domingo, 15 de novembro de 2009

Palácio Nacional de Queluz

O Palácio Real de Queluz (também chamado de Palácio Nacional) é um palácio do século XVIII localizado na cidade de Queluz no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos na Europa, o palácio foi construído como um recanto de verão para D. Pedro de Bragança, que viria a ser mais tarde marido e rei consorte de sua sobrinha, a rainha D. Maria I de Portugal.

Serviu como um lugar de encarceramento para a rainha Maria I enquanto sua loucura continuou a piorar após a morte de D. Pedro em 1786. Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI, e de sua família. Permaneceu assim até a fuga da família real para o Brasil em 1807, devido à invasão francesa em Portugal.

A construção teve inicio em 1747, tendo como arquiteto Mateus Vicente de Oliveira. Apesar de ser muito menor, é chamado frequentemente de "o Versalhes português". A partir de 1826, o palácio deixou de ser o predileto pelos soberanos portugueses. Em 1908, tornou-se propriedade do Estado. Após um grave incêndio em 1934, o qual destruiu o seu interior, o Palácio foi extensivamente restaurado e, hoje, está aberto ao público como um ponto turístico.

Uma das alas do Palácio de Queluz – o Pavilhão de Dona Maria – construído entre 1785 e 1792, é hoje um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal.

  • Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.


História
Deve-se a D. Pedro III a iniciativa da construção, no século XVII. As obras começaram em 1755. O teatro real deste palácio, veio a ser inaugurado em 17 de dezembro de 1778 (1º aniversário da coroação da Rainha).

Destaca-se, para além do valor arquitetônico e patrimonial, a beleza dos jardins e a larga extensão de mata que o cerca.


Foi residência real e hoje tem vocação turístico-cultural. Os traços arquitetônicos salientam os estilos: 1. barroco, 2. rococó e 3. neoclássico. O palácio se organiza genericamente em L, enquadrando os jardins por meio de várias alas.



  1. Do lado externo, o palácio abre 2 braços curvos.
  2. No lado dos jardins, é visível a articulação das várias fachadas de aparato, nomeadamente a que enquadra o Jardim de Netuno ou Jardim Grande.
  3. No piso térreo, merece destaque o corpo central de 2 andares, firmado por portas e janelas de sacada.
  4. A fachada de cerimônia virada ao Jardim dos Azereiros ou Jardim de Malta, é constituída por 3 corpos.
  5. O desnível entre os jardins e o parque perde relevo perante a sequência de terraços e galeria porticada por pares de colunas toscanas, rematada por uma monumental escadaria.
  6. No interior, a organização dos compartimentos processa-se em linha.
  7. A decoração de algumas salas é digna de realce, sendo constituída por pinturas e afrescos (Sala das Açafatas), revestimento a espelhos, estuque e talha dourada (Toucador da Rainha, Sala do Trono), parquet de madeiras exóticas (Sala D. Quixote) ou azulejos (Corredor das Mangas).
  8. Os jardins são ornamentados por estátuas.

A chamada Quinta de Queluz – que anteriormente pertenceu ao marquês de Castelo Rodrigo, passou para posse real em 1654 e foi incorporada na Casa do Infantado. O palácio começou a ser construído em 1747. Daí até finais do século XVIII o edifício ganhou os contornos que apresenta hoje, nomeadamente com o marcado revestimento azulejar e a construção de sumtuosos jardins. No jardim chegou a existir uma pequena praça de touros, que viria a desaparecer.

A primeira fase de construção do jardim terminou em 1786. Oito anos depois, o palácio tornou-se oficialmente residência oficial da Família Real Portuguesa. Nele nasceu D. Pedro IV de Portugal (ou D. Pedro I do Brasil), em 12 de outubro de 1798. Quando da partida dos reis para o Brasil, em 1807, grande parte do recheio do palácio foi despojado. Em 24 de setembro de 1834, já como rei de Portugal (Pedro IV), Pedro I do Brasil viria a falecer no mesmo quarto em que nascera. A partir desta data entrou em declínio, até que em 1908 o rei D. Manuel II o cedia à Fazenda Nacional.

No ano de 1934 seria este palácio vítima de um violento incêndio que o destruiria parcialmente, entrando novamente em fase descendente. A 19 de dezembro de 2001 reabriu ao público a Sala de Música com um recital de Christiano Holtz, no restaurado Pianoforte Muzio Clementi, pertencente à coleção de instrumentos musicais do Palácio de Queluz.

Origem: Wikipédia



Doado ao Estado em 1908, abriu como Museu de Artes Decorativas em 1940, exibindo atualmente em ambientes de época coleções de mobiliário, pintura, cerâmica, ourivesaria, escultura e tapeçaria, provenientes na sua maioria da Casa Real. Desde 1957, o Palácio de Queluz é também Residência Oficial de Chefes de Estado. Instituto dos Museus e da Conservação - Palácio Nacional de Queluz

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(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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