quarta-feira, 20 de maio de 2009

Museu do Vaticano

Os Museus Vaticanos constituem um conglomerado de renomadas instituições culturais da Santa Sé, que abrigam extensas e valiosas coleções de arte e antiguidades colecionadas ao longo dos séculos pelos diversos Pontífices Romanos. Além destas instituições relativamente independentes entre si, das quais algumas possuem também sub-seções mais ou menos autônomas, os Museus Vaticanos supervisionam uma série de outros espaços dentro dos palácios da cidade do Vaticano, como galerias e capelas, que por si mesmos guardam alto interesse arquitetônico, histórico e artístico.


O acervo dos museus do Vaticano teve sua origem na coleção de esculturas reunida pelo
Papa Júlio II – que as organizou em um espaço especial chamado de Cortile Ottagono "Pátio Octogonal".

Clemente XIV e Pio VI – a coleção começou a receber um tratamento museológico.

Pio VII – expandiu a coleção de antiguidades clássicas formando o Museu Chiaramonti e a galeria Braccio Nuovo, além de enriquecer a seção de epígrafes, conservadas na Galeria Lapidaria.

Gregório XVI – fundou em 1837 o Museu Etrusco para receber achados nas escavações empreendidas de 1828 em diante, e em 1839 estabeleceu o Museu Egípcio, com peças provenientes de expedições no Egito e outras já conservadas nos Museus Capitolinos e no Vaticano.

Em 1844 foi criado o Museu Gregoriano Profano de Latrão, com uma seleta de peças romanas de caráter pagão que já não eram consideradas adequadas para permanecerem em exposição nos recintos do Vaticano. Foi ampliado em 1854 sob Pio IX com a ramificação do Museu Pio-Cristão, com esculturas, sarcófagos e outras obras de caráter cristão.

Pio X – estabeleceu em 1910 o Lapidário Hebreu, com inscrições de antigos cemitérios hebreus de Roma doadas pelo Marquês Pellegrini-Quarantotti.

João XXIII – reorganizou as coleções e as transferiu do Palácio de Latrão para o atual edifício dentro do Vaticano, inaugurado em 1970.

Pio XI – criou a Pinacoteca Vaticana um edifício especial, e em 1926 foi fundado o Museu Missionário-Etnológico. Em 1973 foi criada a Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea, sendo instalada nos Apartamentos Borgia. No mesmo ano foi organizado o Museu Histórico do Vaticano, com uma série de retratos papais expostos nos apartamentos papais de Latrão e uma seção de carruagens e automóveis.

Em 2000 foi inaugurada uma nova entrada para o complexo de museus, com instalações para vários serviços e onde são expostas obras de arte especialmente criadas para o ambiente.

No itinerário dos Museus Vaticanos estão incluídos os Palácios Vaticanos, onde se encontram outros espaços e coleções de grande importância como:
  • a Capela Sistina,
  • as Salas de Rafael,
  • a Galeria dos Mapas,
  • a Galeria das Tapeçarias,
  • a Galeria dos Candelabros e
  • os Apartamentos Borgia

Museu Pio-Clementino
Fundado em 1771 pelo Papa Clemente XIV, continha obras da Renascença e Antiguidade, a coleção foi ampliada por Pio VI para receber obras gregas e romanas. Atualmente compreende 54 salas de exposição.

Museu Chiaramonti
Recebeu este nome de seu fundador, Pio VII, membro da família Chiaramonti, que organizou a sua coleção de estátuas, frisos e sarcófagos no início do século XIX. Dentre suas mais de mil peças se encontra a famosa estátua Augusto de Prima Porta. Faz parte deste museu o Braccio Nuovo, com cópias de esculturas gregas e outras romanas, como uma cópia do Doríforo de Policleto, dois pavões de bronze dourado da era Adriana, uma representação antropomórfica do rio Nilo procedente do antigo Templo de Ísis junto ao Panteão. No piso foram instalados mosaicos. Outra seção é a Galeria Lapidaria, com mais de 3 mil inscrições e tabuletas, a maior em seu gênero em todo o mundo, mas é uma coleção fechada para o público e apenas estudiosos a ela têm acesso, através de uma autorização especial.

Museu Gregoriano Etrusco
Fundado por Gregório XVI em 1837 para receber peças encontradas em uma série de escavações desenvolvidas a partir de 1828 em antigas cidades da Etrúria que então faziam parte dos Estados Pontifícios. Em seu conjunto o acervo do museu mostra peças datando do século IX a.C. ao século I a.C., com cerâmicas, bronzes, objetos em ouro e prata. São 22 salas de exposição.

Museu Gregoriano Egípcio
Fundado por Gregório XVI em 1839, o museu é dedicado à preservação de um acervo de monumentos e artefatos do antigo Egito procedentes de escavações na própria Itália (provavelmente trazidos durante a era imperial) e coleções privadas adquiridas no século XIX. O museu ocupa 9 salas, um terraço e uma ala com peças da Mesopotâmia, Síria e Palestina.

