O acervo dos museus do Vaticano teve sua origem na coleção de esculturas reunida pelo
No itinerário dos Museus Vaticanos estão incluídos os Palácios Vaticanos, onde se encontram outros espaços e coleções de grande importância como:
- a Capela Sistina,
- as Salas de Rafael,
- a Galeria dos Mapas,
- a Galeria das Tapeçarias,
- a Galeria dos Candelabros e
- os Apartamentos Borgia
– Museu Pio-Clementino
Fundado em 1771 pelo Papa Clemente XIV, continha obras da Renascença e Antiguidade, a coleção foi ampliada por Pio VI para receber obras gregas e romanas. Atualmente compreende 54 salas de exposição.
Recebeu este nome de seu fundador, Pio VII, membro da família Chiaramonti, que organizou a sua coleção de estátuas, frisos e sarcófagos no início do século XIX. Dentre suas mais de mil peças se encontra a famosa estátua Augusto de Prima Porta. Faz parte deste museu o Braccio Nuovo, com cópias de esculturas gregas e outras romanas, como uma cópia do Doríforo de Policleto, dois pavões de bronze dourado da era Adriana, uma representação antropomórfica do rio Nilo procedente do antigo Templo de Ísis junto ao Panteão. No piso foram instalados mosaicos. Outra seção é a Galeria Lapidaria, com mais de 3 mil inscrições e tabuletas, a maior em seu gênero em todo o mundo, mas é uma coleção fechada para o público e apenas estudiosos a ela têm acesso, através de uma autorização especial.
Fundado por Gregório XVI em 1837 para receber peças encontradas em uma série de escavações desenvolvidas a partir de 1828 em antigas cidades da Etrúria que então faziam parte dos Estados Pontifícios. Em seu conjunto o acervo do museu mostra peças datando do século IX a.C. ao século I a.C., com cerâmicas, bronzes, objetos em ouro e prata. São 22 salas de exposição.
Fundado por Gregório XVI em 1839, o museu é dedicado à preservação de um acervo de monumentos e artefatos do antigo Egito procedentes de escavações na própria Itália (provavelmente trazidos durante a era imperial) e coleções privadas adquiridas no século XIX. O museu ocupa 9 salas, um terraço e uma ala com peças da Mesopotâmia, Síria e Palestina.
A idéia de uma galeria especial para o acervo de pinturas, aberta ao público, nasceu em 1817, após a queda de Napoleão, quando um grande número de obras-primas confiscadas pelo francês retornou ao Vaticano. Contudo, só foi inaugurada oficialmente em 27 de outubro de 1932 em um prédio especial, a pedido de Pio XI, resolvendo o antigo problema de exposição e armazenagem adequada da coleção de quase 500 peças reunidas pelo papado desde 1790. As obras ocupam 18 salas.
Fundado por Pio XI em 12 de novembro de 1926 . Até 1963 estava instalado em Latrão, sendo transferido para sua locação atual no Vaticano em 1973. O núcleo inicial da coleção - cerca de 40 mil peças - foi selecionado dentre mais de 100 mil propostas de doação oferecidas ao Papa, de missões de todo o mundo e das 400 dioceses representadas na grande mostra.
– Museu Gregoriano Profano e Museu Pio-Cristão
O Museu Profano foi fundado em 1844 em Latrão com um acervo de estátuas, baixos-relevos e mosaicos da era romana. Em 1854 foi ampliado com a criação do Museu Pio-Cristão, com uma coleção de sarcófagos e estatuária paleo cristãos. Sob Pio X foi criado o Lapidário Hebreu, com uma pequena mas expressiva coleção de epígrafes e lápides de cemitérios hebreus de Roma. João XXIII transferiu as obras para sua localização atual dentro do Vaticano.
Instalada nos antigos aposentos privados do Papa Alexandre VI, conhecidos como os Apartamentos Borgia. Após sua morte o local foi abandonado e só foi reaberto ao público no século XIX. Hoje serve de sede da coleção de mais de 600 obras em escultura, pintura e gravura de mestres recentes.
– Capela Sistina
- Sala de Constantino
- Sala de Heliodoro
- Sala de Segnatura
- Sala do Fogo no Burgo
Fonte: Wikipédia