terça-feira, 14 de julho de 2009

Adriano

Públio Élio Trajano Adriano (em latim Publius Aelius Traianus Hadrianus) – 24 jan 76-10 jul 138, mais conhecido apenas como Adriano, imperador romano de 117 a 138. Da dinastia dos Antoninos, um dos "cinco bons imperadores".



Nascido em Itálica na atual Espanha, Adriano era descendente de colonos romanos domiciliados no sul da Espanha e primo de Trajano, tendo sido nomeado por este para uma série de dignidades públicas que o fizeram aparecer como herdeiro presuntivo deste imperador. À época das guerras contra os partas, durante o reinado de Trajano, era governador da Síria.





Foi para Roma com 9 anos. Era alto, elegante, cabelo encaracolado e usava barba. Encorporou-se ao exército. Em 96 morre o imperador Dominício assassinado e Nerva assume o império –começa a dinastia dos Antoninos – reinado que durou apenas 2 anos. Trajano o novo imperador e sua esposa Plotina, adotam Adriano e cuidam dele como filho. Adriano casa com Sabina, e foi senador muito cedo. A Guerra da Dácia (Romênia) consagrou Adriano como general.

Reinado
Trajano morre aos 64 anos, de infarte, e as Legiões declaram Adriano, aos 41 anos, imperador de Roma. Não queria conquistar mais povos.
  • Em 122 chegou a Bretânia, e ergueu um muro de costa a costa – a Muralha de Adriano – para dividir o mundo romano dos bárbaros (palavra grega, que significava: quem não fala grego, fala bá bá bá).
  • Em 124 viajou todo império, foi a grécia e se apaixonou por Atinos.
  • Em 130 chegou ao Egito, quando Antinos morreu num acidente de barco no Nilo.
  • Em 132 os judeus se rebelaram e foram expulsos de Jerusalém.
  • Em 134 voltou a Roma, com 58 anos. Morre sua esposa Sabina e Adriano fica muito doente.
Adriano implementou uma profunda reforma na administração. Durante o seu reinado, foi um viajante incansável, visitando as várias províncias do império: parece ter passado 12 anos do seu reinado fora de Roma. Letrado, era um grande admirador da cultura grega, sendo um dos responsáveis pela propagação do helenismo no mundo antigo. Realizou grandes viagens pelo império, realizando obras e melhorando a infra-estrutura e a economia das províncias. Como gesto simbólico, ordenou uma série de emissões monetárias honrando as províncias, que eram representadas nestas moedas por alegorias femininas que lhes davam uma personalidade moral distinta. Estas alegorias seriam mais tarde representadas como uma série de estátuas que, após a morte de Adriano, seriam colocadas no seu templo em Roma

Foi o arquiteto responsável pela construção do Panteão de Roma reconstruindo um antigo prédio muito menor erguido por Marco Vipsânio Agripa, porém mantendo a velha fachada com o nome do antigo construtor. Construiu perto de Roma a grande villa que leva seu nome (Villa Adriana). Foi um imperador ambulante, viajava sempre e por onde passava ia levantando cidades, construindo estradas, erigindo monumentos.


– Com o intuito de proteger as demais fronteiras romanas contra os bárbaros, construiu grande número de fortificações contínuas na Germânia e na Inglaterra (por exemplo, mandou construir, em 112, a chamada Muralha de Adriano , que marcou durante séculos a fronteira entre a Inglaterra e a Escócia).




Morte e Sucessão
Adriano morreu em 138, em Roma, com 68 anos. Seu corpo foi depositado num mausoléu, que veio a ser o castelo de Santo Ângelo, em Roma. A sucessão de Adriano foi complicada, a princípio ele havia pensado em adotar como filho e sucessor um dos seus muitos antigos favoritos:
  1. o adolescente grego Antinos, mas este faleceu;
  2. Lúcio Élio Vero, mas este também faleceu prematuramente;
  3. o senador T. Aurélio Fúlvio Boiônio Antonino, que viria a ser conhecido como o imperador Antonino Pio - sob a condição, no entanto, de que este adotasse como seu filho e sucessor, o parente distante de Adriano, o jovem Marco Ânio Vero, o futuro imperador Marco Aurélio, assim como o filho do falecido Lúcio Ceiônio, Lúcio Vero, que viria a ser co-imperador junto com Marco Aurélio.

Após sua morte, há uma tentativa fracassada do Senado de invalidar seus atos, o que foi impedido por Antonino Pio. A hostilidade duradoura entre o Senado e Adriano seria reconhecida pelo seu contemporâneo mais jovem, o senador, orador e correspondente de Marco Aurélio, Frontão, que comparava Adriano ao deus da Guerra Marte e ao deus dos mortos Dis Pater - ambos deuses que se deve tentar apaziguar, mas sem poder realmente amá-los.

Como prova das políticas autoritárias de Adriano, deve ser assinalado que credita-se a ele a criação de um corpo de polícia política no Império Romano, os frumentarii, cujos agentes foram destacados do corpo de funcionários imperiais dedicados à supervisão do abastecimento de trigo da cidade de Roma, daí seu nome em latim.

Origem: Programa de Tv na GNT e Wikipédia, a enciclopédia livre.

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"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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