Pinacoteca Vaticana
A idéia de uma galeria especial para o acervo de pinturas, aberta ao público, nasceu em 1817, após a queda de Napoleão, quando um grande número de obras-primas confiscadas pelo francês retornou ao Vaticano. Contudo, só foi inaugurada oficialmente em 27 de outubro de 1932 em um prédio especial, a pedido de Pio XI, resolvendo o antigo problema de exposição e armazenagem adequada da coleção de quase 500 peças reunidas pelo papado desde 1790. As obras ocupam 18 salas.

Museu Missionário-Etnológico
Fundado por Pio XI em 12 de novembro de 1926 . Até 1963 estava instalado em Latrão, sendo transferido para sua locação atual no Vaticano em 1973. O núcleo inicial da coleção - cerca de 40 mil peças - foi selecionado dentre mais de 100 mil propostas de doação oferecidas ao Papa, de missões de todo o mundo e das 400 dioceses representadas na grande mostra.

Museu Gregoriano Profano e Museu Pio-Cristão
O Museu Profano foi fundado em 1844 em Latrão com um acervo de estátuas, baixos-relevos e mosaicos da era romana. Em 1854 foi ampliado com a criação do Museu Pio-Cristão, com uma coleção de sarcófagos e estatuária paleo cristãos. Sob Pio X foi criado o Lapidário Hebreu, com uma pequena mas expressiva coleção de epígrafes e lápides de cemitérios hebreus de Roma. João XXIII transferiu as obras para sua localização atual dentro do Vaticano.

Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea
Instalada nos antigos aposentos privados do Papa Alexandre VI, conhecidos como os Apartamentos Borgia. Após sua morte o local foi abandonado e só foi reaberto ao público no século XIX. Hoje serve de sede da coleção de mais de 600 obras em escultura, pintura e gravura de mestres recentes.

Capela Sistina
É uma pequena capela do Palácio Apostólico, residência oficial do Papa. Foi erguida entre 1475 e 1483, durante o pontificado de Sisto IV. De arquitetura despretensiosa, a capela é, contudo, um relicário para um mundialmente famoso conjunto de afrescos, executados por Michelangelo no teto e na parede do altar, e mestres como Perugino, Botticelli, Ghirlandaio, Signorelli, Pinturicchio, Piero di Cosimo e outros mais nas paredes laterais, representando diversas cenas bíblicas. A cena do Juízo Final, de Michelangelo, é um dos maiores marcos da arte maneirista e de toda a pintura ocidental.

Salas de Rafael
São um grupo de quatro aposentos decorados entre 1508 e 1524 pelo grande pintor renascentista e seus auxiliares, a pedido do Papa Júlio II:
  1. Sala de Constantino
  2. Sala de Heliodoro
  3. Sala de Segnatura
  4. Sala do Fogo no Burgo





Fonte: Wikipédia

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D. Sebastião rei de Portugal

D. Sebastião I, nasceu em Lisboa em 20 de janeiro de 1554 e faleceu em Alcácer-Quibir dia 4 de agosto de 1578, 16º rei de Portugal, e da dinastia de Avis.

O ano de 1554, segundo dia de janeiro, morreu Dom João Manuel, príncipe herdeiro, com 16 anos, o último remanescente dos nove filhos do rei Dom João III de Portugal. Dos filhos que trouxera ao mundo, tudo o que lhe restava era uma nora grávida. A única esperança de dar continuidade à dinastia de Avis, que reinava sobre Portugal fazia cento e sessenta e nove anos, a única chance de ter um herdeiro para a sua coroa, estava depositada no ventre de sua nora Dona Juana, a jovem princesa viúva.




O dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião, por volta das oito da manhã, um lacaio esbaforido, vestindo a libré nas cores da Casa Real, finalmente apareceu numa das janelas do Paço e gritou a novidade: – Varão!

Estava assegurada a continuidade da dinastia Avis. Ninguém foi tão desejado como ele. Sebastião arruivado e de olhos azuis.

História
Rogavam a Dom Sebastião que assumisse o pleno governo do reino aos catorze anos, e não aos vinte, como havia determinado D. João III. E para o bem da continuidade da Casa de Avis, fosse negociada uma aliança matrimonial. No dia de São Sebastião de 1568, exatos 14 anos depois de haver chegado ao mundo, o Desejado foi considerado maior de idade e recebeu o pleno governo do país.

De saúde débil e fraco de espírito, sonhava apenas com batalhas, conquistas e a expansão da Fé, dedicando pouco tempo ao governo de tão vasto império, profundamente convicto de que seria o capitão de Cristo numa nova cruzada contra os mouros do Norte de África. Sebastião começou a preparar a expedição contra os marroquinos da cidade de Fez. Filipe II de Espanha, seu tio, recusou participar naquilo que considerava uma loucura. O exército português desembarcou em Marrocos em 1578 e, ignorando os conselhos dos seus generais, Sebastião rumou imediatamente para o interior. Tinha 24 anos de idade. Na subsequente batalha de Alcácer-Quibir, o campo dos três reis, os portugueses sofreram uma derrota humilhante às mãos do sultão Ahmed Mohammed de Fez e perderam uma boa parte do seu exército. Quanto a Sebastião, provavelmente morreu na batalha ou foi morto depois desta terminar.

