sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vitória I da Inglaterra


Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha de 1837 a 1901 e imperatriz da Índia de 1876 a 1901. Nascida no palácio de Kensington - Londres em 24 de maio de 1819, morreu em casa em Osborne, na ilha de Wight em 22 de janeiro de 1901. Seu governo marcou um período da história dos britânicos conhecida como "Era Vitoriana". Última representante da casa de Hanôver, era a filha única de Eduardo, duque de Kent, 4º filho de George III e de Vitória Maria Louisa of Saxe-Coburg, irmã do rei Leopoldo, da Bélgica. Seu tio Jorge IV foi quem sugeriu o nome de Alexandrina Vitória em homenagem ao Czar da Rússia Alexandre II. Órfã do pai ainda bebê de oito meses de idade, e com a morte dos tios paternos, tornou-se herdeira do trono.




Aos 18 anos e 27 dias sucedeu a seu tio Guilherme IV (1837) com o nome de Vitória I, em momento de enorme desprestígio da monarquia. Nomeou então como primeiro-ministro o Lord Melbourne, a quem conhecia e admirava desde sua infância e tornou-se seu grande e particular conselheiro, que renunciou em 1939 e saiu de cena para a entrada no poder como primeiro ministro, Robert Peel renunciando também e Melbourne volta ao poder.

Francis Albert Augustus Charles Emmanuel, o Príncipe Albert Saxe-Coburg (1819 - 1861), seu primo, com quem se casou (1840) e teve nove filhos, foi uma figura dominante em sua vida. Vitória sofreu um atentado enquanto estava dirigindo sua carruagem em Londres, e mais outras seis tentativas de assassinato novamente aconteceram contra a Rainha. Após a morte do esposo (1861), vítima de febre tifóide, um duro golpe para a rainha, passou grande parte de seu tempo nas residências reais de Balmoral, na Escócia, e Osborne, na ilha de Wight, desinteressando-se temporariamente dos assuntos do governo.

Politicamente apoiou:
  • a legislação de reforma do sistema eleitoral (1867),
  • aceitou a contragosto a secularização da Igreja Anglicana da Irlanda,
  • trabalhou pela vitória eleitoral de Disraeli contra Gladstone (1874), dando-lhe total apoio ao segundo gabinete de Disraeli, durante o qual o imperialismo britânico chegou ao apogeu.

Profundamente conservadora, adepta incondicional da noção do direito divino dos reis, antidemocrática e avessa às inovações tecnológicas. Seu senso de dever, honestidade e simplicidade, seus conceitos de dignidade, autoridade e respeito à família, marcaram um período da história dos britânicos conhecida como "Era Vitoriana". Seu exemplo de vida austera e formal, segundo rígidos princípios religiosos e éticos, influiu no terreno da moral e dos costumes e foram seguidos pela classe média do reino, servindo para restaurar a dignidade e popularidade da coroa britânica e devolver o respeito a monarquia, cujo prestígio fora enfraquecido pelos excessos de seus antecessores.

Ao longo de seu reinado o Império Britânico expandiu-se e floresceram:
  • as letras,
  • ciências,
  • artes,
  • a indústria e
  • o comércio
Em resumo, a Revolução Industrial, no século XVIII, tornara o Reino Unido a maior potência econômica do planeta, mas o país tinha perdido suas colônias na América do Norte, que proclamaram sua independência em 1776. Porém, durante o longo reinado dessa rainha (1837-1901), o Império Britânico conquistou territórios na África e na Ásia. Na "Era Vitoriana", o Reino Unido também experimentou mudanças sociais que muito beneficiaram seus cidadãos. Sob o governo conservador de Benjamim Disraeli e do liberal William Gladstone, o país aprovou relevantes leis sociais, reconheceu os sindicatos e ampliou a participação política dos cidadãos.

