quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A loucura dos reis – famílias felizes III




O Prudente, Luís XI nasceu no palácio episcopal de Bourges em 3 de julho de 1423 e morreu em 30 de agosto de 1483. Foi rei da França entre 1461 e 1483. Filho de Carlos VII de França e Maria de Anjou e desde cedo se rebelou contra a autoridade paterna.






___Vida_____________________________________________
Aos 3 anos, foi encerrado no castelo de Loches, onde permaneceu até os 10 anos de idade. Aos 11 anos, seu pai permitiu que ele fosse viver em Amboise com a mãe. Tinha um gosto pronunciado pela fé e pelos estudos, apesar de cair por vezes em conflito com a Igreja. Em 1436, seu pai determinou um casamento com Margarida da Escócia, união estratégica que o desagradou. Sua aversão ao pai cresceu. Aos 17 anos, Luís integrou revolta da nobreza contra o pai mas, derrotados, tiveram que se submeter e Luís foi mandado para o Dauphiné. Luís continuou a conspirar contra seu pai, desposou Carlota, filha do Duque de Savóia, e procurou refúgio junto ao Duque da Borgonha, rival da Coroa francesa. Luís XI estava no castelo de Genappe, propriedade do Duque da Borgonha, quando recebeu a notícia da morte do pai.

Luís pode ter herdado alguns distúrbios nervosos do pai, apesar de sua competência como rei e sucesso com que restaurou a autoridade da coroa.

As exéquias de Carlos VII foram celebradas no dia 8 de agosto de 1461, e Luís XI não compareceu. Coroado rei, dispensou os conselheiros do pai, e colocou sua própria gente.
  • passou a taxar os nobres,
  • aumentou os impostos,
  • dispensou os coletores do Papa, e
  • controlou as questões eclesiásticas.
Luís XI, não era um homem muito inteligente; era astuto, habilidoso e supersticioso, adorava andar por seu reino, e era pouco inclinado a levar uma vida de Corte. Fisicamente, era maldotado, sofrendo de uma doença de pele que o fazia temer ser leproso. A excentricidade de seu caráter, valeu o título de "aranha universal". Sua pouca disposição para se vestir como rei ou desfrutar os luxos da realeza, seus acessos de mal humor sugerem que talvez fosse vítima de uma neurose branda, que pode ter herdado do pai e do avô. Há alguma possibilidade de que os genes de Carlos VI expliquem algumas das idiossincrasias pessoais do filho e do neto.

___Casamento e descendência_______________________
Carlota deu 7 filhos a Luís, mas passava pouco tempo com ele, e permanecia sozinha em Amboise ou Tours. Luís XI teve uma amante: Marguerite de Sassenage, que lhe deu vários filhos. Sua esposa se acomodou dentro dessa situação, preferindo ignorar as infidelidades.

– casou em Tours em 24 de junho de 1436 com Margarida Stuart da Escócia (1418-1444), filha de Jaime I:
  • sem filhos desse casamento

– casou pela segunda vez em Chambery 14 de fevereiro de 1457 com Carlota (1445-1483), filha de Luís, Duque da Savóia e teve:
  1. Joaquim (1459)
  2. Luís (1467)
  3. Carlos VIII (1470-1498 ) – rei em 1483, rei de Nápoles em 1495
  4. Francisco (1472-1473 ), Duque de Berry
  5. Luísa (1460)
  6. Ana de França (1462-1522) – casada em 1474 com o senhor de Beaujeu; depois com Pedro II, duque de Bourbon em 1488, regente na menoridade do irmão Carlos VIII. Os contemporâneos a admiravam e a chamavam Madame la Grande.
  7. Santa Joana de Valois ou Santa Joana de França (1464-1505) – canonizada em 1950, duquesa de Berry em 1498, casou em 1476 com Luís de Orleans, futuro Luís XII, que a repudiou em 1498. Fundadora da Ordem das Anunciadas.

– de Phélisé Regnard, viúva de Jean Pie, teve:
  1. Guyotte, Bâtarde de France, casada com Charles du Sillon

– da Marguerite de Sassenage teve:
  1. Guyette de Valois, morta em 11 de março de 1502, legitimada
  2. Joana de Valois (1447-1519) Senhora Mirabeau – legitimada 25 de fevereiro de 1466, casada em 1466 com Luís Almirante de Bourbon, filho de Carlos I Duque de Bourbon, deste casal descenderá mais tarde Diane de Poitiers
  3. Maria de Valois (1451-1470) – legitimada em 1467, casada em 1467 com Aymar de Poitiers, senhor de Saint-Vallier
  4. Isabel de Valois – casada com Louis de Saint-Priest

Fonte: 'A Loucura dos Reis' de Vivian Green e Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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