seria a Cidade Proibida. A construção durou 15 anos, empregou 100.000 mestres artesãos e mais de 1 milhão de trabalhadores. 
  • Os pilares das mais importantes galerias foram feitos com madeira de preciosos Phoebe Zhennan encontrado nas selvas do Sudoeste da China. Os grandes pilares atualmente foram reconstruídos, por peças de pinheiros, durante a Dinastia Qing. 
  • Os pisos das galerias principais foram pavimentados com "tijolos dourados", feitos com argila, a maior parte dos pavimentos interiores que se vê atualmente são os originais, com 6 séculos de existência.
Quando o Palácio ficou concluído em 1420 o imperador Zhu Di mudou-se para lá e Pequim tornou-se oficialmente na principal capital do império. Entre 1420 a 1644, a Cidade Proibida foi a sede da Dinastia Ming.

Em outubro de 1644 começa a Dinastia Qing, sucessora da Ming, e em 1860 durante a 2ª Guerra do Ópio, forças anglo-francesas tomam o controle da Cidade Proibida, com a expulsão do imperador Puyi em 1912.


O Monumento
A Cidade Proibida é o maior complexo palaciano sobrevivente no mundo, cobrindo uma área de 720.000 m². É constituido por um retângulo com 961 metros de norte a sul e 753 metros de este a oeste. A Cidade Proibida foi desenhada como o centro da antiga cidade murada de Pequim. Fica encerrada numa grande área murada chamada de "Cidade Imperial". A Cidade Imperial está, encerrada pela Cidade Interior; para sul desta fica a Cidade Exterior. O eixo central norte-sul permanece como o eixo central da capital chinesa. Este eixo estende-se para sul através do Portão Tiananmen até à Praça da Paz Celestial, o centro cerimonial da República Popular da China. Para norte, o eixo estende-se através das Torres Gulou e Zhonglou (Sino e Tambor), em direcção ao portão Yongdingmen.

Pátio Exterior – ou Pátio Frontal (前朝), que inclui as seções sul e foi usado para propósitos cerimonias. Geralmente, a Cidade Proibida tem três eixos verticais. Os edifícios mais importantes situam-se no eixo central norte-sul. Entrando pelo Portão Meridiano encontra-se uma grande praça, perfurada pelo serpenteante Rio Interior de Água Dourada, o qual é atravessado por cinco pontes. Para lá da praça ergue-se o Portão da Suprema Harmonia. Mais além fica a Praça da Galeria da Suprema Harmonia. A partir desta praça eleva-se um terraço em três camadas de mármore. No topo deste terraço erguem-se três galerias, o foco do complexo palatino. A partir do sul sucedem-se: 
  1. a Galeria da Harmonia Suprema (太和殿), 
  2. a Galeria da Harmonia Central (中和殿) e
  3. a Galeria da Harmonia Preservada (保和殿).