Descendência real direta:

Vitória, Princesa Real (21 nov 1840 - 5 ago 1901)
Rei Eduardo VII (9 nov 1841 - 6 maio 1910)
Alice Saxe-Coburg (25 abril 1843 - 14 dez 1878)
Alfred Saxe-Coburg, Duque de Edinburgh (6 ago 1844 - 30 julho 1900)
Helena Saxe-Coburg (25 maio 1846 - 9 junho 1923)
Louise Saxe-Coburg (18 abril 1848 - 3 dez 1939)
Arthur Saxe-Coburg, Duque de Connaught (1 maio 1850 - 16 jan 1942)
Leopold Saxe-Coburg, Duque de Albany (7 abril 1853 - 28 março 1884)
Beatrice Saxe-Coburg (14 abril 1857 - 26 out 1944)

Origem: dec.ufcg.edu.br/biografias

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Países Baixos




– Orange-Nassau
A Casa de Orange-Nassau (em neerlandês Oranje-Nassau) desempenhou um papel central na vida política dos Países Baixos desde Guilherme I de Orange (também cognominado de "Guilherme, o Taciturno" e "Pai da Pátria"), que liderou a revolta neerlandesa contra a jurisdição espanhola.






Os Nassau saíram do que hoje é a Suíça. Teriam-se estabelecido na região do médio Reno, na segunda metade do século VIII. Pretendeu-se também que o ancestral fundador seria um nobre romano que acompanhava Júlio César na Campanha da Gália. Condes de Laurenburg em 1093, no século XII chamados Condes de Nassau. Os condes de Laurenburg, tinham castelo na ribeira do Lahn, vizinhanças de Limburgo. No século XII construíram outra cidade, Nassau, na margem esquerda do rio. Os Lauremburg foram transferidos para a jurisdição de Trèves, que lhes concedeu a posse do novo castelo onde se instalaram doravante os chefes da família.

Henrique II (1180 ou 1190-1254) apelidado o Rico, co-Conde de Nassau 1198-1239, Conde de Nassau-Wiesbaden 1239-1249, quando abdicou, mandou construir o Castelo de Dillenburgo, à beira do rio Dill, hoje em Hessen, na atual Alemanha. Dillenburgo se tornou a sede da dinastia. Ali nasceriam o mais ilustre deles: Guilherme o Silencioso, ou o Taciturno, e o Nassau brasileiro. Casou em 1221 com Matilde da Guéldria (morta em 1288) filha de Oto II, Conde da Guéldria e de Zutphen. Dividiu as terras entre os filhos. Seus descendentes separaram em: 
  1. ramo walramiano, que herdou as terras ao sul do Lahn, em dezembro de 1255, fundou a linha Nassau-Weilburgo (de onde sairá Adolfo de Nassau, eleito no século XIII Imperador contra um candidato Habsburgo) 
  2. ramo otoniano, que herdou a área ao norte do Lahn, inclusive Siegen e Dillenburgo, Oto I de Nassau fundou a Linha Nassau-Dillenburgo 
No final da Guerra dos Oitenta Anos – 1568 a 1648, foi a guerra de secessão na qual o território englobando o que é hoje os Países Baixos se tornou um país independente frente à Espanha. Veio à independência, apesar dos Países Baixos terem optado pelo regime republicano, o comando do país continuou nas mãos dos Orange-Nassau, cargo que no século XVIII tornou hereditário para a Casa de Orange-Nassau até serem derrubados pela onda revolucionária que varreu a Europa após a Revolução Francesa. Com a restauração em 1813 o Príncipe Guilherme VI de Orange-Nassau tornou-se Príncipe Soberano dos Países Baixos e, em 1815, Rei do Reino Unido dos Países Baixos.