Em 1581, Filipe I de Portugal, mandou transladar para o Mosteiro dos Jerônimos em Lisboa um corpo que alegava ser o do rei desaparecido, na esperança de acabar com o sebastianismo, o que não resultou, nem se pôde comprovar ser o corpo realmente o de Sebastião I. O Túmulo de mármore que repousa sobre dois elefantes, pode ainda hoje ser observado em Lisboa. A dúvida que persiste há mais de 425 anos poderia provavelmente hoje ser resolvida com um simples teste de DNA. Dom Sebastião morreu ao contrário do que o povo queria acreditar, teve morte triste e inglória. 

Sucessão 
Aos 66 anos o cardeal Dom Henrique subiu ao trono de um país em frangalhos, morreu 16 meses depois, sem deixar sucessor. Dom Antônio, Prior do Crato, o filho de sangue impuro do irmão de Dom João III, conseguiu ser aclamado rei, seu reinado durou três meses. Felipe de Espanha atravessou a fronteira e se fez coroar rei de Portugal, depois de Felipe veio o filho dele, depois o neto. E por sessenta longos anos os portugueses tiveram espanhóis como reis.

A vergonha do povo, aliada à esperança de que surgisse um salvador milagroso, criou o mito do sebastianismo. Decerto ele haveria de voltar. E ninguém nunca foi tão desejado quanto ele.


Fonte: do livro 'O Desejado' de Aydano Roriz e Wikipédia

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Imperatriz Messalina


Filha única de Domícia Lépida e de Valério Messala. Viveu entre os anos de 25 e 48 d.C, numa Roma devastada por intrigas, corrupção e sexo. Casou-se muito jovem, aos 14 anos com Cláudio, que tinha quase 50 anos e podia ser seu pai ou até avô, tiveram 2 filhos: Claudia Otávia mais velha, e Britânico César. Messalina: olhos grandes e brilhantes, um rosto mais estreito do que a média, com pômulos levemente corados no alto das faces, um nariz fino e muito bem desenhado, e uma boca nem grande nem pequena demais, com lábios perfeitamente delineados.






Messalina tinha grandes objetivos e absolutamente nenhum escrúpulo. Arrumou com isso poderosos inimigos e acabou descuindando-se deles quando se apaixonou pelo senador Caio Sílio. Um plano foi traçado e desenvolvido por ela e seus amigos mais íntimos para colocar seu amado como Imperador de Roma. Um plano aceitável mesmo que ainda em estágios iniciais. Nesse círculo de amigos encontravam-se homens de famílias patrícias e senatoriais. A conspiração foi desvendada por Narciso, o secretário de Cláudio. Messalina, Caio Sílio e os outros conspiradores foram presos e condenados à morte, Caio Sílio foi o primeiro a morrer.

No ano de 48, Messalina, nos jardins da casa de sua mãe, Domícia Lépida, soube de sua sentença de morte por crime de bigamia. À jovem de aproximadamente vinte e cinco anos cabia o direito ao suicídio. Não conseguiu, no entanto, tirar sua vida própria, vindo a ser executada, em seguida, por um pretor. Depois da sua morte, Cláudio casou com a sobrinha, Agripina, "a Jovem", a quem ela imediatamente convenceu a adotar seu filho Nero já com 13 anos. Otávia filha do imperador com Messalina, foi prometida em casamento a Nero, que quando assumiu o império no seu primeiro ano de reinado, mandou assassinar Britânico, irmão de Otávia.


A morte de Messalina não fez realmente falta a ninguém. Aqueles que lhe eram mais próximos foram levados à morte juntamente com ela. Seu relacionamento com Cláudio já se limitava, à participação em uma ou duas refeições conjuntas. Britânico e Otávia, na época com sete e oito anos, já se haviam acostumado a ficar sem ver a mãe durante dias inteiros e as escassas visitas que ela lhes fazia se vinham tornando cada vez mais curtas.




Messalina assumiu o maior posto de uma mulher romana com uma idade inferior a 20 anos. Não fica isenta de culpa de seus atos, se é que os praticou, isto não a torna uma santa. A caricatura que se faz de Messalina, que suportou, ao longo da história, nomes depreciativos dos mais diversos (desde ninfomaniaca, prostituta e meretrix augusta, envolta em politicagem, ambiciosa, etc.), diversas mulheres, ao longo da história, receberam alcunhas que nem sempre (ou quase nunca) refletiam sua pessoa, enfim, figuras controversas (já que não ajustadas no padrão social da época) com imagem distorcidas por pessoas com interesses opostos. A história é escrita por quem vence a guerra.

Fonte: Wikipédia e 'Messalina, a imperatriz lasciva' de Siegfried Obermeier

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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