A Galeria da Harmonia Suprema é a maior e ergue-se cerca de 30 metros acima da praça. É o centro cerimonial do poder imperial, e a maior estrutura em madeira sobrevivente na China. Possui nove seções ao comprimento e cinco na profundidade, estando os números nove e cinco simbolicamente ligados com a majestade do Imperador. Situado no teto, ao centro da galeria, fica um intrincado caixotão decorado com um dragão enrolado, de cuja boca é lançado um conjunto de bolas de metal em forma de candeeiro, denominado de "Espelho Xuanyuan" (Imperador Amarelo). Durante a Dinastia Ming, o Imperador reunia aqui a Corte para discutir assuntos de estado. Durante a Dinastia Qing, uma vez que os Imperadores reuniam Corte com muito mais frequência, a Galeria da Harmonia Suprema apenas foi usada com propósitos cerimoniais, tais como coroações, investiduras e casamentos imperiais.
A Galeria da Harmonia Central é uma galeria quadrada mais pequena que a anterior, usada pelo Imperador para se preparar e descansar antes e durante as cerimônias. Mais além fica a Galeria da Harmonia Preservada, a qual era usada para ensair cerimônias, além de ser o local da última etapa do Exame Imperial. Cada uma das galerias apresenta tronos imperiais, sendo o maior e mais elaborado o da Galeria da Harmonia Suprema.
No centro das rampas que conduzem ao alto dos terraços a partir dos lados norte e sul existem rampas cerimoniais, parte da Via Imperial, exibindo elaborados e simbólicos entalhes em baixo relevo. A rampa norte, atrás da Galeria da Harmonia Preservada, é entalhada numa única peça de pedra com 16,57 metros de comprimento e 1,7 metros de espessura. Esta pesa cerca de 200 toneladas e é a maior entalhada desta forma na China. A rampa sul, em frente da Galeria da Harmonia Suprema, ainda é mais longa, mas foi feita a partir de duas placas de pedra unidas. Esta junção foi engenhosamente encoberta através da sobreposição de entalhes em baixo-relevo, o que apenas foi descoberto quando o desgaste alargou o intervalo, no século XX.
Nas partes sudoeste e sudeste do Pátio Exterior ficam a Galeria da Eminência Militar e a Galeria da Glória Literária. A primeira foi usada, em várias épocas, pelo Imperador para receber ministro se reunir a Corte, e a última alojava a tipografia do próprio palácio. Esta foi usada para leituras cerimoniais pelos altamente respeitados estudantes do Confucionismo, e mais tarde tornou-se no gabinete do Grande Secretariado. Uma cópia do Siku Quanshu foi guardada ali. Para nordeste ficam os Três Lugares do sul, os quais serviam de residência ao Príncipe Imperial.

Pátio Interior –  ou Palácio Traseiro (后宫), pátio Interior está separado do pátio Exterior por um pátio oblongo ligado de forma ortogonal ao eixo principal da Cidade Proibida. Este recinto era a casa do Imperador e da sua família. Na Dinastia Qing, o Imperador vivia e trabalhava quase exclusivamente no Pátio Interior. No centro do Pátio fica um outro conjunto de três galerias. A partir do sul sucedem-se: 
  1. o Palácio da Pureza Celeste, 
  2. a Galeria da União e 
  3. o Palácio da Tranquilidade Terrena. 
Menores que as galerias do Pátio Exterior, as três galerias do Pátio Interior foram as residências oficiais do Imperador e da Imperatriz. O Imperador, representando o Yang e os Céus, ocupava o Palácio da Pureza Celeste. A Imperatriz, representando o Yin e a Terra, ocupava o Palácio da Tranquilidade Terrena. Entre eles ficava a Galeria da União, onde o Yin e o Yang se misturavam para produzir harmonia.
O Palácio da Pureza Celeste é um edifício com beirado duplo situado numa plataforma de nível único em mármore branco. Está ligado ao Portão da Pureza Celeste, situado para sul, por um passeio saliente. Durante a Dinastia Ming, era a residência do Imperador. No entanto, a partir do reinado do Imperador Yongzheng da Dinastia Qing, o Imperador passou a viver na pequena Galeria do Culto Mental. O Palácio da Pureza Celeste tornou-se, então, na galeria de audiência do Imperador. Por cima do trono encontra-se suspensa uma tabuleta onde se pode ler "Justiça e Honra" (chinês: 正大光明, pinyin: zhèngdàguāngmíng). O Palácio da Tranquilidade Terrestre é um edifício com beirado duplo. Na Dinastia Ming, era a residência da Imperatriz. Na Dinastia Qing, grandes porções do palácio foram convertidas ao culto do Xamanismo, pelos novos governantes manchu. A partir do reinado do Imperador Yongzheng, a Imperatriz modou-se para fora deste edifício. No entanto, duas salas no Palácio da Harmonia Terrestre foram retidas para uso na noite de núpcias do Imperador. Entre estes dois palácios fica a Galeria da União, a qual tem uma forma quadrada com um telhado piramidal. Estão guardados aqui os vinte cinco selos imperiais da Dinastia Qing, assim como outros elementos cerimoniais. Por trás destas três galerias fica o Jardim Imperial. Relativamente pequeno, e compacto no desenho. Para norte do jardim fica o Portão da Grandeza Divina, o portão norte do palácio. Distribuídos para este e oeste das três galerias principais ficam uma série de pátios e palácios de menor imprtância, onde viviam as concubinas do Imperador e os fihos. Diretamente a oeste fica a Galeria do Culto Mental. Originalmente um palácio menor, tornou-se a residência de fato e gabinete do Imperador a partir de Yongzheng. Nas últimas décadas da Dinastia Qing, as veneráveis Imperatrizes, reuniram a Corte a partir da divisão este da galeria. Localizados em redor da Galeria do Culto Mental ficam os gabinetes do Grande Conselho e de outros corpos-chave governamentais. A seção nordeste do Pátio Interior é ocupada pelo Palácio da Longevidade Tranquila, um complexo construído pelo Imperador Qianlong em antecipação à sua saída. Este espelha a qualidade da própria Cidade Proibida e apresenta um "pátio exterior", um "pátio interior", jardins e templos. A entrada para o Palácio da Longevidade Tranquila é marcada por um Painel de Nove Dragões num ladrilho vidrado.