  • Guilherme I dos Países Baixos  (r. 1815-1840)
  • Guilherme II dos Países Baixos  (r. 1840-1849)
  • Guilherme III dos Países Baixos (r. 1849-1890)
  • Guilhermina dos Países Baixos  (r. 1890-1948) abdicou
  • Juliana dos Países Baixos  (r. 1948-1980) abdicou, 
  • Beatriz dos Países Baixos  (r. 1980 - presente)


– Nassau
A Dinastia Nassau ou Casa de Nassau é uma dinastia aristocrática diversificados na Europa. É nomeado e associado com o Castelo Nassau, localizado nos dias atuais em Nassau, Renânia-Palatinado, Alemanha. Os senhores de Nassau foram originalmente intitulados Conde de Nassau, em seguida, elevada à categoria principesca. No final do Sacro Império Romano, eles próprios proclamaram-se Duque de Nassau. Todos os reis holandeses desde 1890 e do Grão Ducado de Luxemburgo desde 1912, são descendentes da linha feminina da Dinastia Nassau. Segundo a tradição alemã, o nome da família é passada só na linha de sucessão masculina, portanto, a partir desta perspectiva,  a Casa teria sido extinta. No entanto a aristocracia holandesa e a de Luxemburgo, não consideram a assembléia extinta.


O Castelo Laurenburg –  localizado a alguns quilômetros rio acima a partir de Nassau, Renânia-Palatinado, Alemanha, foi a primeira sede, fundado em torno de 1100 pelo Conde Dudo-Henry de Laurenburg, fundador da dinastia. Sua família provavelmente descendente da Câmara dos Lordes do Lipporn. Robert I foi a primeira pessoa a chamar-se Conde de Nassau, mas o título não foi confirmado até 1159, cinco anos após a morte de Robert, seu filho Robert Walram I (1154-1198) foi a primeira pessoa a ser legalmente titulado Conde de Nassau. A cronologia dos Condes de Laurenburg não é certa.



– Orange
Príncipe de Orange é um título aristocrático originalmente francês, associado ao principado do mesmo nome, sedeado no vale do Ródano, no Sul de França. O príncipe de Orange era vassalo do Ducado da Borgonha e mais tarde do Sacro Império Romano-Germânico.
O último descendente dos príncipes de Orange da casa de Baux foi Renato de Chalôn, que foi sucedido pelo primo adolescente Guilherme IX, Conde de Nassau, que mais, conhecido como Guilherme o Taciturno, seria o grande impulsionador da independência dos Países Baixos.
A partir de então, o principado de Orange ficou associado à história dos Países Baixos, sendo um dos títulos da casa real neerlandesa.

Príncipes de Orange:

Casa de Baux (1171-1393)
Casa de Chalôn (1393-1544)
  • Renato de Châlon (1519-1530-1544)
Casa de Orange-Nassau (1544- até o presente)
  • Guilherme I, o Taciturno (1533-1544-1584)
  • Filipe-Guilherme de Nassau (1554-1584-1618)
  • Maurício de Nassau (1567-1618-1625) 
  • Frederico-Henrique de Nassau (1584-1625-1647) 
  • Guilherme II (1626-1647-1650)
  • Guilherme III, também Rei Guilherme III de Inglaterra (1650-1650-1702)
  • João Guilherme Friso (1687-1702-1711), descendente de Guilherme I por via feminina
  • Guilherme IV (1711-1711-1751)
  • Guilherme V (1748-1751-1806)
  • Guilherme VI (1772-1806-1815-1853)
Guilherme VI torna-se Guilherme I, Rei dos Países Baixos em 1815. A partir de então, Príncipe de Orange é o título do herdeiro da coroa
  • Guilherme II dos Países Baixos (Guilherme VII) (1792-1840-1849)
  • Guilherme III dos Países Baixos (Guilherme VIII) (1817-1849-1890)
  • Guilherme de Orange-Nassau ((Guilherme IX) (?-1849-1879)
  • Alexandre de Orange-Nassau (?-1879-1884) 
  • Guilherme Alexandre dos Países Baixos (1967-presente)
  • Herdeira Catarina Amália dos Países Baixos (n. 2003)
Origem: Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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