sábado, 16 de maio de 2009

Imperatriz Teodora de Bizancio






Teodora (c. 500 – 28 de junho de 548) foi imperatriz do Império Bizantino e esposa do imperador Justiniano I. Junto com o marido, ela é santa da Igreja Católica Ortodoxa, comemorada dia 14 de novembro.






Teodora nasceu na mais baixa classe da sociedade bizantina, filha de Acácio, um tratador de ursos do circo. Muitas informações desta primeira parte de sua vida vêm da 'História Secreta de Procópio', publicada postumamente. Críticos de Procópio (cujo trabalho revela um homem seriamente desiludido com seus governantes) têm diminuído seu trabalho como parcial, inventivo e pornográfico, mas não têm sido capazes de desacreditar fatos que ele apresenta. Por exemplo, as fontes não desmentem que Teodora surgiu como atriz cômica no teatro burlesco, e que seu talento tendia para o que chamaríamos comédia física. Enquanto seu avanço na sociedade bizantina subia e descia, ela fez uso de cada oportunidade. Ela tinha admiradores. Procópio escreveu que ela era uma cortesã e foi por pouco tempo amante de Hecébolo, o governador de Pentápolis, de quem ela teve seu único filho, um menino. Procópio também cita repetidamente sua falta de vergonha e menciona um número de cenas para demonstrá-la, e também o baixo conceito que ela tinha por parte da sociedade respeitável.

Alguns acadêmicos acreditam que, algum tempo antes de encontrar Justiniano, ela se tornou adepta do monofisitismo, seita do Cristianismo, que pregava que Cristo era de natureza divina, permanecendo fiel a esta crença até a morte. Outros, em vez disso, argumentam que sua associação com o monofisitismo era principalmente porque Justiniano a pôs responsável pela reunião dos monofisistas. Mas provavelmente, ela teve um importante papel nos esforços de Justiniano para reconciliar os monofisistas e a ortodoxia.

Em 523 Teodora casou-se com Justiniano, o magister militum praesentalis em Constantinopla. Com sua ascensão ao trono imperial romano em 527 como Justiniano I, ele a fez imperatriz consorte, e aparentemente a tornou parceira efetiva no exercício do poder. Isto provou ser uma sábia decisão. Uma mulher de vontade férrea, ela mostrou um notável talento para governar. Na Revolta de Nika de 532, seu conselho e liderença por uma forte (e militante) resposta provocou o fim do motim e provavelmente salvou o império. Um oficial de seu tempo, Joannes Laurentius Lydus, citou que ela era "superior em inteligência a qualquer homem".

Alguns acadêmicos acreditam que Teodora foi em Bizâncio a primeira proponente - e, conforme Procópio, praticante - do aborto; ela convenceu Justiniano a mudar a lei que proibia os homens nobres de casar com mulher de classes mais baixas. Teodora também advogou outros direitos pelas mulheres: 
  • a não serem assassinadas por adultério
  • de serem socialmente apoiadas, ajudando o avanço de proteções a elas 
  • auxílio para prostitutas e mulheres abandonadas à miséria 
  • tal como estabelecendo casas para ex-prostitutas 
  • garantindo às mulheres maiores direitos em casos de divórcio 
  • permitindo às mulheres possuir e herdar propriedades 
  • defendendo pena de morte para estupro 
Coisas que elevaram o status das mulheres bem acima do comum na parte ocidental do império.

Havia rumores de cárceres privados em seus quartéis para pessoas que ela desaprovava e desapareciam para sempre, embora tais rumores possam ser encontrados em relação a quase qualquer figura da realeza. Mais específica é a história de como ela abrigou um patriarca deposto for 12 anos sem que ninguém o soubesse.

Teodora morreu de algum tipo de câncer antes dos 50 anos, 20 anos antes da morte de Justiniano. Deve ser observado que não há nenhum documento que sugira que ela tenha morrido de câncer. Enterrada na Igreja dos Santos Apóstolos, um dos mais esplêndidos templos que o imperador e a imperatriz construíram em Constantinopla. Ambos, são representados em belos mosaicos que ainda existem na Basílica de São Vital em Ravenna, os quais foram completados um ano antes de sua morte.



Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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(Uma antiga bênção Irlandesa)
 
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