A Religião – era uma parte importante da Corte Imperial. Durante a Dinastia Qing, o Palácio da Harmonia Terrena tornou-se num local de cerimônia xamanista manchu. Ao mesmo tempo, a religião nativa chinesa, o Taoismo, continuou a ter um papel importante ao longo das Dinastias Ming e Qing. Existiam dois santuários taoistas, um no jardim imperial e outro na área central do Pátio Interior. Uma forma prevalente de religião no palácio era o Budismo tibetano, ou Lamaismo. Um número de templos e santuários foi disperso por todo o Pátio Interior. A iconografia budista também proliferou nas decorações interiores de muitos edifícios. Entre estes, o Pavilhão da Chuva e Flores é um dos mais importantes. Este alberga um grande número de estátuas budistas, ícones e mandalas, colocados em arranjos rituais.

O Simbolismo – o desenho da Cidade Proibida, do seu esboço geral ao mais pequeno detalhe, foi meticulosamente planeado para refletir os princípios filosóficos e religiosos, e sobre todos os simbolismos a majestade do poder Imperial. Entre os mais notáveis exemplos simbólicos incluém-se:
  • o Amarelo, como a cor do Imperador. Desta forma, quase todos os telhados da Cidade Proibida ostentam telhas amarelas vidradas. Existem apenas duas exceções: biblioteca no Pavilhão da Profundidade Literária tem telhas pretas porque o preto está associado com a água e, desta forma, com a prevenção de incêndios. Similarmente, as residências do Príncipe Imperial possui telhas verdes porque o verde está associado com a madeira e, desta forma, com o crescimento galerias principais dos pátios Exterior e Interior são, todas elas, distribuidas em grupos de três — a disposição do trigrama Qian, representando o Céu. As residências do Pátio Interior, por outro lado, estão organizadas em grupos de seis — a forma do trigrama Kun, representando a Terra.
  • Os telhados de arestas inclinadas dos edifícios estão decoradas com uma linha de estatuetas. O número de estatuetas representa o estatuto do edifício — um edifício secundário deve ter 3 ou 5. A Galeria da Harmonia Suprema tem 10, o único edifício no país com permissão para ter tal número de estatuetas nos tempos imperiais. Como resultado, a sua décima estatueta denominada de "Hangshi", ou "décima classificada" é algo único nos edifícios pré-modernos.
  • O esquema de edifícios segue constumes ancestrais registados na obra Clássico de Ritos. Por esse motivo, templos ancestrais estão em frente do palácio. As áreas de armazenamento estão colocadas na parte frontal do complexo palatino, e as residências na parte de trás.
Fonte: Wikipédia


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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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