O Château de Chaumont-sur-Loire é um palácio francês localizado nas margens do Rio Loire, na comuna de Chaumont-sur-Loire, departamento de Loir-et-Cher, entre Amboise e Blois. Fica situado sobre o último rio selvagem da Europa, recentemente inscrito no Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
História
No século X, Eudes I, Conde de Blois, mandou construir uma fortaleza para proteger a cidade de Blois dos ataques do Condes de Anjou.
Luís XI mandou queimar e arrasar Chaumont, em 1455, para punir Pedro de Amboise por este se ter revoltado contra o poder Real quando da "Liga do Bem Público". Depois disso, o filho de Pedro, Carlos I de Amboise, procedeu à reconstrução do château entre 1465 e 1475, edificando a ala norte (face ao Loire) atualmente desaparecida.
De 1498 a 1510, Carlos II de Chaumont de Amboise, ajudado pelo seu tio, o Cardeal Jorge de Amboise, prosseguiu a reconstrução, num estilo já marcado pelo Renascimento, conservando totalmente a aparência geral fortificada.
Em 1560, o Château de Chaumont-sur-Loire foi comprado por Catarina de Médici, um ano após o falecimento do seu marido, o Rei Henrique II. A Rainha recebeu numerosos astrólogos no palácio, entre os quais Nostradamus. Depois de um curto período, Catarina forçou Diane de Poitiers, amante de Henrique II durante muito tempo, a trocar o Château de Chenonceau pelo Château de Chaumont. No entanto, Diane de Poitiers viveu pouco tempo em Chaumont.
Em 1750, Jacques-Donatien Le Ray comprou o palácio como casa de campo, tendo lá estabelecido uma fábrica de vidros e cerâmicas. Foi considerado o "Pai (francês) da Revolução Americana", pois adorava a América. Benjamin Franklin chegou a ser um hóspede no Château de Chaumont-sur-Loire. No entanto, em 1789, o Novo Governo Revolucionário da França desapropriou Ray, incluindo o seu amado Château de Chaumont.

Construção
Este palácio de estrutura medieval foi, efetivamente, construído no século XV. As alas norte e oeste foram edificadas entre 1469 e 1481. As torre são maciças e dotadas de balcões defensivos e caminhos de ronda. A porta de entrada é precedida por uma dupla ponte levadiça e rodeada por duas grandes torres redondas. A construção foi retomada, em 1501, por ordem de Carlos II de Amboise, senhor de Chaumont, e depois continuada pelo seu tio, O Cardeal Jorge de Amboise, ministro de Luís XII.
Hoje
O Château de Chaumont-sur-Loire e o Conservatório Internacional de Parques e Jardins estão reunidos. Formam o domínio de Chaumont-sur-Loire e as suas progamações culturais tornam-se complementares.
O Conservatório Internacional dos Parque e Jardins e da Paisagem de Chaumont-sur-Loire (CIPJP) e o Centro dos Monumentos Nacionais decidiram juntar os seus meios para assegurar a gestão e a animação cultural do Château de Chaumont-sur-Loire.


Fonte: Wikipédia
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