sexta-feira, 22 de maio de 2009

Países Baixos




– Orange-Nassau
A Casa de Orange-Nassau (em neerlandês Oranje-Nassau) desempenhou um papel central na vida política dos Países Baixos desde Guilherme I de Orange (também cognominado de "Guilherme, o Taciturno" e "Pai da Pátria"), que liderou a revolta neerlandesa contra a jurisdição espanhola.






Os Nassau saíram do que hoje é a Suíça. Teriam-se estabelecido na região do médio Reno, na segunda metade do século VIII. Pretendeu-se também que o ancestral fundador seria um nobre romano que acompanhava Júlio César na Campanha da Gália. Condes de Laurenburg em 1093, no século XII chamados Condes de Nassau. Os condes de Laurenburg, tinham castelo na ribeira do Lahn, vizinhanças de Limburgo. No século XII construíram outra cidade, Nassau, na margem esquerda do rio. Os Lauremburg foram transferidos para a jurisdição de Trèves, que lhes concedeu a posse do novo castelo onde se instalaram doravante os chefes da família.

Henrique II (1180 ou 1190-1254) apelidado o Rico, co-Conde de Nassau 1198-1239, Conde de Nassau-Wiesbaden 1239-1249, quando abdicou, mandou construir o Castelo de Dillenburgo, à beira do rio Dill, hoje em Hessen, na atual Alemanha. Dillenburgo se tornou a sede da dinastia. Ali nasceriam o mais ilustre deles: Guilherme o Silencioso, ou o Taciturno, e o Nassau brasileiro. Casou em 1221 com Matilde da Guéldria (morta em 1288) filha de Oto II, Conde da Guéldria e de Zutphen. Dividiu as terras entre os filhos. Seus descendentes separaram em: 
  1. ramo walramiano, que herdou as terras ao sul do Lahn, em dezembro de 1255, fundou a linha Nassau-Weilburgo (de onde sairá Adolfo de Nassau, eleito no século XIII Imperador contra um candidato Habsburgo) 
  2. ramo otoniano, que herdou a área ao norte do Lahn, inclusive Siegen e Dillenburgo, Oto I de Nassau fundou a Linha Nassau-Dillenburgo 
No final da Guerra dos Oitenta Anos – 1568 a 1648, foi a guerra de secessão na qual o território englobando o que é hoje os Países Baixos se tornou um país independente frente à Espanha. Veio à independência, apesar dos Países Baixos terem optado pelo regime republicano, o comando do país continuou nas mãos dos Orange-Nassau, cargo que no século XVIII tornou hereditário para a Casa de Orange-Nassau até serem derrubados pela onda revolucionária que varreu a Europa após a Revolução Francesa. Com a restauração em 1813 o Príncipe Guilherme VI de Orange-Nassau tornou-se Príncipe Soberano dos Países Baixos e, em 1815, Rei do Reino Unido dos Países Baixos.

  • Guilherme I dos Países Baixos  (r. 1815-1840)
  • Guilherme II dos Países Baixos  (r. 1840-1849)
  • Guilherme III dos Países Baixos (r. 1849-1890)
  • Guilhermina dos Países Baixos  (r. 1890-1948) abdicou
  • Juliana dos Países Baixos  (r. 1948-1980) abdicou, 
  • Beatriz dos Países Baixos  (r. 1980 - presente)


– Nassau
A Dinastia Nassau ou Casa de Nassau é uma dinastia aristocrática diversificados na Europa. É nomeado e associado com o Castelo Nassau, localizado nos dias atuais em Nassau, Renânia-Palatinado, Alemanha. Os senhores de Nassau foram originalmente intitulados Conde de Nassau, em seguida, elevada à categoria principesca. No final do Sacro Império Romano, eles próprios proclamaram-se Duque de Nassau. Todos os reis holandeses desde 1890 e do Grão Ducado de Luxemburgo desde 1912, são descendentes da linha feminina da Dinastia Nassau. Segundo a tradição alemã, o nome da família é passada só na linha de sucessão masculina, portanto, a partir desta perspectiva,  a Casa teria sido extinta. No entanto a aristocracia holandesa e a de Luxemburgo, não consideram a assembléia extinta.


O Castelo Laurenburg –  localizado a alguns quilômetros rio acima a partir de Nassau, Renânia-Palatinado, Alemanha, foi a primeira sede, fundado em torno de 1100 pelo Conde Dudo-Henry de Laurenburg, fundador da dinastia. Sua família provavelmente descendente da Câmara dos Lordes do Lipporn. Robert I foi a primeira pessoa a chamar-se Conde de Nassau, mas o título não foi confirmado até 1159, cinco anos após a morte de Robert, seu filho Robert Walram I (1154-1198) foi a primeira pessoa a ser legalmente titulado Conde de Nassau. A cronologia dos Condes de Laurenburg não é certa.



– Orange
Príncipe de Orange é um título aristocrático originalmente francês, associado ao principado do mesmo nome, sedeado no vale do Ródano, no Sul de França. O príncipe de Orange era vassalo do Ducado da Borgonha e mais tarde do Sacro Império Romano-Germânico.
O último descendente dos príncipes de Orange da casa de Baux foi Renato de Chalôn, que foi sucedido pelo primo adolescente Guilherme IX, Conde de Nassau, que mais, conhecido como Guilherme o Taciturno, seria o grande impulsionador da independência dos Países Baixos.
A partir de então, o principado de Orange ficou associado à história dos Países Baixos, sendo um dos títulos da casa real neerlandesa.

Príncipes de Orange:

Casa de Baux (1171-1393)
Casa de Chalôn (1393-1544)
  • Renato de Châlon (1519-1530-1544)
Casa de Orange-Nassau (1544- até o presente)
  • Guilherme I, o Taciturno (1533-1544-1584)
  • Filipe-Guilherme de Nassau (1554-1584-1618)
  • Maurício de Nassau (1567-1618-1625) 
  • Frederico-Henrique de Nassau (1584-1625-1647) 
  • Guilherme II (1626-1647-1650)
  • Guilherme III, também Rei Guilherme III de Inglaterra (1650-1650-1702)
  • João Guilherme Friso (1687-1702-1711), descendente de Guilherme I por via feminina
  • Guilherme IV (1711-1711-1751)
  • Guilherme V (1748-1751-1806)
  • Guilherme VI (1772-1806-1815-1853)
Guilherme VI torna-se Guilherme I, Rei dos Países Baixos em 1815. A partir de então, Príncipe de Orange é o título do herdeiro da coroa
  • Guilherme II dos Países Baixos (Guilherme VII) (1792-1840-1849)
  • Guilherme III dos Países Baixos (Guilherme VIII) (1817-1849-1890)
  • Guilherme de Orange-Nassau ((Guilherme IX) (?-1849-1879)
  • Alexandre de Orange-Nassau (?-1879-1884) 
  • Guilherme Alexandre dos Países Baixos (1967-presente)
  • Herdeira Catarina Amália dos Países Baixos (n. 2003)
Origem: Wikipédia

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(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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