quarta-feira, 20 de maio de 2009

Imperatriz Messalina


Filha única de Domícia Lépida e de Valério Messala. Viveu entre os anos de 25 e 48 d.C, numa Roma devastada por intrigas, corrupção e sexo. Casou-se muito jovem, aos 14 anos com Cláudio, que tinha quase 50 anos e podia ser seu pai ou até avô, tiveram 2 filhos: Claudia Otávia mais velha, e Britânico César. Messalina: olhos grandes e brilhantes, um rosto mais estreito do que a média, com pômulos levemente corados no alto das faces, um nariz fino e muito bem desenhado, e uma boca nem grande nem pequena demais, com lábios perfeitamente delineados.






Messalina tinha grandes objetivos e absolutamente nenhum escrúpulo. Arrumou com isso poderosos inimigos e acabou descuindando-se deles quando se apaixonou pelo senador Caio Sílio. Um plano foi traçado e desenvolvido por ela e seus amigos mais íntimos para colocar seu amado como Imperador de Roma. Um plano aceitável mesmo que ainda em estágios iniciais. Nesse círculo de amigos encontravam-se homens de famílias patrícias e senatoriais. A conspiração foi desvendada por Narciso, o secretário de Cláudio. Messalina, Caio Sílio e os outros conspiradores foram presos e condenados à morte, Caio Sílio foi o primeiro a morrer.

No ano de 48, Messalina, nos jardins da casa de sua mãe, Domícia Lépida, soube de sua sentença de morte por crime de bigamia. À jovem de aproximadamente vinte e cinco anos cabia o direito ao suicídio. Não conseguiu, no entanto, tirar sua vida própria, vindo a ser executada, em seguida, por um pretor. Depois da sua morte, Cláudio casou com a sobrinha, Agripina, "a Jovem", a quem ela imediatamente convenceu a adotar seu filho Nero já com 13 anos. Otávia filha do imperador com Messalina, foi prometida em casamento a Nero, que quando assumiu o império no seu primeiro ano de reinado, mandou assassinar Britânico, irmão de Otávia.


A morte de Messalina não fez realmente falta a ninguém. Aqueles que lhe eram mais próximos foram levados à morte juntamente com ela. Seu relacionamento com Cláudio já se limitava, à participação em uma ou duas refeições conjuntas. Britânico e Otávia, na época com sete e oito anos, já se haviam acostumado a ficar sem ver a mãe durante dias inteiros e as escassas visitas que ela lhes fazia se vinham tornando cada vez mais curtas.




Messalina assumiu o maior posto de uma mulher romana com uma idade inferior a 20 anos. Não fica isenta de culpa de seus atos, se é que os praticou, isto não a torna uma santa. A caricatura que se faz de Messalina, que suportou, ao longo da história, nomes depreciativos dos mais diversos (desde ninfomaniaca, prostituta e meretrix augusta, envolta em politicagem, ambiciosa, etc.), diversas mulheres, ao longo da história, receberam alcunhas que nem sempre (ou quase nunca) refletiam sua pessoa, enfim, figuras controversas (já que não ajustadas no padrão social da época) com imagem distorcidas por pessoas com interesses opostos. A história é escrita por quem vence a guerra.

Fonte: Wikipédia e 'Messalina, a imperatriz lasciva' de Siegfried Obermeier

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"Que o caminho seja brando a teus pés, O vento sopre leve em teus ombros.Que o sol brilhe cálido sobre tua face, As chuvas caiam serenas em teus campos. E até que eu de novo te veja.... Que Deus te guarde na palma de Sua mão."
(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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