quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Castelo de Het Loo

Het Loo é um palácio dos Países Baixos localizado nas proximidades de Apeldoorn. A antiga residência Real começou a ser construída em 1684 para Guilherme III de Orange, e para a sua consorte, Maria II de Inglaterra, os quais se tornaram Rei e Rainha da Inglaterra em 1689. Durante mais de três séculos, Het Loo serviu de residência de Verão à Casa de Orange, cujos membros se tornaram na Família Real holandesa.


História
A arquitetura barroca holandesa de Het Loo toma providências para minimizar a grande extensão da sua construção, tão enfática no Château de Versailles, de forma a apresentar-se, apenas, como a elegante residência de um cavalheiro. Na sua carreira militar e diplomática, Guilherme de Orange foi o oponente europeu de Luís XIV de França, o comandante das forças combinadas contra o poder absoluto do Catolicismo Romano.

Het Loo não foi concebido como um mero palácio, mas sim como um refúgio, ou "casa de recreio". Todavia, está situado entre "entre pátio e jardim" como o Château de Versailles e os seus imitadores, e até mesmo como muitas casas particulares de Paris.

O pátio de honra, com pavimento seco e coberto de gravilha, levemente escondido da estrada por um gradeamento em ferro forjado, é domesticado por um tradicional relvado bordejado por buxos, o doce toque de uma cruz num círculo que se deseja encontrar num jardim burguês. Os volumes do palácio são ritmicamente quebrados na sua aglomeração. Estes desenvolvem-se simetricamente, expressando os papéis subordinados dos seus usos e ocupantes, ao ponto de os anexos finais, nos planos de Marot, se estenderem ao longo do caminho público, como uma estrada bem feita e deliciosamente regular.


Jardins
O "Grande Jardim" fica privadamente nas traseiras. Este Jardim Barroco holandês, quando chamado de Versailles da Holanda deixa em evidência mais diferenças que semelhanças com o modelo francês, embora ainda se mantenha na fórmula barroca geral estabelecida por André Le Nôtre:
  • perfeita simetria, esquema axial com passeios irradiantes cobertos de gravilha, parterres com fontes, tanques e estátuas.


O jardim principal, com conservadores canteiros retangulares em vez de outros com formas mais elaboradas, é um espaço fechado por passeios elevados, tal como um jardim renascentista, pregueado nos bosques para divertimento privado. Não é o jardim de um Rei, mas de um stathouder (governantes dos países baixos durante a ocupação espanhola). No seu extremo, uma sombreada passadeira de árvores esconde a vista central. As laranjeiras colocadas em caixas de madeira e abrigadas, durante o inverno, numa orangerie, um elemento presente em todos os jardins da época, têm um duplo significado para a Casa de Orange.

Fora do jardim existem algumas alamedas lineares, para permitir a perseguição da caça em carruagem ou, simplesmente, pelo aparato proporcionado por uma avenida deste gênero. O patrono dos jardins do Rei-Sol era Apolo. Pedro o Grande optou por Sansão saltando das garras do leão heráldico da Suécia. Guilherme III de Orange escolheu Hércules.

No século XVIII, o jardim barroco de Guilherme III foi varrido para dar lugar a um parque paisagístico ao gosto inglês.


Atualidade
Em 1960, a Rainha Guilhermina declarou que quando morresse o palácio iria para a posse do Estado. Isso aconteceu em 1962, quando Guilhermina morreu no interior do próprio palácio. Depois de um cuidado restauro, o palácio acolhe, atualmente, um museu nacional e biblioteca dedicados à Casa de Orange-Nassau na história dos Países Baixos. Het Loo também abriga o Museum van de Kanselarij der Nederlandse Orden (Museu da Chanceleria das Ordens de Cavalaria Neerlandesas). Livros e outro material relacionado com decorações e medalhas formam uma seção separada da biblioteca.

Os jardins perdidos de Het Loo foram totalmente restaurados a partir de 1970, a tempo de celebrar o tricentenário do palácio, em 1984. Os seus novos trabalhos de tijolo, rede e ornamentos encontram-se tão em bruto como devem ter estado em 1684, devendo amadurecer e suavizar com o passar do tempo.





Fonte: Wikipédia

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Benção


"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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